Bahia é o estado mais negro do Brasil, com 80,8% da população preta ou parda. A população baiana é composta predominantemente por pessoas autodeclaradas negras. Em 2022, do contingente populacional da Bahia, 80,8% se autodeclaravam como indivíduo da raça negra (composto por pretos e pardos).
Na Bahia, 79,5% da população se autodeclarava negra, percentual acima da média nacional de 56,5%, superado por Maranhão (81,2%), Amapá (80,4%), Pará (79,7%) e Acre (79,6%). O estado lidera em percentual de pessoas pretas, com 22,8%, seguido por Rio de Janeiro (16,4%), Tocantins (13,4%) e Maranhão (13,1%).
Bahia, Amazonas e Pará são os Estados com maiores proporções de negros, próximas a 80%. Somando-se os Estados de São Paulo, Bahia e Minas Gerais, têm-se mais de 30 milhões de negros do país (Tabela 1).
Mais de um terço da população soteropolitana se autodeclara preta, conforme aponta o censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2022, divulgado nesta sexta-feira (22). O número corresponde a 34,4% dos habitantes – ou seja, cerca de 825 mil de 2,4 milhões de moradores de Salvador.
Os maiores percentuais de população branca estavam no Rio Grande do Sul (78,4%), Santa Catarina (76,3%) e Paraná (64,6%). Por outro lado, os menores percentuais foram do Amazonas (18,4%), Pará (19,3%) e Bahia (19,6%).
Cadê o negro que estava aqui na Bahia? É invisível
Qual a cor de pele predominante na Bahia?
A população baiana é composta predominantemente por pessoas autodeclaradas negras. Em 2022, do contingente populacional da Bahia, 80,8% se autodeclaravam como indivíduo da raça negra (composto por pretos e pardos).
Com 39,5 mil habitantes, São Gonçalo dos Campos tem 47% de população preta, 45,5% de pardos, 7,3% de brancos e menos de 1% de amarelos e indígenas, segundo o Censo 2022 do IBGE.
Preservando as raízes ancestrais africanas do soteropolitano, os números mostram ainda que Salvador é a capital brasileira com as maiores proporções de população preta (34,1%) e preta e parda (83,2%), e as menores proporções de pessoas brancas (16,5%) e amarelas (0,1%).
De acordo com o Estatuto da Igualdade Racial, o termo "negro" engloba tanto indivíduos pardos quanto pretos, abrangendo uma categoria mais ampla que corresponde à combinação de pessoas afrodescendentes. O termo pardo está documentado nas primeiras cartas enviadas depois da chegada dos portugueses ao Brasil, em 1500.
A cidade com a maior população identificada como branca do Brasil é São Paulo (SP), com 6.214.422 em números absolutos, seguida por Rio de Janeiro (RJ), com 2.821.619, e Curitiba (PR) (1.320.252 pessoas).
O termo pardo é empregado no Brasil para se referir a pessoas de cor intermediária entre a branca e a preta, podendo incluir descendentes de brancos, negros, indígenas, entre outros.
No Censo de 2022, mais de 92,1 milhões de brasileiras e brasileiros se declararam pardos, o equivalente a 45,3% da população do Brasil, estimada em 203 milhões de pessoas. Foi a primeira vez desde 1991, quando a pesquisa censitária nacional passou a incluir “cor ou raça”, que a população parda foi maioria.
O atlas mostrou que, entre 2000 e 2017, 117,9 mil migrantes internacionais registrados se instalaram na região Nordeste, a maior parte deles no estado da Bahia (36,2 mil).
afrodescendentes ascende entre 4 e 6% da população total do país, o que representa um total aproximado de dois milhões de pessoas. É importante destacar que a pergunta sobre os afrodescendentes só saiu em 10% das pesquisas no censo de 2010 e, de acordo com ele, existem 149 mil afrodescendentes na Argentina.
Cabe ressaltar que o IBGE reconhece a população negra como a soma de pessoas pretas e pardas. Nesse sentido, a estimativa de pessoas que se autodeclaram negras é de 15,5% da população catarinense.
O município que lidera a tabela é o Serrano do Maranhão (58,5%). Além dele, outros destaques são Antônio Cardoso (55,1%) e Ouriçangas (52,8%), ambos na Bahia.
Considerando a perspectiva dos movimentos negros de somar pretos e pardos, a Bahia é o estado brasileiro com o maior percentual de pessoas negras (79,7%) e o Rio Grande do Sul o menor (21,2%). Na Região Norte, destaque para o Pará que tem 79,6% da população negra, quase o mesmo percentual da Bahia.
Nesse processo de diáspora africana, de construção de um riquíssimo patrimônio histórico, cultural, econômico e arquitetônico, mas também de luta e resistência, a população negra sobreviveu e fez de Salvador um verdadeiro ''território africano'', a cidade mais negra fora da África, perdendo este título para Lagos, ...
Segundo o censo 2022, a população baiana assim declarou sua cor ou raça: 57,31% pardos, 22,38% pretos, 19,61% brancos, 0,59% indígenas e 0,11% amarelos.
🌍 Salvador, a cidade com a maior população negra fora da África, reflete a herança cultural e histórica do país que mais recebeu africanos escravizados nas Américas. É neste contexto que a capital baiana sedia a Conferência da Diáspora Africana nas Américas, de 29 a 31 de agosto, no Salão Nobre da Reitoria da UFBA.
Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (2012) comprovam o esperado, cerca de 79,5% da população do estado era composta por negros (pretos e pardos). Esse percentual passou a 81,1%, em 2018 (Gráfico 1).
Com 78,4% da população gaúcha se declarando como branca, o Rio Grande do Sul é o estado com maior percentual do Brasil. Ao todo, 8.534.229 pessoas se consideram brancas.
Novo estudo divulgado nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) detalha que houve alta de 88,6% entre pardos e 68,6% dos pretos residentes em Santa Catarina. Os dados revelam que são 813.481 habitantes a mais dessas duas populações, um crescimento total de 84,78%.
A Bahia tem nove das dez cidades mais negras do país. Na liderança estão Terra Nova, Teodoro Sampaio e Pedrão, situadas no interior e com os maiores percentuais de pessoas negras em relação à população total do estado. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo 2022.