“Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo” (Mateus 4:1). Que versículo incrível. Mateus ousadamente declara que o Espírito de Deus conduziu Cristo para uma experiência no deserto, onde ele teve que suportar tentações severas.
Jesus foi ao deserto para estar com Deus. O Salvador conversou com o Pai Celestial e não comeu nada durante 40 dias, porque estava jejuando. O diabo apareceu para tentá-Lo e desafiou Jesus a provar que era o Filho de Deus. Primeiro, disse a Jesus que transformasse as pedras em pão.
Tristeza, depressão, medo e luto têm aumentado e, em alguns casos, se tornaram incontroláveis. Jesus passou por um tempo de completa solidão, no qual ele quase morreu por estar completamente sozinho. Então Jesus foi levado pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo.
🌵🙏 No deserto, Cristo enfrentou as três tentações do mal: a tentação de transformar pedras em pão, a tentação de pular do topo do templo e a tentação de adorar o diabo em troca de todos os reinos do mundo.
Era de fato, justo, que Ele vencesse as nossas tentações pela sua própria, do mesmo modo que Ele veio vencer a nossa morte pela sua própria morte. E tudo isto para nos alertar que nenhum homem, por mais santo que seja, está isento de sofrer as tentações. Daí, Jesus escolher ser tentado logo após o seu batismo.
PASTOR HERNANDES DIAS LOPES | PORQUE JESUS FOI TENTADO PELO DIABO NO DESERTO?
Porque Jesus se retirou para o deserto?
O evangelho previsto para o 1º domingo da Quaresma é Mateus 4, 1-11, nesse texto Jesus é levado para o deserto pelo Espirito para ser tentado, após jejuar quarenta dias e quarenta noites.
Jesus, mesmo faminto, venceu a tentação com as palavras da Torá: “Não só de pão vive o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus” (Dt 8,3). Israel não resistiu à idolatria e fabricou um Bezerro de Ouro, ofereceu-lhe holocaustos e rezava “Foste tu que nos tiraste do Egito (Ex 32,1-6).
Quais são as três lições que o deserto nos ensina?
No deserto nós aprendemos ser humildes.
O deserto é uma lixa de Deus que remove essa espessa e dura camada de orgulho com a qual nos vestimos nos momentos de prosperidade. Aprendemos com os desertos da vida que não precisamos dos “tapinhas nas costas”, dos aplausos, dos holofotes da glória humana.
Ele era alguém que gozava de autoridade, privilégios e regalias concedidos por Deus. Acontece que Lúcifer se rebelou contra Deus, desejando ser semelhante ao Criador (Is 14:13-14), sendo a primeira criatura na qual se originou o pensamento competitivo.
Ao ser levado ao deserto e enfrentar tentações, Jesus revive a experiência do povo de Israel. No entanto, enquanto Israel falhou em diversas ocasiões, Jesus supera todas as tentações e se mostra fiel a Deus. Esse paralelo é importante, pois revela Jesus como o verdadeiro Israel e o cumprimento das promessas de Deus.
O deserto simboliza a hostilidade, que na Bíblia representa a ocasião em que Deus põe a prova o seu povo, afim de aperfeicoá-lo (Sl 78; 95, 107). Isto serve para nos recordar que a nossa vida esta totalmente nas mãos do Senhor, e que neste mundo hostil dependemos exclusivamente Dele para sobreviver.
Os três evangelistas deixam claro que o "o Espírito" guiou Jesus até o deserto, porém Marcos não provê mais detalhe algum, enquanto que, segundo Mateus e Lucas, o diabo tenta Jesus a: Transformar pedras em pão para aliviar a sua fome.
Deus, pelo Seu Espírito, conduz-nos ao deserto para nos purificar de tantas coisas que não correspondem à vontade d'Ele em nossa vida. “Jesus, cheio do Espírito Santo, voltou do Jordão, e, no deserto, Ele era guiado pelo Espírito. Ali foi tentado pelo diabo durante quarenta dias” (Lucas 4, 1-2).
O Senhor pôs os filhos de Israel à prova no deserto por quarenta anos — O fato de terem comido maná lhes ensinou que o homem vive pela palavra de Deus — Suas vestes não envelheceram — O Senhor os castigou — Se eles servirem outros deuses, perecerão.
🙌Deus nos leva ao deserto não para nos destruir, mas para nos moldar, nos preparar e revelar quem somos Nele. 💪 Permita que o deserto seja o lugar onde sua fé cresce, sua confiança é fortalecida e sua intimidade com Deus é renovada.
O deserto se alegrará, e crescerão flores nas terras secas; cheio de flores, o deserto cantará de alegria. Deus o tornará tão belo como os montes Líbanos, tão fértil como o monte Carmelo e o vale de Sarom. Todos verão a glória do SENHOR, verão a grandeza do nosso Deus.
Por serem locais secos, os desertos são locais ideais para a preservação de artefatos humanos e fósseis. Sua vegetação é constituída por gramíneas e pequenos arbustos, é rala e espaçada, ocupando apenas lugares em que a pouca água existente pode se acumular (fendas do solo ou debaixo das rochas).
O texto de Lc 4,1-13 é reflexo da educação judaica, unida à fé. Jesus e todo o judeu professavam a máxima da Lei: “Amarás o Senhor teu Deus com todo o teu coração, o teu ser e as tuas posses” (Dt 6,4-5).
No meio cristão, a palavra deserto significa um momento difícil que demora a passar. Quem está na caminhada da fé passará por vários momentos assim na vida.
Os quarenta dias são simbólicos e lembram os 40 anos que o povo hebreu passou pelo deserto saindo da escravidão do Egito e entrando na terra prometida. Jesus passa pelo deserto jejuando e preparando-se para a sua missão pública.
São três tentações que exemplificam toda oposição humana ao plano divino da salvação: pretender agir como Deus modificando a realidade em benefício próprio; adorar poderes e glórias humanas em lugar de Deus; provocar e esperar infantilmente a intervenção milagrosa de Deus.
1 Então foi conduzido Jesus pelo Espírito ao deserto, para ser tentado pelo diabo. 2 E tendo jejuado quarenta dias e quarenta noites, depois teve fome; 3 E chegando-se a ele o tentador, disse: Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se façam pães.
Jesus foi tentado para mostrar assim sua natureza humana e para mostrar, ao mesmo tempo, que venceu o tentador por nós, mostrando ao mesmo tempo o caminho de vitória da tentação. Ele foi provado em tudo, à nossa semelhança, exceto no pecado (Heb 4,15).