Principal representante do idealismo alemão, Georg Wilhelm Friedrich Hegel nasceu em 27 de agosto de 1770. Ele se empenhou em reconsiderar a relação do pensamento com o mundo externo, buscando uma forma de superar a dicotomia posta pela subjetividade moderna entre o sujeito e o objeto, entre o homem e o mundo.
Entre os filósofos desse movimento, estão, Immanuel Kant, Johan Gottlieb Fichte, George Wilhelm Friedrich Hegel e Friedrich Wilhelm Joseph Schelling, dentre estes, o que mais se destacou foi Immanuel Kant, que foi responsável por desenvolvê-lo na Alemanha.
Essa posição idealista de Hegel é a sua visão filosófica da racionalidade, em que o real não é um algo inteiramente outro da razão, mas, pelo contrário, o seu ser-outro, daí que, para Hegel, mesmo que pareça difícil compreender, a realidade como realização é sempre racional.
Raphael Feliciano: Hegel foi um filósofo nascido em 27 de agosto de 1770 em Stuttgart, Alemanha. É tido como o nome mais conhecido do chamado “idealismo alemão”, movimento intelectual que também contou com Schelling e Fichte.
O pensamento filosófico de Hegel é um sistema complexo de unidades no qual a mesma estrutura processa-se em áreas diferentes do conhecimento. Hegel, como um grande filósofo sistemático, aplica as mesmas categorias aos mais variados problemas. Sua dialética tríade domina sua forma de apresentar e superar os mesmos.
O idealismo Hegeliano é uma maneira de explicar que as coisas reais que existem são determinadas por uma ideia universal anterior. Hegel é reconhecido enquanto um idealista, mas não foi ele o primeiro e nem o único a tentar explicar que as ideias são anteriores às coisas, como fez Platão.
O idealismo platônico consiste, basicamente, em uma distinção entre conhecimento sensível, inferior e enganoso, que seria obtido pelos sentidos do corpo, e conhecimento inteligível, superior e ideal, que acessaria a verdade sobre as coisas.
Segundo os estudiosos, Hegel criou a base lógica sobre a qual Karl Max trabalhou para criar o Marxismo. Hegel afirmava que as concepções filosóficas do passado eram sem vida, não históricas e tendenciosas, razão pela qual defendeu a forte ligação entre História e Filosofia.
Em contraste com o materialismo, o idealismo afirma a primazia da consciência como a origem e o pré-requisito dos fenômenos materiais. De acordo com essa visão, a consciência existe antes e é a pré-condição da existência material. A consciência cria e determina o material e não vice-versa.
Platão concebe Deus como "artífice do mundo", porém com um poder limitado pelo modelo que ele imita: o mundo das ideias ou das realidades eternas. Já Aristóteles considera que Deus é o "primeiro motor" ao qual necessariamente se filiava a cadeia de todos os movimentos, pois tudo o que se move é movido por outra coisa.
“O Deus de Hegel não é o todo alheio, mas o todo dos todos, o universal que englobe toda a alteridade e toda a diferença.” Similarmente ao que se observa desde a Fenomenologia do Espírito, a totalidade hegeliana é a unidade imanente dos particulares.
Para Marx, o idealismo está apenas no plano ideal e não consegue concretizar nada que de fato modifique a sociedade. A pretensão desse autor era promover uma revolução social que subvertesse a ordem vigente de poder da classe dominante sobre a classe dominada.
348/347 a.C. Platão era um racionalista, realista, idealista e dualista e a ele tem sido associadas muitas das ideias que inspiraram essas filosofias mais tarde. Foi o inovador do diálogo escrito e das formas dialéticas da filosofia. Platão também parece ter sido o fundador da filosofia política ocidental.
Isso porque Hegel, grosso modo, era idealista, isto é, via a Razão como determinante da realidade objetiva, enquanto Marx era materialista e pensava justamente o contrário: que era o mundo material que condicionava a ideia que fazíamos dele.
O idealismo transcendental kantiano é a concepção de um sistema dado como síntese e superação das duas correntes da filosofia, racionalismo e empirismo. O pensamento de Kant é uma etapa decisiva. Sua fecundidade está longe de esgotar-se e foi ponto de partida para a filosofia moderna.
Georg Wilhelm Hegel pensava que a consciência deveria passar por uma série de desenvolvimentos para superar as contradições percebidas em conceitos que seriam aparentemente opostos; buscou uma interpretação racional da multiplicidade sensível, tentando enxergar no finito o que havia de absoluto.
Infelizmente Hegel tem sido rotulado como ateu ou até panteísta, o que nos parece de certo modo uma conclusão apressada, pois, na verdade, sua compreensão do papel da religião leva muitas vezes a certas dúvidas e incompreensões dado o caráter enigmático de certas afirmações do filósofo.