Exames complementares são importantes para auxiliar no diagnóstico, como o eletroencefalograma, a tomografia de crânio e a ressonância magnética do cérebro. O diagnóstico apropriado da epilepsia e do tipo de crise apresentado pelo paciente permite a escolha do tratamento adequado.
Além da avaliação física e do histórico médico detalhado, o diagnóstico da epilepsia pode ser feito por meio de exames de imagem, como a ressonância magnética, além de testes como o eletroencefalograma.
O diagnóstico da doença epilepsia é estabelecido clinicamente quando a pessoa apresenta crises epilépticas recorrentes, não provocadas por fatores agudos desencadeantes (como infecção do sistema nervoso central) ou potencialmente reversíveis (como intoxicação ou distúrbio hidroeletrolítico).
O EEG é frequentemente indicado quando há suspeita de epilepsia, sendo capaz de detectar atividade epileptiforme característica. No entanto, é importante destacar que um EEG normal não exclui a possibilidade de epilepsia, e pacientes com epilepsia podem apresentar resultados normais.
Crises atônicas: Esse tipo de crise provoca a perda de controle muscular, podendo levar à quedas repentinas; Crises tônicas: Causa rigidez muscular e geralmente afetam os músculos dos braços, pernas e costas. Também podem ocasionar quedas; Crises clônicas: São responsáveis por causar movimentos rítmicos ou repetitivos.
Que exames realizar no diagnóstico de epilepsia? #epilepsia
Qual exame de sangue detecta epilepsia?
Os exames laboratoriais de sangue devem ser seguidos pelo EEG (eletroencefalograma), que é um exame eletrofisiológico. Portanto, o EEG vai analisar a função elétrica cortical cerebral e poderá detectar e localizar a área com atividade anormal capaz de provocar as crises convulsivas.
A pessoa fica com o olhar fixo, perde contato com o meio por alguns segundos. Por ser de curtíssima duração, muitas vezes não é percebida pelos familiares e/ou professores. Há um tipo de crise que se manifesta como se a pessoas estivesse “alerta” mas não tem controle de seus atos, fazendo movimentos automaticamente.
Crises de ausência são uma forma de epilepsia. As crises ocorrem quando há episódios de atividade elétrica incontrolável e desorganizada no cérebro. Esta condição é causada por uma mutação genética que parece afetar o cérebro em desenvolvimento, mas não o cérebro adulto.
Imagens de Tomografia computadorizada (TC) ou de ressonância magnética podem ser realizadas se as crises de ausência continuarem mesmo com o tratamento. Isso é feito para verificar outros problemas que podem estar causando os episódios.
O que significa quando um eletroencefalograma está alterado?
Já quando o laudo do EEG aponta anormalidades, significa que as respostas a estímulos ao SNC não ocorreram conforme o esperado nas condições do paciente. Nesse caso, é preciso entender melhor o diagnóstico, a fim de recomendar o tratamento necessário para o paciente.
No entanto, geralmente começa na infância ou após os 65 anos. As convulsões em idosos estão frequentemente relacionadas a outros problemas de saúde, como acidente vascular cerebral e doença cardíaca.
O diagnóstico da Epilepsia é feito pelo neurologista, com base nos sintomas que a pessoa apresentou durante uma crise convulsiva, no histórico clínico e através do exame físico em que o médico faz testes de comportamento, habilidades motoras e função mental.
As crises não-epilépticas (CNE) são crises, ataques ou acessos recorrentes que podem ser confundidos com epilepsia devido à semelhança das manifestações comportamentais, mas não são conseqüentes a descargas cerebrais anormais. Podem ter origem fisiogênica (CNEF) ou psicogênica (CNEP).
Os pacientes portadores de epilepsia têm, potencialmente, condições de desenvolver alterações de ordem cognitiva e/ou psíquicas, seja pela multiplicidade de possibilidades de desenvolvimento do foco irritativo cerebral ou proporcional à diversificação de funcionalidade dos grupamentos neuronais.
É possível ter epilepsia e também crises não epiléticas psicogénicas. Na verdade, até 25% das pessoas com crises não epiléticas psicogénicas também têm epilepsia.
Exames complementares são importantes para auxiliar no diagnóstico, como o eletroencefalograma, a tomografia de crânio e a ressonância magnética do cérebro. O diagnóstico apropriado da epilepsia e do tipo de crise apresentado pelo paciente permite a escolha do tratamento adequado.
As crises epilépticas podem ser parciais (focais) ou generalizadas. A primeira é provocada por alterações em qualquer parte do cérebro e, por isso, pode apresentar sintomas diversos, que vão desde o formigamento ou náusea até ouvir barulhos estranhos ou sentir cheiros diferentes.
O que a pessoa sente antes de ter uma crise de epilepsia? Geralmente, antes da pessoa ter uma crise de epilepsia ou crise convulsiva, a pessoa pode apresentar alguns sinais, como confusão mental, ansiedade, irritabilidade, raiva ou medo, dor de cabeça ou tremores, por exemplo.
Quem tem TDAH tem crise de ausência? O TDAH e a crise de ausência são condições diferentes, porém podem ter sintomas semelhantes, como desatenção, episódios de olhar fixo ou sonhar acordado. No entanto, o TDAH apresenta sintomas diferentes, como desorganização, esquecimento, inquietação ou fala excessiva, por exemplo.
As “convulsões” emocionais são uma manifestação conversiva. Pessoas que não conseguem expressar seus sofrimentos por meio da fala os expressam por meio de sintomas orgânicos no próprio corpo. Algumas pessoas o fazem por meio de manifestações que imitam as convulsões da epilepsia .
A epilepsia atinge pessoas em qualquer idade e pode iniciar desde a fase neonatal precoce até a velhice. O que muda conforme as faixas etárias são as principais causas da doença.
Convulsões tônicas (envolvendo enrijecimento dos músculos de todos os membros) Convulsões atônicas (envolvendo perda do tônus muscular) Convulsões mioclônicas (envolvendo movimentos espasmódicos rítmicos dos músculos, não precedidos de enrijecimento dos músculos)
🎯 Entenda o que acontece de verdade nessa situação. Durante uma crise convulsiva, é um mito que a pessoa pode "enrolar" a própria língua. Isso ocorre porque a língua é fixada na boca por um pequeno tecido chamado frenulum, que impede que ela se mova para trás de forma a ser engolida.