Já em humanos, estudos mostram que intervenções com jejum intermitente podem reverter os efeitos adversos da obesidade, resistência à insulina, dislipidemia, hipertensão e inflamação.
O jejum terapêutico pode ser usado para melhorar o metabolismo do organismo, diminuindo o estresse oxidativo e a inflamação, promovendo o emagrecimento e ajudando a prevenir algumas situações, como envelhecimento precoce, síndrome metabólica, pressão alta e diabetes.
Pesquisa foi conduzida por pesquisadores do Memorial Sloan Kettering Cancer Center, nos Estados Unidos. Pesquisadores do Sloan Kettering Institute do MSK e seus colaboradores mostraram pela primeira vez que o jejum pode ajudar a combater células cancerígenas dentro do nosso organismo.
É um momento em que o corpo “elimina os resíduos tóxicos acumulados”. “Quando uma pessoa jejua não gasta energia no processo de digestão e assimilação de nutrientes e essa energia é utilizada para os processos de eliminação e autocura”, aponta.
JEJUAR PODE SALVAR SUA VIDA ELES NÃO QUEREM QUE VOCÊ SAIBA DISSO
O jejum desinflama o corpo?
O jejum ativa também a produção da hormona do crescimento, fundamental para o envelhecimento saudável e a longevidade, e tem um efeito anti-inflamatório poderoso, previndo doenças crônicas como as autoimines, cardiovasculares e oncológicas.
Os indivíduos apresentaram um aumento da diversidade do microbioma intestinal. O jejum intermitente é mais eficaz a melhorar a saúde intestinal e o controlo do peso do que a simples restrição calórica, segundo um estudo realizado em vários centros de investigação norte-americanos.
2. O que acontece em 16h de jejum? Durante o jejum de 16h, os níveis de glicose no organismo caem, obrigando-o a usar a gordura do corpo para obter energia. Quando isso acontece, as gorduras do corpo são absorvidas pelo sangue e produzem as cetonas, que são substâncias usadas como fonte de energia.
Além disso, o coração fica mais resistente, a pressão arterial diminui, o controle dos níveis de glicose no sangue aumenta, a inflamação intestinal reduz e o estado da microbiota intestinal melhora. O jejum pode inclusive ajudar a melhorar a qualidade do envelhecimento, algo que ainda está sendo estudado.
Então, o jejum intermitente causa câncer? Não exatamente. O experimento não demonstra que o jejum intermitente causa câncer. De acordo com o pesquisador, na verdade, o trabalho indica que a proliferação de células no intestino é maior ao fim do jejum.
🛌✨ Dormir com o estômago vazio pode trazer diversos benefícios para a sua saúde! Essa prática ajuda a melhorar a digestão, promove a queima de gordura e pode até auxiliar na qualidade do sono. Além disso, permite que o corpo se concentre na reparação celular e na recuperação durante a noite.
O jejum poderia fornecer um “enorme potencial” no manejo ou prevenção da inflamação, que acredita-se que contribua para o diabetes tipo 2, disseram pesquisadores americanos.
O que acontece com o corpo após 48 horas de jejum?
Ouça o corpo: Efeitos colaterais fortes, como tontura, exaustão e fadiga, podem indicar que um jejum de 48 horas é demais. Reintroduza os alimentos lentamente: Depois de um longo jejum, pode ser uma boa ideia fazer um lanche pequeno e simples antes da primeira refeição adequada.
O jejum absoluto pode ajudar a prevenir o envelhecimento precoce da pele, reduzindo os danos causados pelos radicais livres e estimulando a renovação celular. Com uma pele mais saudável e bem cuidada, é possível retardar os sinais de envelhecimento.
Por contribuir diretamente com a perda de peso, o jejum intermitente funciona como um tratamento da resistência à insulina - condição de saúde que eleva o risco do diabetes tipo 2. Além disso, esse regime também acaba "dando uma folga" para o pâncreas, explica o dr. Chacra.
Os cientistas de Cambridge podem ter descoberto a forma em que o jejum ajuda a reduzir a inflamação, um potencialmente prejudicial efeito secundário do sistema imunológico do corpo que está subjacente a uma série de doenças crônicas.
Pode fazer jejum intermitente todos os dias? Não é recomendável. Um dos motivos é o fato de que, como o jejum é uma prática difícil, muitos desistem logo no início. Além disso, uma vez que a pessoa para de jejuar, o peso pode voltar, gerando o conhecido efeito sanfona.
Quem faz jejum intermitente pode comer arroz e feijão? Sim. Durante a janela de alimentação de um plano de jejum intermitente o indivíduo pode se alimentar normalmente, a menos que haja alguma restrição individual.
Quando buscamos a perda de peso, jejuns de 16h a 18h, de duas a três vezes na semana, auxiliam no processo de biogênese mitocondrial, de betaoxidação e de cetoadaptação. Pessoas com dificuldade em ganhar massa muscular ou que estão em um processo de hipertrofia não podem, por sua vez, ultrapassar 12h de jejum.
Na verdade, nos estágios iniciais do jejum intermitente, a diarreia pode ser um efeito colateral comum. Pois, durante o jejum, o cólon se contrai mais e remove qualquer resíduo que possa ficar obstruído com o consumo constante de alimentos.
Qual alimento mata as bactérias ruins do intestino?
Frutas, legumes, verduras, oleaginosas e grãos integrais alimentam as bactérias saudáveis, que fermentam as fibras e, nesse processo, produzem substâncias consideradas "protetoras", como os ácidos graxos de cadeia curta. O recomendado é ingerir pelo menos 30 gramas de fibra por dia.
Segundo os estudos, mudanças neuroquímicas benéficas acontecem no cérebro quando em jejum; além disso, são aumentadas a função cognitiva, fatores neurotróficos e resistência a danos, e as inflamações podem diminuir.