Qual é o melhor inibidor da aromatase para o câncer de mama?
Estudos recentes, discutidosneste artigo, demonstraram a superioridade dos inbidores da aromatase de terceira geração,com relação ao megestrol, no tratamento hormonal de segunda linha do câncer de mamametastático em mulheres pós-menopausa.
Qual o melhor e mais seguro bloqueador hormonal para tratar câncer de mama?
Para mulheres com câncer de mama em estágio inicial e que ainda não passaram pela menopausa no momento do diagnóstico, o tamoxifeno é o mais indicado, seguido de um inibidor de aromatase caso entre na menopausa durante o tratamento.
Os dois bloqueiam a produção de estrógeno; no caso do tamoxifeno, an- tes e depois da menopausa. O aspecto negativo é que ele aumenta o risco de câncer de endométrio e ambos aumentam o risco de trombose venosa pro- funda. A vantagem do anastrozol é exatamente a au- sência significativa de efeitos colaterais.
Quais as chances do câncer voltar tomando anastrozol?
Estudos recentes mostram que o medicamento pode reduzir a incidência de câncer de mama em quase 50% em mulheres que já passaram pela menopausa com risco moderado ou elevado da doença.
CÂNCER DE MAMA | Inibidores de aromatase no tratamento do câncer de mama
O que substitui o anastrozol?
Os principais medicamentos dessa classe são: tamoxifeno, inibidores da aromatiza (examestano, anastrozol, letrozol), goserelina e fulvestranto e possuem diferentes indicações a depender do status menopausal.
Manter o peso sob controle, fazer atividades físicas regularmente e manter uma boa alimentação pode ajudar a reduzir o risco de a doença voltar, além de prevenir outros tipos de doença.
Qual tem mais efeito colateral, tamoxifeno ou anastrozol?
Em geral, os inibidores da aromatase (anastrozol, letrozol e exemestano) tendem a causar menos efeitos colaterais graves quando comparado ao tamoxifeno.
Qual o tratamento mais moderno para câncer de mama?
O tratamento é constituído de uma combinação inédita de capivasertibe, uma nova terapia, com fulvestranto, uma terapia hormonal já conhecida. Ele é indicado para casos de progressão do câncer de mama, no cenário metastático ou de recorrência, durante ou dentro de 12 meses após a conclusão do tratamento adjuvante.
Podem ocorrer mudanças como alopecia (queda de cabelo); secura e sangramento vaginal; perda do apetite, perda e alteração paladar; sensação de formigamento ou dormência da pele.
A faixa etária de maior risco realmente é de mulheres de 50 a 69 anos, mas nós sabemos que existe uma parcela grande da população que apresenta câncer de mama com menos de 50 anos e uma parcela da população que também apresenta câncer de mama com mais de 69 anos.
O tamoxifeno e/ou outros tratamentos com estrogênio não devem ser administrados concomitantemente com Anastrozol, porque eles podem diminuir sua ação farmacológica.
A cúrcuma, proveniente de uma raiz chamada açafrão-da-terra, também conhecida como Turmeric (termo inglês) é um tempero bastante utilizado na cozinha indiana e possui uma substância chamada curcumina que também consegue inibir a aromatase, evitando que a testosterona se transforme em hormônios femininos.
A meia-vida de eliminação terminal do Exemestano é de aproximadamente 24 horas. A administração concomitante com alimentos aumenta a biodisponibilidade do Exemestano em aproximadamente 40%.
O saw palmetto é conhecido por sua capacidade de inibir a conversão da testosterona em di-hidrotestosterona (DHT), um hormônio que pode contribuir para o aumento da próstata e a queda de cabelo.
Outro ponto importante é que o letrozol possui menor risco tromboembólico que o tamoxifeno. Sendo assim, a medicação é normalmente a droga de escolha para pacientes com maior risco de eventos tromboembólicos (1).
Aumento das enzimas do fígado e da bile; Secura e sangramento vaginal; Anorexia (perda do apetite); Hipercolesterolemia (aumento do nível de colesterol no sangue);
O tamoxifeno pode estar associado a efeitos colaterais como fogachos, irregularidades menstruais e coágulos sanguíneos, enquanto o anastrozol pode causar sintomas como dores articulares e musculares. A tolerabilidade individual e a capacidade de lidar com esses efeitos colaterais também são consideradas.
A terapia hormonal para o câncer de mama que se espalhou para outras partes do corpo pode combinar a hormonioterapia com terapias que ataquem deficiências específicas das células cancerosas. Alguns exemplos de medicamentos usados nesses casos são: abemaciclib; palbociclib; ribociclib; e everolimus.
Qual tipo de câncer de mama tem mais chance de voltar?
O câncer de mama metastático acontece quando o tumor se espalha para outros órgãos do corpo, como ossos, pulmão, fígado e cérebro. Cerca de 30% dos casos de câncer de mama mesmo detectados no início se tornam metastáticos. A doença pode voltar em outras partes do corpo depois de meses ou anos do primeiro diagnóstico.
É verdade que quando o câncer aparece novamente a doença já não tem cura?
Podemos, portanto, concluir que há casos de câncer que têm cura e outros não. A probabilidade de cura depende basicamente do tipo de câncer e do seu estágio. Alguns tumores malignos têm alto índice de cura mesmo em fases avançadas.
Os locais mais frequentes de metástase de carcinoma invasivo de tipo não especial (carcinoma ductal invasivo) são: ossos, pulmões, fígado e cérebro, nesta ordem. Já no carcinoma lobular invasivo, os órgãos abdominais são o local de mais risco, seguido pelas demais, com exceção dos ossos.