Música e dança típica de Mato Grosso, o Cururu é uma das mais importante expressões culturais do Estado. Teve origem à época dos jesuítas, quando era executado dentro das igrejas. Mais tarde, após a chegada de outras ordens religiosas, caiu na marginalidade e ruralizou-se.
Manifestação popular que envolve dança e música, encontrada na região Centro-Oeste e parte do Sudeste do Brasil, nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e São Paulo, com predominância nas áreas rurais. A dança surge de um provável resultado do encontro cultural entre povos indígenas e europeus.
História. Há várias hipóteses para a origem do cururu. Alguns pesquisadores afirmam que é uma dança de origem tupi-guarani, de função ritualística. Hoje, como outras tradições folclóricas, está deixando de ser passada para as novas gerações.
A INFLUÊNCIA DOS JESUÍTAS DURANTE A COLONIZAÇÃO TROUXE UM CARÁTER RELIGIOSO À MANIFESTAÇÃO. O CURURU É CARACTERIZADO POR SER UM ESTILO MUSICAL CAIPIRA E UMA DANÇA EM RODA, PREDOMINANTEMENTE PRATICADA POR HOMENS, AO SOM DA VIOLA DE COCHO, GANZÁ, PALMAS E SAPATEADO.
O cururu é outra dança de origem indígena e a performance abrange a participação exclusiva de homens. Os dançarinos formam duas filas indianas. A máxima da apresentação ocorre no momento em que chega o Divino e quando o cururueiro canta e faz saudações por conta da chegada dele.
O cururu é um desafio entre cantadores, que improvisam seus versos ao som da viola caipira, como descreve outro clássico da música de raiz, Peito Sadio (1961), de Raul Torres e Rubens Bueno, imortalizada por Zé Carreiro & Carreirinho.
Segundo a lenda, o cururu cantava sempre que o inverno estava pra chegar, ele tinha uma garganta privilegiada, sempre que alguém ouvia, ficava muito animado pôs sábia que naquele ano haveria um bom inverno.
O carimbó é uma dança cultural da região Norte, que teve origem no estado do Pará durante o século XVII, a partir das danças e costumes indígenas. O nome é em homenagem ao instrumento musical indígena curimbó, tambor artesanal utilizado em apresentações artísticas e religiosas.
Quais são as principais características do cururu?
O sapo-cururu é um anfíbio grande, venenoso e com verrugas nativo da América do Sul e América Central. É considerado uma das piores espécies invasoras do mundo.
Distribuição: Na América do Sul apresenta ampla distribuição geográfica. Habitat: Formações abertas, em cerrados, campos, pastagens, matas ciliares, bordas de matas de galeria, várzeas e brejos.
Rhinella marina (antigamente chamado de Bufo marinus), conhecido como sapo-cururu, sapo-boi ou cururu, é um sapo nativo das Américas Central e do Sul. Pertence ao gênero Rhinella, que inclui centenas de espécies de sapos diferentes, distribuídas principalmente pelo Brasil.
Uma das mais expressivas manifestações culturais de Mato Grosso, o cururu é um folguedo popular autêntico, dos mais antigos de Cuiabá, podendo se apresentar como roda de cantoria e dança e que é realizado tanto em festas religiosas, como profanas.
O cururu acontece com maior frequência durante as comemorações católicas, em especial aquelas do ciclo joanino. Nessa ocasião os homens dançam em círculo, tocando violas-de-cocho e ganzás, e cantam louvações ao santo homenageado.
Chula: trata-se de uma dança trazida pelos imigrantes portugueses e que se popularizou no Rio Grande do Sul, principalmente, mediante a atuação dos tropeiros. A chula é dançada pelos homens e consiste em movimentos de sapateado que são realizados em forma de desafio. É executada sob o som da gaita gaúcha.
Cururu: dança realizada em círculo e apenas por homens, também ao som da viola. Durante a dança são feitos repentes com temáticas religiosas e mundanas, como desavenças e amores. Chupim: típico do Mato Grosso do Sul, o chupim é dançado aos pares por homens vestidos com calça e camisa, e mulheres de vestidos longos.
O culto devocional e popular a São Benedito, um dos poucos santos negros católicos, é utilizado então pela Igreja como instrumento para a conversão e catequização dos negros à fé católica, sendo criadas para isso as Irmandades de escravos, de caráter religioso, que passaram a organizar esse culto.
A história da dança retrata que seu surgimento se deu ainda na Pré-História, quando os homens batiam os pés no chão. Aos poucos, foram dando mais intensidade aos sons, descobrindo que podiam fazer outros ritmos, conjugando os passos com as mãos, através das palmas.
Para além de um ritmo, ele expressa a identidade cultural, artística, social, ambiental e histórica da região amazônica no estado do Pará. O nome carimbó deriva do instrumento de percussão indígena chamado de curimbó, que na língua Tupi quer dizer pau oco.
O cururu é dança praticada pelos caboclos de São Paulo, Goiás e Mato Grosso. Em nosso estado, não se encontra por toda parte, mas em certas zonas velhas – notadamente a periferia da Capital e a Baixa Sorocabana.
Cururu Teitei é um sapinho gente boa que vive com seus amigos Tuca, Bartô, Dindin e Juju em uma floresta amazônica particular onde a diversidade de cores, formas e sons instigam brincadeiras diferentes e aprendizagem, com muita música do norte do Brasil.
O cururu, para alguns estudiosos da matéria, é uma dança originária de São Paulo, mas para outros é uma dança folclórica regional típica da região Centro-Oeste. Há várias linhas para a origem do cururu. Existem aqueles que falam do cururu como uma dança de origem tupi-guarani com função ritualística.
Cururu é um ritmo musical bastante utilizado na música caipira. Cururu é o repente, um combate poético, um desafio em trovas ao som de violas caipiras. Nasceu como canto religioso, marcado pela batida de pé.
Roberto Corrêa explica a origem da viola de cocho, que é “uma tora de madeira escavada em que se coloca sal para o gado”, adianta. A viola de cocho é produzida artesanalmente pelos mestres cururueiros e “é confeccionada em um tronco de madeira e depois escavado” em uma madeira mole.