É permitida a quebra de comprimidos sulcados e não revestidos. Já as unidades redondas podem romper ou partir de forma não igualitária durante a quebra. A Anvisa recomenda cuidado na partição de comprimidos pequenos, dada a dificuldade de se localizar o meio com exatidão.
Normalmente, é possível partir comprimidos sulcados de liberação imediata ou que não contenham fármacos de índice terapêutico estreito. Quando for possível partir o medicamento, é preferível usar um aparelho específico para esse uso. Entretanto, ainda assim, as partes obtidas podem não ser uniformes.
Outro fato preocupante apontado em estudos é que a prática de fracionar o comprimido pode causar dosagens subterapêuticas ou até sobredosagens, o que pode prejudicar o tratamento e seus resultados no controle e remissão de doenças.
Quando um medicamento poderá ser partido cortado ao meio?
Eles podem ser partidos quando o profissional de saúde precisa ajustar a dose do medicamento para alguns pacientes. Muitas vezes o laboratório farmacêutico não produz comprimidos com as diferentes dosagens necessárias para crianças, adultos jovens ou pessoas idosas.
Além de comprometer a eficácia do tratamento, pode ser tóxico ou trazer efeitos adversos. Por isso, “só se deve fazer a partição com a orientação de um farmacêutico, médico, enfermeiro e demais profissionais da saúde”. Assim, mesmo se a medicação tiver um sulco, não significa que pode ser partido.
Os medicamentos sujeitos ao controle especial de que trata a Portaria nº 344, de 12 de maio de 1998, e suas atualizações, não podem ser fracionados. Essa prática tem um importante papel para a promoção do uso racional de medicamentos, pois permite a aquisição da exata quantidade prescrita.
Seja pela indisponibilidade da dose certa na farmácia ou uma tentativa de fazer o medicamento render mais, cortar os comprimidos na metade pode gerar riscos à saúde. Além de não garantir uma proporção igual do princípio ativo do remédio nas duas partes, a prática pode interferir no tratamento do paciente.
Segundo os fabricantes, os comprimidos que podem ser cortados ao meio possuem um sulco para direcionar a divisão. Mas atenção: nem todos os comprimidos que apresentam esse detalhe podem ser divididos! Por isso, antes de recorrer a essa prática, sempre converse com o médico ou o farmacêutico.
Um dos principais erros é triturar comprimidos ou abrir cápsulas para facilitar a deglutição. Uma cápsula pode ser desenvolvida para não se degradar no estômago - se retirarmos o seu conteúdo, ela pode perder o efeito. O omeprazol, por exemplo, tem seu efeito reduzido se sofrer trituração.
Embora esmagar o comprimido para que fique mais fácil de engolir seja uma prática comum, o CRF-SP (Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo) alerta que dividir, triturar ou dissolver medicamentos pode comprometer, sim, sua eficácia, principalmente os revestidos.
Se o comprimido for sulcado e você conseguir dividir corretamente, não tem problema. Se não for sulcado, pode haver pequenas diferenças entre uma dose e outra. Quanto à posologia, é normal que o clonazepam em duas tomadas melhore mais a ansiedade que em dose única.
É extensivamente metabolizado no fígado com uma biodisponibilidade que excede 90%. Uma resolução de 2003 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determina que comprimidos revestidos, medicamentos com liberação controlada, cápsulas, drágeas e pílulas não podem ser partidos.
Seja pela indisponibilidade da dose certa na farmácia ou uma tentativa de fazer o medicamento render mais, cortar os comprimidos na metade pode gerar riscos à saúde. Além de não garantir uma proporção igual do princípio ativo do remédio nas duas partes, a prática pode interferir no tratamento do paciente.
De acordo com o farmacêutico Ademir Valério, presidente da Associação Nacional de Farmacêuticos Magistrais, os comprimidos partidos ao meio ou em 4 partes podem prejudicar o tratamento porque as partes após o corte não são idênticas, o que acarreta diferenças no conteúdo de medicamentos em cada uma das partes.
Pode ser adequado utilizar um aparelho divisor para cortar ao meio os seus comprimidos. Esta é uma ferramenta própria para o efeito, que pode ser adquirida na maioria das farmácias. Não utilize facas de cozinha ou tesouras.
Só podem ser divididos os remédios que forem formulados como comprimidos com ranhuras próprias (visíveis) para tanto. Outras medicações correm o risco de ter sua absorção alterada, quando divididas.
Quanto tempo leva para um comprimido se dissolver no estômago?
Uma pílula padrão se dissolve em 10 minutos. A segunda melhor opção é de pé, pois o remédio dilui em cerca de 23 minutos, apenas um pouco mais rápido do que deitado de costas.
A sertralina é vendida em dosagens de 25mg, 50mg, 75mg e 100mg. Portanto, a quantidade ingerida depende dessa dosagem. Por exemplo: se você comprou comprimidos de 100mg, corte ao meio para tomar 50mg. Já se você tem comprimidos de 25g, deve tomar dois para os 50mg necessários.
Incline o corpo para frente, com a cabeça inclinada para baixo, faça a ingestão do líquido e do remédio; Método da garrafa: coloque a pílula na língua e beba a água diretamente de uma garrafa, com uma abertura semelhante às garrafas plásticas de refrigerante.