“Fui” é a 1. ª pessoa do singular do Pretérito Perfeito Simples do Indicativo, e “era”, a 1. ª pessoa do singular do Pretérito Imperfeito do Indicativo.
O verbo “ser”, no presente do subjuntivo, apresenta a seguinte conjugação: [que] eu seja, [que] tu sejas, [que] ele ou ela seja, [que] nós sejamos, [que] vós sejais, [que] eles ou elas sejam.
Assim, o pretérito perfeito do indicativo (fui, foste, foi, fomos, fostes, foram), o pretérito mais-que-perfeito do indicativo (fora, foras, fora, fôramos, fôreis, foram), o futuro do conjuntivo (for, fores, for, formos, fordes, forem) e o pretérito imperfeito do conjuntivo (fosse, fosses, fosse, fôssemos, fôsseis, ...
Como se escreve: foram ou forão? A língua portuguesa não admite a palavra forão como verdadeira. Isso porque “foram” é uma conjugação na terceira pessoa do plural do pretérito perfeito do indicativo, tanto do verbo ir quanto do verbo ser.
Quando é preciso cortar - a difícil arte de deixar para trás
Como saber se o verbo é subjuntivo?
O presente do subjuntivo é um tempo verbal que indica uma possibilidade, um desejo, uma hipótese, algo incerto, no momento presente. É comum a presença do pronome “que” antes do sujeito e do verbo. Vamos a alguns exemplos: Que você seja tão bom quanto seu chefe me disse.
O modo subjuntivo é usado para expressar dúvida, incerteza, suposições a respeito de uma ação verbal tida como incerta ou muito distante de ocorrer. Em sua conjugação simples, o modo subjuntivo apresenta três tempos verbais: presente, pretérito imperfeito e futuro.
Em primeiro lugar, é importante que você saiba que o correto será sempre “fui eu”, não “foi eu”, isso porque o verbo precisa concordar com o sujeito da oração e, como o sujeito está expresso no pronome pessoal “eu”, a concordância adequada será feita com o verbo fazer no pretérito perfeito do indicativo, ou seja, “fui” ...
A primeira forma verbal, “fui”, é complementada por “à escola”, ou seja, por um termo introduzido por preposição, também chamado de objeto indireto. Isso acontece porque a transitividade do verbo “ir” exige que uma preposição (“a”, no caso) ligue o verbo ao seu complemento.
Nesses casos, "ir" é um verbo auxiliar, desprovido do sentido usual de movimento, deslocamento. Aplicando o raciocínio às locuções vou ir, vai ir, vão ir e vamos ir, compreendemos que as formas flexionadas (vou, vamos, vai) não têm sentido de movimento: elas apenas compõem o sentido de ação futura.
Os modos dos verbos são o Indicativo (indica um fato certo, concreto), o Subjuntivo (indica um fato duvidoso, hipotético) e o Imperativo (indica uma ordem, proibição, pedido). Já o tempo verbal está relacionado ao momento em que ocorre a ação.
O pretérito imperfeito é aquele que se refere a uma ação anterior ao momento da fala e que, no tempo passado a que pertence, não foi finalizada, podendo ter sido, por exemplo, interrompida por outro acontecimento. Exemplo: “Ele estava tomando banho quando sua mãe chegou do supermercado.”
Um verbo auxiliar é um verbo que perdeu o seu sentido pleno e reforçou as suas marcas gramaticais. Quer isto dizer que ele não possui significado lexical, transportando apenas as desinências verbais. Esse significado lexical é-nos dado, então, pelo verbo principal, que forma, com o verbo auxiliar, um complexo verbal.
São formas do verbo “ser”. “Fui” é a 1. ª pessoa do singular do Pretérito Perfeito Simples do Indicativo, e “era”, a 1. ª pessoa do singular do Pretérito Imperfeito do Indicativo.
Portanto, as duas formas estão corretas. Podemos dizer: “A maioria das pessoas foi”(concordância gramatical) ou “A maioria das pessoas foram” (concordância siléptica ou lógica), embora o mais usual nos meios de comunicação seja a concordância verbal no singular.