No caso do câncer do estômago e do intestino, os gânglios linfáticos, o fígado e o peritônio vão ser os principais locais de surgimento de metástase. No câncer de próstata, os gânglios linfáticos e os ossos. Para o câncer de mama, os gânglios linfáticos, o fígado, os ossos e o pulmão.
Os tipos de câncer mais propensos a metástase são mama, próstata, pulmão, rins, colorretal, pâncreas, fígado e tireoide. Os locais mais comuns a serem afetados pela metástase à distância são os pulmões, fígados, ossos, e o cérebro.
O processo de metástase pode se dar meses ou mesmo anos após o diagnóstico inicial. Além disso, ela pode ocorrer mesmo em recidivas, que é quando a doença volta a se manifestar após um período de remissão devido ao sucesso do tratamento.
A metástase geralmente é diagnosticada por meio dos exames de acompanhamento do paciente, que são feitos depois do fim do tratamento do câncer. Esses testes também ajudam na escolha do tratamento, que leva em conta a origem, o tamanho e a extensão da metástase.
Quando esta célula atinge os ossos e se prolifera, ela forma a metástase óssea. A metástase, seja ela qual for, é considerada a complicação do câncer mais perigosa, pois ela caracteriza a propagação do câncer em outros locais do corpo, sendo assim mais difícil curar o câncer nesse estágio.
Até a paciente chegar, ter a sua avaliação, o seu diagnóstico e tratamento adequado, leva de seis meses a um ano. Nesse período, o tumor não espera, ele avança."
Os cânceres que mais causam mortes entre homens são: pulmão (17,5%), próstata (13,3%), colorretal (9,6%) e pâncreas (6,4%). Os cânceres que causam maior número de mortes entre mulheres são: mama (15,7%), pulmão (16,5%), colorretal (9,6%) e pâncreas (6,6%).
Os principais sintomas da metástase são semelhantes aos sinais dos tumores primários: Dores no corpo; Fraturas ósseas (quando as metástases afetam os ossos);
Câncer de pâncreas, de vesícula biliar, de esôfago, de fígado, de pulmão e de cérebro são os mais letais — ou seja, poucas pessoas sobrevivem cinco anos após o diagnóstico do tumor maligno. Quanto mais precoce o câncer for descoberto, mais eficiente será o tratamento e mais chances o paciente tem de sobreviver.
Alguns, têm maior predisposição a metástases ósseas (câncer de próstata e mama, por exemplo), enquanto outros têm maior predisposição a metástases hepáticas (como o câncer de cólon, e o de estômago). Os principais locais de metástases são os ossos, pulmão e fígado.
Embora os cânceres metastáticos sejam, em sua maioria, incuráveis, alguns podem ter remissão clínica completa e longa sobrevida. E mesmo sob tratamento paliativo (quando se considera que não há mais possibilidade de cura), muitos pacientes vi- vem ainda por uma década ou mais após receberem o diagnóstico.
Qualquer tipo de câncer pode avançar para o estágio 4, mas certos tipos são mais agressivos e têm maior probabilidade de se espalhar. Além disso, o câncer pode se espalhar para qualquer área do corpo, mas as áreas mais comuns incluem ossos, fígado e pulmões.
Isso porque, há algumas décadas, metástase e recidiva eram sinônimo de terminalidade de uma vida, mas hoje, com a ciência e a medicina debruçadas no combate à doença, é absolutamente possível viver com câncer e controlá-lo assim como a outras doenças crônicas, como a hipertensão e diabetes.
Alguns tumores de próstata, mama e tireoide, por exemplo, frequentemente evoluem lentamente sem sintomas óbvios ou disseminação além da área original. Pesquisas sugerem que alguns desses cânceres são tratados excessivamente.
O câncer de pâncreas apresenta a menor taxa de sobrevivência, de 10%, seguido pelo câncer de vesícula biliar, com taxa de 18%. O câncer é uma doença caracterizada pela proliferação desordenada de células, que podem invadir tecidos e órgãos.
O tempo de vida de uma pessoa com metástase cerebral varia de acordo com o tipo de metástase, saúde geral do paciente, tempo indiciado do tratamento, eficiência medicamentosa e mais. Paciente sem intervenção médica (que não realiza tratamento, até por vontade própria) tem tempo de vida estimado de 2 meses.
“Existe cura para o câncer. Ela depende principalmente do estágio em que a doença é diagnosticada. Mas tam- bém está atrelada ao tipo de tumor. Alguns têm altas taxas de cura, mesmo quando diagnosticados em fases avançadas, como os de testículo, de tireoide e determinados subtipos de próstata e de mama”, explica.
É verdade que quando o câncer aparece novamente a doença já não tem cura?
Podemos, portanto, concluir que há casos de câncer que têm cura e outros não. A probabilidade de cura depende basicamente do tipo de câncer e do seu estágio. Alguns tumores malignos têm alto índice de cura mesmo em fases avançadas.
No diagnóstico, o médico passará ao paciente a taxa de sobrevida em 5 anos, que se refere à porcentagem de pacientes que vivem pelo menos 5 anos após o diagnóstico da doença. A taxa de sobrevida não prevê quanto tempo cada pessoa viverá, mas permite entender a probabilidade de sucesso dos tratamentos mais comuns.