O Pix realiza transferências instantâneas entre contas, enquanto o Drex permite liquidação de transações complexas, como operações com ativos digitais, de forma rápida e eficiente.
Assim como as moedas que você usa no dia a dia, a Drex será garantida pelo Banco Central, o que significa que terá o mesmo valor que o Real físico. Mas, em vez de ser impressa, ela será 100% digital, sendo gerada e controlada dentro de uma rede financeira segura e criptografada.
O DREX vai substituir o PIX? A resposta é não. O DREX, que está em fase experimental e será oficialmente lançado em 2025, foi projetado para operar em conjunto com o sistema de pagamento instantâneo PIX.
Algumas transações financeiras podem ficar mais rápidas com o Drex exatamente porque ele já é uma moeda virtual. Por exemplo, se você precisa baixar um investimento em um domingo, o dinheiro pode ser disponibilizado na hora na sua carteira virtual, sem necessidade de obedecer aos horários bancários.
Quanto vale 1 Drex? O Drex terá o mesmo valor do real que conhecemos. Portanto, 1 Drex irá equivaler a R$ 1. Da mesma forma, 100 Drex será o mesmo que R$ 100.
BC te Explica #88 - Drex ou Pix? Quando você vai usar cada um?
Qual a vantagem do Drex?
Além de diminuir os custos com a impressão de dinheiro em papel e facilitar a rotina das empresas e da população para transações financeiras, outras vantagens do Drex são: Mais rapidez nas transações, já que o processo ocorre em questão de segundos.
Drex é o real em formato digital, emitido em plataforma digital operada pelo Banco Central (BC). Por isso, falamos que ele é uma moeda digital de banco central (CBDC, de Central Bank Digital Currency, em inglês).
Por conta do uso da tecnologia blockchain, e do controle do Banco Central, o Drex deve ser totalmente seguro. O blockchain funciona como uma espécie de "livro" de registros que garante a proteção da moeda durante as transações.
O Pix realiza transferências instantâneas entre contas, enquanto o Drex permite liquidação de transações complexas, como operações com ativos digitais, de forma rápida e eficiente.
A complexidade do Drex aumenta a vulnerabilidade a ciberataques e vazamentos de informações. Para mitigar esses riscos, é fundamental implementar medidas de segurança robustas, como protocolos de criptografia avançados e conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
⚠️ Desvantagens do DREX: 1️⃣ Exclusão digital: Muitos brasileiros ainda não têm acesso à tecnologia necessária para utilizar a moeda digital. 2️⃣ Risco de ciberataques: Apesar da segurança do blockchain, hackers podem explorar vulnerabilidades em dispositivos ou apps.
Antes dos testes de privacidade, foram efetuadas 420 operações distintas de emissão de Drex de atacado, 450 transferências e 130 queimas da CBDC. A versão de atacado será usada para manter o valor de 1 Drex para R$ 1.
As transações com a nova moeda serão feitas com carteiras digitais, por meio do acesso a uma blockchain. Além disso, o valor que você recebe via Pix pode ser sacado – portanto, convertido diretamente em cédula de papel.
Anunciado em 2022, o Drex é um dos principais projetos da agenda de inovação do Banco Central, colocado no mesmo patamar do Pix e do Open Finance. Atualmente em fase de testes e desenvolvimento, a iniciativa chega em 2025 a uma nova fase, prometendo avançar na avaliação dos seus casos de uso futuros.
"Não existe cobrança por Pix, cobrança de imposto ou taxa sobre Pix. Isso não existe e jamais vai existir. A Constituição Federal proíbe a cobrança de qualquer tributo sobre movimentação financeira", disse na segunda-feira Robison Barreirinhas, o secretário da Receita Federal.
O Drex, moeda digital brasileira, pode ser lançado em 2025. Atualmente, o projeto está na sua segunda fase piloto, com a participação de instituições do sistema financeiro, para testar as soluções de privacidade e garantir o sigilo aos usuários.
Os testes já foram iniciados em 2024 e causou uma dúvida nos brasileiros: a moeda representará o fim do PIX? Porém, segundo a Exame, o coordenador do projeto, Fabio Araujo, afirmou que o Drex será uma nova infraestrutura do sistema financeiro brasileiro e irá além do Pix.
“O Drex é mais uma estrutura que vai permitir arranjos de pagamento. Não vai ser uma moeda que vai valorizar”, resume. Ele também chama atenção para possibilidade de surgimento de novos golpes por conta do desconhecimento do uso da tecnologia.
"O Drex atualmente é um piloto, e ainda não há uma data específica para o seu lançamento. No estágio atual, as instituições participantes testam casos de negócios que têm o potencial de se beneficiar do Drex. Os testes são realizados em ambiente simulado, sem envolver movimentações reais".
O Drex é uma moeda digital que será operada pelo Banco Central. Seu nome foi escolhido a partir de um significado de cada letra: “D” para o Digital, “R” de Real, “E” como em Eletrônico, e “X” para sugerir uma ideia de conexão, como já ocorre com o Pix.
Quais as desvantagens do Drex? A introdução do Drex raz consigo uma série de riscos, incluindo a segurança cibernética, uma vez que as transações digitais são suscetíveis a ataques cibernéticos, embora seja menos arriscado por utilizar-se de blockchain.
Por que o Drex não é muito indicado para comprar um pão na padaria?
Primeiramente, não, você não vai conseguir comprar pão com o Drex. Muito diferente do Pix, o Drex deve ser visto como um contrato inteligente para a negociação de bens, como imóveis, carros e até ações.
O DREX chegou ao fim. Aquela que um dia foi anunciada como a grande revolução financeira simplesmente desapareceu. Bancos centrais, fintechs e gigantes do setor digital já não mencionam seu nome. A sigla “CBDC”, outrora sinônimo de inovação, tornou-se uma nota de rodapé nos livros de economia.