Fundada há mais de meio século, a Igreja Cristã Maranata (ICM) se destaca por algumas características singulares: os pastores são voluntários, e não há cobrança de dízimo em cultos.
Não é o caso, porém, de uma congregação brasileira fundada há 55 anos e que possui hoje mais de 5 mil templos no Brasil e no exterior: a Igreja Cristã Maranata. A ICM redefine o conceito de dádiva religiosa, descartando as usuais práticas de coletas e incentivando um dízimo espontâneo, fruto da convicção de seus fiéis.
Assim como no Brasil, os templos da Igreja Maranata localizados em outros países, como os Estados Unidos, também não coletam ofertas durante os cultos. O pastor Ronildo Scherrer, que atua na Flórida, explica que o dízimo é uma decisão individual e voluntária, baseada na fé.
Uma prática comum das igrejas no Brasil é a cobrança de dízimo e ofertas durante os cultos. A ICM, porém, mudou o conceito entre fé e monetização. Para Gedelti Gueiros, presidente da Igreja Cristã Maranata, a prática precisa acontecer pela fé e não pelo pedido dos pastores.
Também hoje todos são convidados a oferecer, de fato, a décima parte daquilo que ganham, mas isso não é um preceito: ninguém é obrigado e ninguém deve ser constrangido a fazê-lo.
Por que a Congregação Cristã do Brasil (CCB) não cobra dízimo?
Qual a igreja que não paga dízimo?
Fundada há mais de meio século, a Igreja Cristã Maranata (ICM) se destaca por algumas características singulares: os pastores são voluntários, e não há cobrança de dízimo em cultos.
Dessa forma, ela se torna uma dívida. Aquele que não paga seu dízimo porque está endividado deveria perguntar a si mesmo se também não está endividado com o Senhor. O Mestre disse: “Mas, buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justiça, e todas estas coisas vos serão acrescentadas” (Mateus 6:33).
Em nossa igreja nós entregamos o dízimo para o sustento da igreja, como Deus determinou. Reconhecemos que Deus nos dá tudo o que precisamos, então na verdade nós devolvemos a décima parte do que recebemos d'Ele. A Oferta diz respeito a sua generosidade, é tudo aquilo que trazemos além do dízimo.
A organização possui caráter APOLÍTICO. Os membros que porventura venham assumir cargos políticos, se pertencerem ao corpo ministerial, deverão renunciar ao cargo. Outra característica que a CCB possui é ser ANTIDIZIMISTA. Não exige e nem prega o dízimo obrigatório, mas aceita ajuda voluntária dos fiéis.
Não existe salários pros cargos da igreja. O cooperador prega por amor às almas. Porque lá lá não se vende milagres, não cobra dízimo durante os cultos.
A Igreja Universal do Reino de Deus, liderada pelo bispo Edir Macedo, recebeu R$ 33 bilhões somente em doações bancárias, entre 1º de janeiro de 2011 e 31 de julho de 2015. Em valores corrigidos pela inflação, a soma chega a R$ 42 bilhões.
No período em que permanecer como interventor da igreja, o pastor e militar receberá um salário mensal de R$ 24,9 mil. Ele deverá apresentar, até o dia 4 do próximo mês, o primeiro relatório de suas atividades à frente da instituição.
O sistema da Maranata proíbe taxativamente que membros engajados à Instituição não se relacionem espiritual ou sentimentalmente, sob hipótese nenhuma, com pessoas de outras igrejas ou até mesmo cultivem amizades.
A ICM não cobra dízimo nem oferta dos membros durante os cultos — prática que se tornou comum em igrejas neopentecostais. Esse modelo de gestão permite à Maranata usar seus recursos em ações sociais, missões evangelísticas e projetos ambientais.
Ninguém é obrigado a oferecer o dízimo. Ele deve ser doado de boa vontade com a mesma regularidade com que o fiel recebe seus ganhos regulares. Não deve ser taxado como tributo, um alívio para a consciência ou uma contribuição para receber o dobro em diante.
Entendemos que a entrega dos dízimos foi determinada por Deus. Ele nos dá tudo o que precisamos, então na verdade, nós devolvemos a décima parte de tudo que recebemos de Deus. O Dízimo diz respeito a sua fidelidade, é sua atitude adoração a Deus. A OFERTA diz respeito a sua generosidade.
No Evangelho de Mateus, por exemplo, há uma passagem sobre isso. No capítulo 23, Jesus critica aqueles que pagavam o dízimo religiosamente mas deixavam de lado a prática da justiça e da misericórdia. Essa atualização também deixou a questão dos tais 10% muito menos precisa e mais fluida.
A resposta é não. Pois o dízimo não é pagamento. Logo não é uma dívida. Caso você fique desempregado e depois de alguns meses volte a trabalhar, não é obrigatório contribuir com os meses que estava desempregado.
Porque não adianta darmos dízimo ou oferta se não for com alegria, Deus não aceita. Não adianta querer fazer obras e ter disposição, se for tudo com arrogância ou para merecer o céu. Não adianta louvar se não for verdade aquilo que você canta.
Onde está escrito na Bíblia que tem que dar 10% do dízimo?
levítico 27:30 mesmo sendo o dono de tudo, deus confiou ao homem o gerenciamento da terra e dos seus recursos (gênesis 1:28 2:15). os israelitas foram ensinados a adorar a deus com o dízimo, ou seja, 10% de tudo o que se produzia.
A Igreja não diz, em nenhum de seus documentos, a quantia exata a ser oferecida como dízimo. Mas o catecismo diz “conforme as próprias possibilidades”. Isto torna mais grave a obrigação, que repousa sobre a consciência do fiel.
Assim como as religiões, a história do dízimo é antiga e seu surgimento remete desde os tempos de Abraão ainda em Gênesis no Antigo Testamento. A prática é um elemento chave para o sustento da casa e obra de Deus, sendo reconhecida como uma forma de agradecer ao Senhor pela sua bondade.