A inflação mais baixa do período ocorreu no primeiro governo Lula, 5,51%, segundo cálculos do Banco Brasil Plural. O primeiro mandato de Lula teve IPCA médio de 6,43%. Nos dois governos de Fernando Henrique Cardoso, a inflação foi de 9,71% e 8,78%, respectivamente.
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), considerado a inflação oficial do país, teve a menor alta para um mês de janeiro desde 1994, quando foi implantado o Plano Real: 0,16%. Os dados foram divulgados nesta terça-feira 11 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Qual foi a média de inflação no governo Bolsonaro?
A inflação geral também é menor com Lula do que foi com Bolsonaro. Em dois anos, o IPCA médio no país ficou em 4,72%. Em dez anos com Lula, a média foi de 5,57%. Com Bolsonaro, 6,17%.
Embora pareça hoje uma questão superada, a inflação já foi um grande problema no Brasil, quando maltratava bolsos, desgastava a economia e corroía orçamentos. Na década de 80, chegou a superar os 82% ao mês, de acordo com o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo).
Entre 2019 e 2022, preços ficaram mais altos em 26,93%; pandemia foi principal motor de alta. A inflação oficial do país observada entre 2019 e 2022 ficou em 26,93%, no maior patamar para um mandato desde o primeiro governo de Dilma Rousseff, que aconteceu entre 2011 e 2014 (27,03%).
Governo Bolsonaro tem o menor poder de compra no Plano Real
Qual foi a maior inflação da história?
A maior hiperinflação da história foi registrada na Hungria, logo após a Segunda Guerra Mundial, quando sua moeda era o pengő. À época, o país registrou uma taxa de inflação mensal de 41 900 000 000 000 000%, ou 207% ao dia.
Foi responsável por uma expressiva desburocratização e modernização do sistema público, com a digitalização recorde dos serviços públicos federais, através da criação da plataforma digital "gov.br", e posteriormente através da Lei do Governo Digital, dos estados e municípios.
No inicio de 1994, a inflação estava em 40% ao mês, ou três mil por cento ao ano. Os preços subiam sem parar – gasolina, alimentos, prestações... A cada hora o cruzeiro valia menos em relação ao dólar. Era o caos da hiperinflação.
História. Em 19 de maio de 1993, Fernando Henrique Cardoso foi nomeado para o cargo de Ministro da Fazenda pelo Presidente Itamar Franco, assumindo perante o país o compromisso de acabar com a inflação, ou pelo menos reduzi-la. Fernando Henrique ocupava até então o cargo de Ministro das Relações Exteriores.
A Argentina desbancou o Líbano e se tornou o país com a maior inflação do mundo. Os dados do país vizinho haviam sido divulgados no último dia 11 de janeiro e revelaram que a taxa anual de inflação tinha ultrapassado os 211% em 2023 — nível mais alto desde o início da década de 1990.
O Real se desvalorizou durante o governo Bolsonaro?
Internamente, foi o pior desempenho do Real desde 2020 e o terceiro mais expressivo desde 2010, ficando atrás apenas das quedas de 31,98% em 2015, durante o segundo mandato de Dilma Rousseff (PT), e de 22,44% em 2020, no auge da pandemia de Covid-19 durante o governo de Jair Bolsonaro (PL).
Pix é o pagamento instantâneo brasileiro. O meio de pagamento criado pelo Banco Central (BC) em que os recursos são transferidos entre contas em poucos segundos, a qualquer hora ou dia. É prático, rápido e seguro. O Pix pode ser realizado a partir de uma conta corrente, conta poupança ou conta de pagamento pré-paga.
Qual foi a maior inflação já registrada no Brasil?
O IBGE produz e divulga o IPCA, sistematicamente, desde 1980. Entre 1980 e 1994, ano de implantação do Plano Real, o índice acumulado foi de 13 342 346 717 671,70%! A maior variação mensal do IPCA foi em março de 1990 (82,39%), enquanto a menor variação, em julho de 2022 (-0,68%).
A inflação do ano de 2021 foi de 10,06%, tendo o presidente Bolsonaro se apressado em dizer que em 2015 a inflação também havia sido de 10%, comparando seu governo ao de Dilma Rousseff.
A taxa de inflação no Brasil diminuiu para 4,56% em janeiro, em comparação com 4,83% em dezembro de 2024. Taxa de Inflação no Brasil teve uma média de 301,50 por cento de 1980 até 2025, atingindo o pico de 6821,31 por cento em abril de 1990 e o mínimo recorde de 1,65 por cento em dezembro de 1998.
O Plano Real também promoveu a desindexação da economia, isto é, preços e valores não teriam reajuste diário baseado na inflação, uma vez que esse reajuste contínuo era uma das causas da hiperinflação brasileira. A proposta do governo foi desindexar a economia da inflação e indexá-la ao dólar, uma moeda estável.
À época, com uma nota de R$ 1, que hoje até já saiu de circulação, era possível comprar, por exemplo, 10 pãezinhos (que custava cerca de R$ 0,10 cada) ou encher o tanque do carro desembolsando apenas R$ 0,55 pelo litro da gasolina (veja abaixo a lista com o que era possível comprar com R$ 1).
Isso aconteceu entre 1994 e 1999, quando o governo passou a controlar artificialmente a cotação da moeda norte-americana para estabilizar a economia do país, recém-saída de uma hiperinflação. Quando o Plano Real foi criado, em 1º de julho de 1994, R$ 1 valia exatamente US$ 1.
Folha de S. Paulo - Anos FHC registram a menor inflação da história do Brasil - 18/10/2002. A inflação registrada no Brasil durante o governo Fernando Henrique Cardoso foi a mais baixa já medida pelos índices de preços brasileiros.
Há exatamente três décadas, o cruzeiro real, uma moeda corroída pela hiperinflação, dava lugar ao real, que estabilizou a economia brasileira. Uma aposta arriscada que envolveu uma espécie de engenharia social para desindexar a inflação após sucessivos planos econômicos fracassados.
Uma nova moeda surgiu, o Cruzado Novo, mas as medidas não foram suficientes para a estabilidade econômica, já que não houve mudanças estruturais na economia, e em março de 1990 a inflação alcançou o recorde 84,23% ao mês e um índice acumulado nos doze meses anteriores de 4.853,90%.
Quais obras o Governo Bolsonaro entregou em 3 anos?
Das 4,2 mil obras, 61 foram Estação Cidadania, representando um repasse de R$ 217,22 milhões. Os valores superam o efetivado em todos os anos anteriores. O acumulado no triênio é maior, inclusive, que os quatro anos de todas as gestões anteriores. O ano de 2021 terminou com recorde absoluto.
Desde 2011 até 2020, a indústria perdeu 9.579 empresas, ou 3,1% do total, aponta a Pesquisa Industrial Anual (PIA): Empresa e Produto 2020. Apenas entre o primeiro e o segundo ano de Bolsonaro (2019/2020), 2.865 empresas encerraram as atividades enquanto Guedes cortejava seus pares no mercado financeiro.
Além do PDC, foi filiado a outros oito partidos ao longo de sua carreira política: PPR (1993–95), PPB (1995–2003), PTB (2003–2005), PFL (2005), PP (2005–2016), PSC (2016–2017) e o PSL (2018–2019), Lideranças do PSC, entre elas o presidente da sigla Pastor Everaldo anunciaram Bolsonaro como pré-candidato à presidência ...