Em uma narrativa, o narrador pode apresentar a fala das personagens através do discurso direto ou do discurso indireto. No discurso direto, conhecemos a personagem através de suas próprias palavras.
Diálogos cumprem papel fundamental em uma narrativa. A técnica do discurso direto é a representação literal da fala dos personagens, diferentemente do discurso indireto, em que a fala é absorvida pelo narrador, que a transmite em suas próprias palavras.
É aquele no qual a fala do interlocutor é incorporada à fala do narrador. É também comum o uso de verbos declarativos, que iniciam o discurso, e as falas, em geral, aparecem como orações subordinadas substantivas. Exemplo: Perguntou-lhe porque chegara tão tarde.
Narrador é aquele que conta a história. Ele pode fazer parte da história, ou apenas contá-la para o leitor. Quando o narrador faz parte da história, isto é, quando também é uma personagem, dizemos que é um narrador em primeira pessoa.
Em quase todos os casos de livros escritos em primeira pessoa o narrador pertence a essa categoria, já que ele é literalmente um dos personagens, na maioria das vezes o protagonista. Mas ele pode ser também coadjuvante ou outras pessoas que habitam o universo da trama principal.
Os níveis de linguagem são os registros formal ou informal. Estão relacionados ao contexto de comunicação. No nível ou registro formal é utilizada a variedade culta ou padrão da língua. No nível ou registro informal é utilizada a variedade coloquial da língua.
O discurso do texto narrativo é a forma como a voz das personagens aparece na voz do narrador. A depender do uso do discurso, a narrativa pode ser mais dinâmica ou mais estática, mais natural ou mais forçada, mais interessante ou mais desinteressante e mais objetiva ou mais subjetiva.
Verbos declarativos ou que dão sentido de dizer (dicendi) são geralmente usados após declarações e citações. Prefira verbos neutros, como dizer, afirmar e declarar. Ex.: "É possível gerar desenvolvimento sem prejudicar o meio ambiente", disse a coordenadora.
Os tipos de narrador são o narrador personagem (em primeira pessoa), que participa da história; o narrador observador (em terceira pessoa), que apenas narra o que vê; e o narrador onisciente (também em terceira pessoa), que tem total conhecimento de personagens e fatos.
A forma mais tradicional de se escrever diálogos em língua portuguesa é o travessão (–). No entanto, não existe uma regra. Você pode usar aspas (“”), a forma tradicional anglo-saxã, ou nem mesmo marcar os diálogos.
Os diferentes tipos de discurso — direto, indireto e indireto livre — são utilizados principalmente em textos de caráter narrativo no intuito de introduzir as diversas vozes disponíveis (personagens e narrador).
“estremecer” ou “rir”), o fato desses verbos estarem, discursivamente, relacionados ao dito, ou seja, de haver um complemento do dicendi , explicitamente, demarcado no texto, já pressupõe um caráter transitivo. Por outro lado, “o dizer” está implícito em todos os VDs. Assim, ao VD “rir”, subentende-se “disse rindo”.
As aspas são um sinal de pontuação usado para indicar falas diretas e para destacar citações, palavras estrangeiras, gírias ou expressões especiais. Assim como com os parênteses, também é necessário sempre fechar aspas após abri-las. Exemplos: Ela disse: “Estou cansada...”
Trata-se de uma troca de ideias por qualquer meio, direto ou indireto. No tocante a literatura, o diálogo ainda pode ser classificado em discurso direto e indireto.