Segundo os mecânicos da concessionária o trocador de calor do motor apresentou problema, fazendo com que o óleo do motor se misturasse com o sistema de arrefecimento do carro, ou seja, o reservatório de aditivo foi completamente inundado de óleo isso poderia causar grandes danos ao motor do carro.
O problema em questão está relacionado ao câmbio automático AT6 (Aisin TF72-SC), presente em diversos modelos da Fiat, como o Fiat Toro. Esse vício se manifesta através da falha no trocador de calor, permitindo que o fluido de arrefecimento do motor contamine a transmissão.
Compartilhando o motor 1.3 turbo com os Jeep Renegade e Compass, a Toro repete o defeito do óleo lubrificante desaparecendo do cárter. Diversos proprietários relatam que medem o nível com frequência e ele vai ficando cada vez mais baixo.
A Toro é uma excelente opção de compra, principalmente após ter o antigo motor 1.8 flex substituído pelo 1.3 Turbo. Pensando de uma maneira racional, ela ainda não conta, realmente, com um concorrente direto, o que torna a vida da caminhonete um tanto quanto fácil.
Isso pode incomodar aqueles que rodam com o carro na cidade com mais frequência. Faltam recursos de condução semi-autônoma de série em todas as versões. Infelizmente, o modelo não conta com o recurso de alerta de ponto cego em nenhuma das versões.
O principal problema no câmbio automático da Fiat Toro está relacionado ao trocador de calor, um componente responsável por refrigerar o óleo do câmbio. Falhas nesse componente podem causar o superaquecimento do óleo, levando a danos no câmbio e, em casos mais graves, à necessidade de substituição do sistema.
Além disso a Toro Volcano a diesel emite muito CO2: 173 g/km. Sem contar que a versão 4x4 a diesel custa R$ 13.800 a mais. Porém, não há picape 4x4 a diesel tão acessível no Brasil – e isso também pesa. Para quem usa a picape mais a lazer do que a trabalho, a Toro Volcano flex é a melhor escolha.
Picapes flex podem não ser adequadas para quem precisa de muito torque para cargas pesadas. Para tarefas exigentes, o motor a diesel é mais adequado devido à sua maior força e durabilidade. O motor flex pode não ser a melhor opção para viagens longas, devido à menor eficiência e desempenho.
A principal justificativa para o alto índice de desvalorização das duas picapes está na modalidade de vendas. Apenas em julho, 95.14% das Stradas vendidas no país foram na chamada venda direta. O mesmo aconteceu com a Toro, que do total vendido, 80,14% também foram direcionadas a empresas.
Há uma notícia boa e uma ruim. A boa é que a picape ficou mais econômica nas versões flex, que usam motor 1.3 turbo de 185 cv. A ruim é que a Toro a diesel mais econômica (Endurance), que têm o motor 2.0 turbo de 170 cv, saiu de linha.
Em geral, com cuidados adequados, o motor de uma Fiat Toro pode durar entre 200.000 e 300.000 km, ou até mais, antes de precisar de uma revisão completa ou de uma troca de componentes importantes.
Abastecida com etanol, a Toro acelerou de 0 a 100 km/h 14,6 segundos em nossas medições, contra 13,8 s do primo. Nas retomadas, também foi de 0,4 s a 1,1 s mais lenta nas duas passagens que realizamos (veja tabela ao final da reportagem).
Portanto, se você está no mercado por uma picape que equilibra perfeitamente a funcionalidade e o estilo, a Fiat Toro usada definitivamente vale a pena considerar. Seja para trabalho, lazer ou simplesmente como um veículo familiar robusto e confiável, a Toro tem muito a oferecer.
Como resultado, a picape que mais perdeu preço foi a Volkwagen saveiro Robust 1.6 2023, que perdeu 20,87% de seu valor. Já no lado masi positivo a melhor foi a Renout Duster Oroch 1.6 16V 2021, como uma depreciação de 2,66%.
O Renegade conta com os mesmo recursos, mas a Toro ainda parece um veículo mais solido. Isso empata os dois modelos no quesito desempenho e dinâmica. Toro e Renegade ficam devendo bancos com ajuste elétricos de série, ainda assim os dois contam com boa ergonomia e pegada ao volante.
No caso dos carros flex, não existe diferença entre qual combustível é mais prejudicial ao motor. Segundo a mecânica Luciana Félix, motores desse tipo já são projetados para aceitar tanto etanol como gasolina, logo sua vida útil é a mesma, independentemente de qual você use.
Fiat Toro ultrapassa 550 mil unidades e perde versão Ultra. A Fiat Toro, picape monobloco que está entre as mais vendidas no Brasil, acabou de atingir o marco de produção de 550 mil unidades. O carro chega à linha 2025 com uma baixa nas versões.
Pontos negativos: não esterça! é muito difícil manobrar o carro em locais apertados como garagens. a visão traseira também é péssima. se não tiver camera de ré é batida na certa.
Indicamos a Fiat Toro Volcano T270 2022/22, que tem preços entre R$ 135 mil e R$ 145 mil nos principais sites de compra e venda. Tais exemplares já trazem o motor turboflex, ainda estão dentro da garantia e geralmente estão pouco rodados. Além disso, a Volcano é a topo de linha com motor bicombustível.
O conjunto mecânico é exatamente o mesmo, motor 1.3 Turbo, assim como o câmbio automático e a tração dianteira. O que muda muito é a lista de itens de série, que fica mais enxuta. Não vamos nos aprofundar em cada modelo, pois já temos a avaliação do Jeep Compass S e da Fiat Toro Volcano.
