De acordo com o Comitê Internacional de Padronização em Hematologia (ICSH), abaixo dos 50 anos, o valor de referência do VHS nos homens é de até 15 mm/h e nas mulheres, 20 mm/h.
Resultado de VHS maior que 100mm/h geralmente está associado a infecção, câncer ou doenças inflamatórias do tecido conjuntivo, nesta ordem. Nestes casos, a taxa de falso-positivo é muito pequena, e a especificidade do teste é elevada. Em menos de 2% dos pacientes com VHS muito elevada nenhuma causa é encontrada.
Para análise do resultado, considere que para homens com menos de 50 anos o valor normal de VHS é de até 15mm/h e para homens acima de 50 anos o valor de referência é de até 30mm/h.
Com uma pequena amostra de sangue é possível identificar alterações que podem indicar um estado inflamatório no corpo. Neste artigo, você vai ler: O valor de referência normal para o VHS é de até 15 mm para homens e até 20 mm para mulheres.
Um resultado de VHS elevado merece atenção e investigação adicional, especialmente se acompanhado por sintomas como febre, perda de peso inexplicada, dor, cansaço ou outros sinais de doença. Valores significativamente altos podem indicar processos inflamatórios graves ou doenças crônicas.
Exame de VHS (Velocidade de Hemossedimentação): o que é, para que serve? | Prof. Dr. Victor Proença
Quanto é um VHS alto?
De acordo com o Comitê Internacional de Padronização em Hematologia (ICSH), abaixo dos 50 anos, o valor de referência do VHS nos homens é de até 15 mm/h e nas mulheres, 20 mm/h. Acima dos 50 anos, o resultado sobe respectivamente para 20 mm/h em homens e 30 mm/h em mulheres.
Fator Reumatoide alto: o que pode ser? Níveis elevados de FR no sangue podem indicar a presença de artrite reumatoide – mas essa não é a única condição que provoca esse aumento. Em outras doenças autoimunes, o FR elevado também pode estar presente.
Atualmente, os valores do exame VHS na primeira hora são os de maior importância, por isso são os mais utilizados. Quando mais intensa a inflamação, mais o VHS pode se elevar, sendo que as doenças reumatológicas e câncer podem causar inflamações tão graves que são capazes de aumentar o VHS acima de 100 mm/h.
Entre os tipos de câncer que alteram o VHS, deixando-o elevado, estão os linfomas, como o linfoma de Hodgkin, e os cânceres hematológicos, como a leucemia. Além disso, cânceres de pulmão, mama e rim também podem causar esse aumento nos índices.
Valores abaixo de 20 UI/mL são considerados normais, mas cada laboratório pode ter uma faixa de referência um pouco diferente. Quando o nível de fator reumatoide está acima da faixa de normalidade, o resultado é considerado “positivo”, o que pode sugerir a presença de uma doença autoimune ou inflamatória.
Idade avançada, gravidez, período menstrual, obesidade, erro de coleta ou diluição, entre outros, podem causar alteração no resultado do exame. Alguns medicamentos e suplementos têm sido descritos como responsáveis pela elevação deste exame.
De acordo com o Comitê Internacional de Padronização em Hematologia (ICSH), abaixo dos 50 anos, o valor de referência do VHS nos homens é de até 15 mm/h e nas mulheres, 20 mm/h. Acima dos 50 anos, o resultado sobe respectivamente para 20 mm/h em homens e 30 mm/h em mulheres.
Nota: VHS elevado com PCR normal provavelmente é falso positivo (excessão clássica: Lúpus Eritematoso Sistêmico). Mais recentemente, um terceiro marcador, a Procalcitonina, tem se destacado como biomarcador de diagnóstico e prognóstico em sepse grave e choque séptico, com maior sensibilidade.
Um valor elevado de VHS pode indicar a presença de doenças que causam inflamação, como: Infecções bacterianas ou virais; Doenças autoimunes, como artrite reumatoide e lúpus; Cânceres, como linfomas e mielomas múltiplos.
O que acontece quando a hemossedimentação está alta?
Quando se apresenta moderadamente elevada ocorre com inflamação, mas também em anemia, infecção, gravidez e idade avançada. A VHS muito elevada geralmente tem uma causa óbvia, como infecção grave, marcada por aumento de globulinas, polimialgia reumáticaou arterite temporal.
Em pacientes com câncer, algumas alterações no hemograma são mais comuns e podem indicar a presença da doença. Entre essas alterações, destacam-se a anemia, a leucopenia (diminuição na contagem de glóbulos brancos) e a trombocitopenia (diminuição na contagem de plaquetas).
Qual exame de sangue detecta inflamação nas articulações?
Alguns desses exames servem para avaliar o grau de inflamação e são chamados provas de atividade inflamatória. Os mais utilizados são a velocidade de hemossedimentação (VHS) e a dosagem da proteína C reativa (PCR), realizados em amostras de sangue.
Uma das principais causas de alteração na hemossedimentação são inflamações e infecções no organismo, principalmente, bacterianas. Mas elas não são a única causa: artrite, doenças autoimunes, alterações hormonais, uso de medicamentos e até alguns tipos de câncer podem provocar essa alteração.
É o que ocorre em algumas enfermidades autoimunes, como a síndrome de Sjögren – doença em que o sistema imunológico ataca glândulas produtoras de lágrima e saliva, além de poder causar artrite crônica, simulando artrite reumatoide –, a sarcoidose, além de males infecciosos (como a tuberculose) e câncer, entre outras3.
PCR entre 10,0 a 40,0 mg/L: pode ser sinal de infecções mais graves e infecções moderadas, como catapora, COVID-19 ou outra infecção respiratória; PCR superior a 40 mg/L: geralmente indica infecção bacteriana; PCR superior a 200 mg/L: pode indicar septicemia, uma situação grave que coloca em risco a vida da pessoa.
Os marcadores inflamatórios são substâncias ou proteínas no corpo que aumentam em resposta a processos inflamatórios. Alguns exemplos de marcadores inflamatórios incluem a proteína C-reativa (PCR), a interleucina-6 (IL-6) e o fator de necrose tumoral alfa (TNF-alfa).
No caso de ter sido feito o teste de Waaler-Rose ou a prova do látex, o resultado é dado em forma de título, sendo considerado normal um título de até 1:20. No entanto, resultados superiores a 1:20 não indicam necessariamente artrite reumatoide, devendo o médico solicitar outros exames.
Qual o remédio mais moderno para artrite reumatoide?
Trata-se do Xeljanz (citrato de tofacitinibe), indicado para adultos que tiveram intolerância ou não responderam adequadamente à terapia com DMARDs não biológicos (medicamentos modificadores do curso da doença reumática).