Existem pelo menos 2 espécies de inhame consumidas no Brasil: o cará e o taro. O cará é o mais conhecido e o mais utilizado no preparo de bolos e pães. Esse tipo de inhame pode, sim, ser ingerido cru nos sucos. Porém, o taro não pode, em hipótese alguma, ser consumido cru!
Os bulbos, tanto acima quanto abaixo do solo, têm propriedades tóxicas que os tornam perigosos para o consumo. Consumir esses bulbos pode levar a sangramento gastrointestinal, que pode ser sinalizado por fezes com sangue, cólicas e fraqueza.
Hmm, já bateu a fome por aí? É importante saber que assim com a mandioca, por ser uma raiz, o inhame não pode ser ingerido cru, porque assim apresenta substâncias tóxicas.
Cozimento. Para eliminar as toxinas, basta cozinhar o tubérculo. Lave bem o inhame, coloque-o em uma panela com água morna e sal, e cozinhe até ficar macio. Depois, retire a casca.
Inhame Cru - Mandioca, Batata Doce, Cará - São venenosos?
Como posso identificar se um inhame é taro?
Schott., que é aquela cujo formato lembra uma batata, por ser redonda, mas com a casca mais escura e arroxeada, também é chamada de inhame para quem mora na região Sudeste, mas o nome correto é taro.
“Não é recomendado o consumo de inhame cru, pois ele apresenta um composto chamado de ácido oxálico, que pode causar, em algumas pessoas, coceira e formigamento nos lábios, gargantas e mãos, além de uma sensação de queimação no esôfago e irritação da mucosa intestinal”.
Qual o tipo de inhame que não pode ser consumido cru?
Existem pelo menos 2 espécies de inhame consumidas no Brasil: o cará e o taro. O cará é o mais conhecido e o mais utilizado no preparo de bolos e pães. Esse tipo de inhame pode, sim, ser ingerido cru nos sucos. Porém, o taro não pode, em hipótese alguma, ser consumido cru!
Devido à presença de oxalato e toxinas em sua composição, o inhame deve obrigatoriamente ser cozido antes do início de qualquer preparação. O processo de cozimento ajuda a reduzir os níveis de oxalato e toxinas que podem causar irritação ou desconforto digestivo em algumas pessoas.
Assim como outros alimentos ricos em amido, o inhame é melhor digerido quando cozido, pois as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias são melhor absorvidas pelo organismo.
Existem diferentes tipos de cará, como cará-moela, cará branco, cará roxo e cará-de-espinho, que variam de acordo com o formato e cor da casca e da polpa, podendo ser consumidos cozidos, ou usados em receitas como chips, sopas, purês, pães e bolos.
Entre os nutrientes do inhame, destacam-se a vitamina C, vitamina B6, potássio, magnésio e folato (B9), que desempenham funções cruciais no fortalecimento do sistema imunológico, formação de glóbulos vermelhos, função muscular e saúde cardiovascular.
Os casos de alergia ao inhame são raros, mas quando ocorre, o ideal é excluir da dieta, conforme explicou a nutricionista Thaís Barca ao Paladar. Pessoas com doenças renais também precisam evitar o tubérculo, pois ele contém oxalatos, substâncias que podem contribuir para a formação de cálculos renais.
Ao cozinhar alimentos crus, como leguminosas e vegetais verdes, o teor de oxalato pode ser significativamente reduzido. Métodos de processamento úmidos, como fervura e cozimento a vapor, são eficazes na redução do teor de oxalato devido à sua solubilidade em água e devem ser reforçados.
O inhame cará tem um formato mais alongado e o seu interior é mais esbranquiçado. Ele é indicado para fazer o suco de inhame, pois pode ser consumido cru sem causar problemas para a saúde.
No entanto, o consumo excessivo de beterraba crua pode trazer alguns riscos, principalmente para pessoas com predisposição à formação de cálculos renais. A beterraba crua contém uma substância chamada ácido oxálico, que pode se ligar ao cálcio presente no organismo e formar cristais.
Qual a diferença do inhame cará para o inhame normal?
Cará: O pé do cará é uma trepadeira de cipó e suas folhas são menores. Os tubérculos são gerados debaixo da terra e são ricos em fibras, melhorando o trânsito intestinal, aumentando a saciedade e equilibrando os níveis de colesterol. Inhame: O pé do inhame é menor, mas suas folhas são maiores.
Estudos do grupo indicam que o inhame tem, ainda, efeito preventivo para muitas doenças, como diabetes, hipertensão, controle da hipercolesterolemia e outras propriedades medicinais.