As palavras e as coisas. Livro “As Palavras e as Coisas” de Michel Foucault. Clique aqui e compre o livro. O livro que tornou Foucault famoso, Les Mots et les Choses (As Palavras e As Coisas), é de muitas maneiras uma interpolação peculiar no desenvolvimento de seu pensamento.
Um bom lugar para começar, na minha opinião, é "A Ordem do Discurso", que foi sua aula inaugural no Collège de France em 1970. É bastante curto, não muito denso e oferece uma visão geral de como ele usa e estrutura seu conceito de discurso, que (pelo menos para sua obra posterior) é um conceito muito central.
A dificuldade de Foucault varia substancialmente entre suas obras. Seus livros anteriores são escritos em um estilo muito mais obscuro e teórico, sendo os menos acessíveis. Seus livros posteriores são significativamente mais claros.
O interesse de Foucault é o poder onde ele se manifesta, ou seja, é o micropoder que se exerce (não que se detém) e que se distribui capilarmente. Importa realçar a positividade do poder, entendida como propriedade de produzir alguma coisa.
O melhor livro de introdução ao pensamento de Michel Foucault
Como se lê Michel Foucault?
Paul-Michel Foucault (pronúncia em francês: [miʃɛl fuko]); (Poitiers, 15 de outubro de 1926 – Paris, 25 de junho de 1984) foi um filósofo, historiador das ideias, teórico social, filólogo, crítico literário e professor da cátedra História dos Sistemas do Pensamento, no célebre Collège de France, de 1970 até 1984 (ano ...
Em Vigiar e Punir, Michel Foucault mostra por que a Justiça deixou de aplicar torturas mortais e passou a buscar a "correção" dos criminosos. Embora esteja longe de ser um romance, o livro Vigiar e Punir começa com uma narrativa eletrizante, capaz de revirar os estômagos mais sensíveis.
A filosofia de Foucault pode ser caracterizada por três fases: arqueológica, genealógica e ética. A fase arqueológica do saber inaugura sua ruptura com a tradição filosófica, uma tradição de dualidade entre linguagem e discurso. O saber representado pelas ciências do homem, e o poder pelas relações históricas.
Ela é a crítica dos limites e possibilidades do sujeito de conhecimento. O fio condutor do pensamento de Foucault também é a problemática da verdade. No entanto, trata-se de tomar distância dos privilégios do sujeito de conhecimento para debruçar-se na produção histórica da verdade.
Por isso, Cascais (1993) denomina arqueogenealogia o método que Foucault usa “para analisar o que se designa como 'o sujeito', indaga as formas e as modalidades da relação a si pelas quais o indivíduo se constitui e se reconhece como sujeito, nos dois últimos volumes da História da sexualidade” (p. 78).
Sua ideia é questionar as verdades que se dizem universais e mostrar como todo pensamento está submetido ao seu tempo e espaço. Foucault trabalha para mostrar como a universalidade do homem é falsa, e criada através de mecanismos de poder que se afirmam cotidianamente em nossos corpos.
"Vigiar e Punir: Nascimento da Prisão" ("Surveiller et punir: Naissance de la prison"): Este livro é frequentemente recomendado como uma introdução ao pensamento de Foucault.
Acreditava ser possível a luta contra padrões de pensamentos e comportamentos, mas impossível se livrar das relações de poder. Foucault trata principalmente do tema poder, que para ele não está localizado em uma instituição, e nem tampouco como algo que se cede, por contratos jurídicos ou políticos.
Em seu livro “Vigiar e Punir”, Foucault caracteriza o panoptismo como um poder na forma de vigilância individual e contínua, com intuito de controle, castigo e recompensa, e também como forma de correção.
As principais obras de Michel Foucault são: História da loucura: tenta entender a loucura e a abordagem dos psiquiatras e manicômios até o século XX. As palavras e as coisas: analisa o modo como as ciências constituem-se e modificam-se, partindo inicialmente da linguagem.
Ele propõe uma nova política da verdade que permeie não somente o campo da produção do conhecimento, mas também o da prática e o da militância política. A aposta de Foucault é na desestabilização contínua das relações de poder.
Seguindo a lógica hobbesiana, Foucault concebia a ideia de violência exercida pelas corporações sobre os trabalhadores; da violência dos homens sobre as mulheres no patriarcado; e da violência dos brancos sobre os negros através do racismo estrutural.
Qual foi a teoria que Foucault defendeu no livro Vigiar e Punir?
Em Vigiar e Punir, Michel Foucault analisa a evolução da punição no Ocidente, desde a Idade Média até o século XIX. Ele argumenta que a pena, ao longo do tempo, deixou de ser um espetáculo público de violência para se tornar uma forma de controle e disciplina. O livro é dividido em três partes.
Um de seus conceitos mais notórios chama-se biopoder. Em resumo, biopoder refere-se a uma técnica de poder que busca criar um estado de vida em determinada população para produzir corpos economicamente ativos e politicamente dóceis.
Um compilado de analises gerais do grande filósofo Michel Foucault, Microfísica do poder reúne a partir de diversas peças cientificas análises e contextos essenciais para entender as dinâmicas de poder na sociedade e todas as suas nuances.
Foucault conclui que a sociedade punitiva moderna é baseada na vigilância generalizada, uma vigilância preventiva de delitos que tem como consequência a necessidade da punição do inimigo da sociedade.
Daniel Defert (10 de setembro de 1937 — 7 de fevereiro de 2023) foi um ativista francês anti-AIDS e presidente fundador (1984-1991) da primeira associação francesa contra a AIDS, chamada AIDES. Ele fundou a associação após a morte de seu companheiro, o filósofo francês Michel Foucault.
O filósofo francês Michel Foucault (1926-1984) cunhou os conceitos de biopoder e de biopolítica, citados pelo sociólogo e economista Francisco de Oliveira em sua análise sobre o Bolsa-Família, programa de transferência de renda do governo de Luiz Inácio Lula da Silva.