No dia 24 de janeiro de 1835, trabalhadores africanos escravizados ocuparam Salvador (BA) enfrentando, durante mais de três horas, civis e soldados coloniais na revolta que ficou conhecida como a mais importante rebelião urbana de escravizados do Brasil.
A Revolta da Chibata foi um movimento social de grande importância para a história do Brasil, porque empodera aqueles que são considerados desvalidos e coisificados pelo sistema vigente.
A Revolta dos Malês foi uma das inúmeras lutas pela liberdade, promovidas por negros escravizados durante o Período Regencial (interregno entre a abdicação de D. Pedro I e o chamado “Golpe da Maioridade”, quando seu filho D. Pedro II teve a maioridade proclamada – 1831 a 1840).
Ouça o texto abaixo! O território que atualmente corresponde ao Haiti era ocupado por índios arauaques, quando, em 1492, Cristóvão Colombo chegou à ilha. Os espanhóis batizaram o lugar de Hispaniola, ocupando, primeiramente, a porção oriental do território.
Malês (do hauçá málami, "professor", "senhor", no iorubá imale, "muçulmano") era o termo usado no Brasil, nos século XIX, para designar os negros muçulmanos. Eram muitas vezes mais instruídos que seus senhores, e, apesar da condição de escravos, não eram submissos, mas muito altivos.
Teve caráter messiânico, por conta das pregações do beato, mas envolvia a luta contra a fome, a miséria e a seca nordestina, região desassistida pelo governo federal, que passava, naquele momento, pela transição da monarquia para a república.
Apenas no século 19, o Rio de Janeiro recebeu cerca de 1 milhão de africanos que desembarcavam no Cais do Valongo, o maior porto de escravos e Patrimônio da Humanidade pela UNESCO. Esse fluxo de africanos fez do Brasil o país com a segunda maior população de negros do mundo, atrás apenas da Nigéria.
Os malês também eram conhecidos como nagôs na Bahia, designação dada aos negros falantes da língua iorubá na antiga Costa dos Escravos, hoje parte litoral de Benim, Togo e Nigéria entre os séculos XV e XIX. Os nagôs islâmicos tinham o costume de registrar os acontecimentos em árabe, a língua sagrada dos muçulmanos.
Qual foi a mais longa rebelião da história brasileira?
O que foi a Guerra dos Farrapos? O que foi a Guerra dos Farrapos? Iniciado em 1835 pela insatisfação com os altos impostos cobrados pelo governo, esse movimento foi o mais longo da história brasileira.
A resistência dos escravos tinha como grande objetivo a conquista da liberdade, mas também poderia buscar apenas impor limites ao excesso de tirania de feitores e senhores.
Essas leis eram consideradas insuficientes pelos abolicionistas, que demandavam o fim completo da prática da escravização de seres humanos. Antes da Lei Áurea, duas províncias do Império declararam a abolição da escravidão em seus territórios: o Ceará, em 25 de março de 1884, e o Amazonas, em 10 de julho de 1884.
Canudos é um município brasileiro do estado da Bahia. Está a uma altitude de 402 metros e encontra-se inserido no Polígono das Secas e no vale do rio Vaza-Barris. O município possui uma área de 3.565,377 km² e sua população, conforme estimativas do IBGE de 2021, era de 16 832 habitantes.
A Revolução Pernambucana, ocorrida em 1817, foi o último movimento separatista do período colonial. Está relacionada com a crise socioeconômica que o Nordeste atravessava há quase um século em razão da desvalorização do comércio do açúcar e do algodão brasileiro no mercado externo.
A revolta dos Malês foi liderada por Luís Sanim (pertencente ao povo tapa, conhecido também como nupes), Manoel Calafate, Pacífico Licutan e outros. Ela aconteceu no centro da cidade de Salvador - Bahia e começou com um ataque ao Exército, para libertar os escravos dos engenhos e tomar o controle da cidade.
A Revolta do Malês aconteceu em Salvador no dia 25 de janeiro de 1835. Naquela época, essa capital era uma das principais cidades escravistas do Brasil.
A revolta dos Malês foi uma manifestação de escravizados que enfrentou o império em busca de liberdade religiosa e fim da escravidão. Em 1835, a cidade de Salvador, na Bahia, viveu uma grande manifestação racial e religiosa.
O Haiti é o país mais pobre da América e um dos mais pobres do mundo, segundo o Banco Mundial e o Fundo Monetário Internacional. As razões para isso são várias. O Haiti foi palco de colonização europeia, ocupações pelos Estados Unidos, escravidão, revoluções e diversas ditaduras.
A língua falada no Haiti é predominantemente o crioulo haitiano e o francês, em geral, nas cidades que são pontos turísticos, se fala também o inglês e o espanhol, e o português já começa a ganhar adeptos.
No século XVIII, o Haiti, então chamado de Saint-Domingue, e governado pelos franceses, era a mais próspera colônia no Novo Mundo. Seu solo enormemente fértil produzia uma grande abundância de colheitas e atraiu milhares de colonizadores franceses.