É uma doença pulmonar que obstrui as vias aéreas, tornando a respiração difícil. Os principais sintomas da DPOC são: falta de ar aos esforços, que pode progredir até para atividades corriqueiras como trocar de roupas ou tomar banho; pigarro, tosse crônica, tosse com secreção e que piora pela manhã são sintomas comuns.
A doença pulmonar obstrutiva crônica é o estreitamento (bloqueio ou obstrução) persistente das vias aéreas, que ocorre com enfisema, bronquite obstrutiva crônica ou ambos os distúrbios. O tabagismo é a causa mais importante da doença pulmonar obstrutiva crônica.
A obstrução à passagem do ar na DPOC se deve à redução do calibre dos brônquios e bronquíolos e ao enfisema. No enfisema, os pulmões perdem a elasticidade, e como um balão grande, mas murcho, levam ao esvaziamento mais lento dos pulmões.
Pode ocorrer febre e dores no corpo e a falta de ar pode surgir mesmo em repouso e pode ser necessária hospitalização. Durante uma crise grave pode-se desenvolver um quadro clínico que pode colocar em risco a vida do indivíduo, denominado de insuficiência respiratória aguda.
DPOC - DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA CRÔNICA: O QUE É? QUANDO SUSPEITAR?
Quando internar um paciente com DPOC?
Indicações de internação: Resposta inadequada ao manejo ambulatorial ou do departamento de emergência. Início de novos sinais (ex: cianose, confusão mental, edema periférico…). Piora acentuada dos sintomas de base acompanhado de necessidade de oxigênio ou esforço respiratório.
Confusão e sonolência estão mais ligadas a complicações da DPOC, podendo também estar presentes em doenças associadas e que devem ser investigadas, como a síndrome de apneia do sono”.
Nos estágios avançados do enfisema, a pessoa fica impossibilitada de executar até mesmo atividades físicas insignificantes e pode necessitar de oxigênio suplementar.
Os sintomas incluem tosse, falta de ar e irritação nos olhos e garganta. “Além disso, a exposição prolongada nessas condições pode levar a complicações mais graves, aumentando o risco de infecções respiratórias e doenças cardíacas.
O médico ressalta ainda que a DPOC mata mais que câncer e infarto e é uma inflamação que atua em espalhamento, provocando mais infartos e AVCs (acidentes vasculares cerebrais). Stirbulov também alerta para os cuidados redobrados com a Covid-19, pois a DPOC é um fator de risco para seu agravamento.
YUPELRI® (Revefenacina): novo registro. O medicamento é indicado para tratamento de manutenção de pacientes com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC).
No entanto, pessoas que possuem algum tipo de problema respiratório crônico, como asma ou DPOC, podem apresentar valores de saturação inferiores (88-90%) sem ser motivo de preocupação.
Pacientes que apresentam exacerbação da DPOC com sinais de gravidade (risco de vida), devem ser atendidos em Serviços de emergência. Os principais sinais e sintomas são: Dispneia, tosse, sibilos e aumento da produção de escarro e/ou alteração de sua característica (purulento).
O diagnóstico baseia-se na história, no exame físico, na radiografia do tórax e nos testes de função pulmonar. O tratamento é com broncodilatadores, corticoides e, se necessário, oxigênio e antibióticos. Utilizam-se procedimentos de redução do volume pulmonar ou transplante de pulmão na doença avançada.
Quantos anos vive uma pessoa com enfisema pulmonar leve?
Qual a expectativa de vida do paciente diagnosticado com enfisema pulmonar? Após o diagnóstico, a expectativa de vida do paciente varia bastante de acordo com a gravidade do acometimento. A maioria das pessoas vive mais de 10 anos, entretanto nos casos graves a expectativa pode ser menor que 5 anos.
Infelizmente, ele não pode ser revertido. Uma vez que acontecem os danos ou a destruição dos alvéolos, não existem tratamentos que possam promover a recuperação dessas estruturas. Sendo assim, o enfisema pulmonar, até o momento, não tem cura.
Quando a dor nas costas está relacionada a problemas pulmonares, ela é geralmente acompanhada por sintomas respiratórios, como tosse persistente, falta de ar, e, em alguns casos, sangue no escarro. Nesses casos, o tratamento da causa subjacente é necessário para aliviar a dor.
“Pacientes com doenças neurológicas podem ter dificuldade em regular a temperatura do próprio corpo. Pacientes com doenças respiratórias, como asma e doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), podem sofrer mais devido ao ar quente e poluído”, exemplifica a médica.
Os sintomas no enfisema pulmonar avançado, já são bem evidentes e limitantes, a saber: Hipoxia (baixa quantidade de oxigénio no sangue), falta de ar em repouso, fraqueza muscular generalizada e desnutrição. Como consequência deste envolvimento sistémico, o enfisema pulmonar pode levar à morte.
Nas fases iniciais, o enfisema pulmonar pode causar poucos ou nenhum sintoma, mas na medida em que os pulmões vão sendo mais afetados, sintomas como falta de ar, cansaço e tosse persistente podem surgir, limitando pouco a realização das tarefas diárias.
Sintomas. Os sintomas do enfisema podem se manifestar de forma insidiosa, muitas vezes sendo atribuídos inicialmente ao envelhecimento ou à falta de condicionamento físico. Entre os sinais mais comuns estão a dispneia (falta de ar), tosse crônica, produção de muco, chiado no peito e sensação de aperto no peito.
Respiração com som de assobio, causado pela inflamação ou estreitamento da via respiratória, tosse persistente, dor no peito ao respirar e perda de apetite, são alguns dos sintomas associados ao enfisema nos idosos.