Lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, psoríase, hipotireoidismo, síndrome de Guillain-Barré e Síndrome de Sjögren estão entre as doenças que podem ser identificadas através da realização do FAN.
Apesar de lúpus ser a principal doença relacionada ao exame FAN, ele também pode ser utilizado para diagnosticar artrite idiopática juvenil, hepatite autoimune, esclerodermia, dermatomisiote, síndrome de Sjögren, entre outras doenças do grupo de doenças auto-imunes.
Para que serve o exame FAN? O exame FAN mostra se há autoanticorpos no sangue de uma pessoa, revelando se estão presentes em grande quantidade. Ele geralmente é solicitado para investigar doenças autoimunes (condições nas quais o próprio sistema de defesa do indivíduo ataca o corpo).
Por isso, é comum que as especialidades sejam os que desconfiem e solicitem a análise mais específica da possível doença. Os sintomas que costumam chamar atenção incluem inchaços, dores nas articulações, febre, cansaço ou manchas vermelhas.
O “desenho” que a fluorescência forma nas células também dá informação importante e esse dado aparece descrito no resultado do exame. Se o FAN vem positivo indicando que a fluorescência se concentrou no núcleo das células, formando um padrão “pontilhado grosso”, há maior chance deste resultado estar associado ao lúpus.
FAN Positivo, o que é? (Doenças autoimunes: tudo está ligado à sua alimentação)
Quando o FAN é preocupante?
Quais são os números de referência para o exame de FAN? O sangue coletado do paciente, durante o exame, é diluído na seguinte ordem: 40, 80, 160, 320, 640 vezes e assim por diante. Acima de 320, o resultado é considerado positivo. Resultados positivos ou reagente: quando o resultado é 1/320, 1/640 ou 1/1280.
Elencamos abaixo as doenças autoimunes mais perigosas. Confira!
Esclerose Múltipla. Estima-se que 130 pessoas a cada 100 mil habitantes desenvolvem esta doença autoimune, uma das mais conhecidas no mundo, por ser uma das mais cruéis. ...
O FAN positivo não indica exatamente uma doença reumatológica específica, mas sim pode ajudar na investigação de inúmeros tipos de doenças autoimunes, como lúpus, artrite reumatoide, esclerose múltipla, psoríase, vitiligo e esclerodermia, entre outras.
Os exames para mais comuns e úteis para diagnosticar Lúpus são: Exame físico. Exames de anticorpos, incluindo teste de anticorpos antinucleares. Hemograma completo.
Exame de FAN positivo não é sinônimo de Lúpus. esse exame pode ser positivo em várias outras doenças reumáticas. A luz ultravioleta pode exacerbar a doença, tanto cutânea como de órgãos internos.
O que significa placa metafásica cromossômica reagente?
“Placa metafásica cromossômica reagente” é uma alteração no exame FAN encontrada em alguns padrões de imunofluorescência. Em alguns casos, pode indicar que existem anticorpos específicos reagindo contra estruturas como o DNA e proteínas associadas a ele.
Afinal, o FAN costuma ser positivo em 10% a 15% da população normal e sua ocorrência pode aumentar devido ao uso de certos medicamentos, à presença de neoplasias e à vigência de algumas infecções com a hepatite C, HIV ou sífilis.
Um resultado de FAN positivo não significa a presença de doença autoimune, uma vez que entre 20% e 30% da população saudável apresenta o fator antinuclear positivo, até mesmo em altos títulos.
Quais são os marcadores laboratoriais das doenças autoimunes?
Alguns dos testes laboratoriais que podem ser solicitados incluem: anticorpo antinuclear (ANA), anticorpos específicos. Além do ANA, são avaliados anticorpos específicos, como o anti-dsDNA (anti-DNA de cadeia dupla) e o anti-Sm (anti-Smith), que são marcadores mais específicos para o LES.
A fibromialgia e o lúpus são duas doenças que possuem um sintoma em comum: as dores no corpo, que podem ser nas articulações e nos músculos. No entanto, vale ressaltar que se tratam de enfermidades totalmente diferentes. O lúpus é causado pelo desregulamento dos anticorpos no organismo humano.
O Fator Reumatoide (FR) é um exame de sangue utilizado para ajudar a diagnosticar doenças reumáticas e autoimunes e, em especial, a artrite reumatoide. O teste detecta a presença de um tipo específico de autoanticorpo, um anticorpo que ataca o próprio organismo.
O exame é realizado através da coleta de uma amostra de sangue, que é enviada para análise laboratorial. Lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, psoríase, hipotireoidismo, síndrome de Guillain-Barré e Síndrome de Sjögren estão entre as doenças que podem ser identificadas através da realização do FAN.
Os sintomas iniciais mais comuns são os seguintes: Formigamento, dormência, dor, ardor e coceira nos braços, pernas, tronco ou face e, algumas vezes, uma menor sensibilidade ao toque. Perda de força ou destreza em uma perna ou mão, que pode se tornar rígida.
A doença acontece devido a uma desregulação do sistema imunológico, que por motivos ainda incertos acaba produzindo um anticorpo (chamado anti-MOG) que ataca o sistema nervoso. O resultado desse ataque é o aparecimento de inflamação nos nervos ópticos, na medula espinhal e/ou no cérebro.
Segundo o Ministério da Saúde, existem mais de 80 doenças autoimunes conhecidas atualmente, e entre estas, o lúpus é considerado uma das mais graves. De acordo com estimativas, há cerca de 65 mil pessoas com a patologia no Brasil, a maioria delas mulheres.
O lúpus na infância é raro, mas é mais perigoso e se instala de forma mais aguda. O lúpus eritematoso sistêmico (LES) é uma doença inflamatória autoimune conhecida há bastante tempo.
Quem tem doença autoimune tem mais chance de ter câncer?
Tais desordens autoimunes estão associadas à ativação de linfócitos T e B autorreativos e à liberação de citocinas pró-inflamatórias que possivelmente podem aumentar o risco de câncer.