Em Cuba, é a ceiba – a árvore sumaúma. Trata-se, na diáspora afro-brasileira, do orixá que equivale, entre os que descendem dos bantos, ao Inquice Kitembu: o vento transformador, a vida, a morte, a árvore como o corpo do tempo.
tendo a árvore IROKO como eixo central para a criação de um conjunto áudio visual formado por fotografias, entrevistas e documentos históricos bem como a construção coletiva de um sementeiro/viveiro/plantio comunitário da espécie IROKO, ou Gameleira Branca.
“Uma árvore por isso sagrada e que, no Brasil, afirma-se ser a gameleira-branca, razão pela qual é costumeiramente cultivada em terreiros de candomblé. Árvore alta e frondosa que é a casa de Iroko e com esse orixá se confunde, guiando os acontecimentos e oferecendo proteção.”
Iroko é o orixá que representa o tempo e rege os nossos ancestrais. Ele foi a primeira árvore plantada, pela qual todos os outros orixás desceram à Terra, e por isso é o líder das árvores sagradas.
Iroco ou Irocô (em iorubá: Iroko) é um orixá do candomblé Queto. No Brasil, é associado à árvore conhecida como gameleira (Ficus insipida), enquanto que, na África, é associado à árvore Milicia excelsa. Corresponde ao vodum Locô no candomblé jeje e ao inquice Tempo no candomblé banto.
Ao contrário da maioria dos orixás, este não costuma “baixar” nas festas de santo. É reverenciado por meio de oferendas à árvore que o representa. Os animais a ele consagrados são a tartaruga e o papagaio. Iroko é um Orixá pouco cultuado tanto no Brasil como em Portugal, e os seus filhos também são muito raros.
Orixá Oyá-Tempo também conhecida como Mãe Logunan, Orixá que atua na vibração divina do Trono Feminino da Fé. Faz par com Pai Oxalá. Sendo um trono Cósmico, ela atua em nossas vidas quando necessário. Guardiã da Fé e da religiosidade, ela reordena o caos religioso, realinha os desequilíbrios na Fé.
Prato à base de quiabo e mel. É uma comida de Iroko, o orixá do tempo, mas também pode ser oferecida a Xangô, Airá ou qualquer outro orixá como pedido de misericórdia. Uma espécie de caruru com pirão de farinha de arroz ou de mandioca, quiabo, azeite de dendê, camarão seco e cebola.
Em Janeiro dia 14 abrimos o calendário litúrgico de nossa casa com a festa de Ìrókò é um Orixá muito antigo. Ìrókò foi à primeira árvore plantada e pela qual todos os restantes Orixás desceram à Terra.
Em África, Iroko vive na árvore que leva seu nome. No Brasil, onde essa árvore não é nativa, foi-lhe atribuída a grandiosa gameleira branca. Em Cuba, é a ceiba – a árvore sumaúma.
O Apáòká (Artocarpus heterophyllus Lam. - jaqueira) pode ser consagrado a diversos Orixás, entretanto sua presença é ligada mais diretamente à divindade fitomórfica específica, considerada mãe do Orixá Oxóssi.
Na Umbanda, Iroko é conhecido como o senhor do tempo e da sabedoria, sendo reverenciado como um guardião ancestral que conecta o passado e o presente. É um Orixá muito respeitado e poderoso, que é frequentemente associado a árvores gigantes e majestosas, simbolizando sua presença imponente e protetora.
CORES: Marrom, verde e branco que simbolizam sensatez e atraem reconhecimento. CARACTERÍSTICAS DO ORIXÁ: Por ser o senhor da Igi mímọ́ Òrìṣà (da árvore sagrada dos orixás), Ìrókò tem o poder de controlar o tempo de permanência dos seres humanos aqui no ayé (terra).
Irôko representa a ancestralidade, os nossos antepassados, família, pais, avós, bisavós, etc. Logo, respeite seus passados e seus ancestrais. É o orixá Irôko, implacável e inexorável, que governa o Tempo e o Espaço, que acompanha e cobra o cumprimento do Karma de cada um de nós, determinando o início e o fim de tudo.
O Nkisi Tempo/Kitembo, divindade da nação de Angola, o infinito, aquele que atravessa os seres, rege as mudanças, estações do ano e o próprio tempo, é a força criadora desta instalação – localizada logo na entrada da 35ª Bienal.