Animais endotérmicos como os mamíferos – e também as aves – são conhecidos como 'de sangue quente'. Em contraposição, nos animais 'de sangue frio' (chamados de ectotérmicos), como peixes, anfíbios e répteis, a temperatura corpórea é diretamente dependente do ambiente externo.
Os ruminantes e as aves são homeotérmicos, ou seja, são capazes de manter sua temperatura corporal profunda, dentro de certos limites, mesmo quando ocorre variação da temperatura do ar.
Como quase todos os répteis (e também os anfíbios), as cobras e as serpentes são conhecidas por terem o sangue frio. Na verdade, elas são classificadas cientificamente como ectotérmicas.
Os insetos, por sua vez, não têm sangue, em vez disso, possuem um fluido parecido chamado hemolinfa, que transporta hormônios e gases pelo seu sistema, exceto oxigênio, que eles absorvem diretamente através de aberturas ao longo da lateral de seus corpos ou costas.
A maioria das pessoas com certeza já deve ter ouvido a expressão “sangue quente”. Mas você sabe o que isso significa? Além de remeter à impulsividade, sangue quente nada mais é do a resposta biológica do corpo ao estresse, tanto em humanos quanto em animais.
Como outros mamíferos e aves somos animais endotérmicos, isto é geramos calor interno e usualmente estamos mais quentes que o ambiente. Perdemos pouco calor para o ar porque ele é um isolante térmico. Ao tocarmos um sapo perdemos com facilidade parte de nosso calor para ele. Daí a sensação do sapo ser frio.
Animais endotérmicos, como aves e mamíferos, usam o calor metabólico para manter a temperatura corporal estável, que é frequentemente diferente da temperatura ambiente. Animais ectotérmicos, como lagartos e cobras, não usam o calor metabólico para manter a temperatura corporal, mas se mantém na temperatura ambiente.
Animais como o canguru, o gambá, a cuíca, o diabo-da-tasmânia e o coala são chamados de marsupiais. O nome "marsupial" vem do latim marsupiu, que significa pequena bolsa, e está relacionado à presença de uma bolsa de pele, conhecida como marsúpio, que fica no ventre da fêmea.
Os animais que possuem temperatura corporal mais ou menos constante, como nós humanos, os demais mamíferos e as aves, são denominados HOMEOTÉRMICOS. Os anfíbios, os répteis e os peixes não conseguem manter a temperatura constante, variando de acordo com o ambiente; eles são chamados HETEROTÉRMICOS ou PECILOTÉRMICOS.
Os poikilothermos, ou animais de sangue frio, não transpiram, o que fazem é procurar superfícies frias para arrefecer ou áreas quentes para aquecer. É o caso dos peixes, anfíbios, répteis e artrópodes.
Isso inclui amantes do sol como lagartos e outros répteis, bem como inúmeras espécies menos conhecidas por seus hábitos de banho de sol: de sapos a borboletas monarcas e hipopótamos.
Infelizmente isso acontece porque os anfíbios, eles têm a pele muito permeável, ou seja, tem vários poros, inclusive eles respiram pela pele, o que a gente chama de respiração cutânea. Então se a gente joga sal na pele deles, vai obstruir esses poros e eles. não vão conseguir respirar. E além disso, o sal.
Os peixes, de maneira geral, são animais ectotérmicos, ou seja, são incapazes de manter a temperatura do seu corpo constante utilizando mecanismos fisiológicos.
Os répteis, como lagartos e cobras e outros animais ditos por terem “sangue frio” frequentemente recorrem a banhos de sol para elevar suas temperaturas corporais. Eles se aquecem em áreas ensolaradas e depois se retiram para lugares mais sombreados quando estão aquecidos o suficiente.
O alho e a cebola emitem um odor que as cobras acham particularmente desagradável. Triturar esses ingredientes e misturá-los com água e sal para depois borrifar ou espalhar ao redor de áreas vulneráveis pode ser um repelente natural eficaz.
O que acontece, é que as cobras não possuem pálpebras móveis, logo, elas nunca piscam ou fecham os olhos. Mas, assim como os outros animais, as cobras também necessitam de repouso e dormem, mesmo que de olhos abertos.
Porque eles não conseguem manter a temperatura do corpo estável. “A temperatura desses animais varia de acordo com a do ambiente. Quando querem se aquecer, expõem-se ao calor. Quando estão muito quentes e precisam se resfriar, procuram lugares protegidos do sol”, afirma o zoólogo Miguel Trefaut Rodrigues, da USP.
Cada molécula é constituída por quatro cadeias polipeptídicas, as globinas, e quatro grupos heme. Cada grupo heme contém um átomo de ferro. Quando esse ferro é oxidado é produzida a cor vermelha, característica do nosso sangue.
À medida que o corpo fica mais quente, os vasos sanguíneos se dilatam. Isso leva a uma pressão arterial baixa e faz com que o coração trabalhe mais para conseguir empurrar o sangue através dos vasos sanguíneos.
Esse fenômeno resulta em um aumento do fluxo sanguíneo nas extremidades inferiores e uma redução do retorno venoso ao coração, podendo causar varizes, sensação de peso e cansaço nas pernas.