A decisão de permitir a venda do álcool líquido 70% em 2020 foi tomada em meio à necessidade de medidas preventivas para conter a propagação do novo coronavírus. No entanto, a Anvisa ressaltou que o produto é altamente inflamável e que já havia sido proibido em 2002 devido ao grande número de acidentes registrados.
Em 2002, a Anvisa proibiu a venda de álcool etílico 70% na forma líquida devido aos riscos de acidentes com queimaduras graves e extensas. O produto continua permitido no mercado em outras formas, como gel, lenço impregnado e aerossol.
Versão líquida é proibida no varejo desde 2002, mas recebeu autorização temporária devido à crise sanitária da Covid-19. O álcool 70% líquido não vai mais poder ser vendido de forma livre, como em farmácias e supermercados, ou doado a partir de maio no Brasil.
A Anvisa ainda esclarece que os produtos saneantes à base de álcool podem ser tanto o álcool etílico como o isopropílico, desde que mantidas a concentração 70%, podendo apresentar-se na forma líquida ou gel.
Na desinfecção de superfícies e materiais, os álcoois etílico e o isopropílico são os principais desinfetantes utilizados em serviços de saúde, podendo ser aplicado em superfícies ou artigos por meio de fricção; e a concentração de uso varia de 60% a 90% em solução de água volume/volume(2).
Anvisa proíbe venda de álcool 70%: entenda por que produto é perigoso
O álcool líquido 70% está proibido no Brasil?
A venda de álcool líquido 70% voltou a ser proibida no Brasil nesta terça-feira (30). Agora, o produto só pode ser vendido em gel. A Anvisa havia permitido a venda do álcool líquido para o público geral por causa da pandemia de covid-19; mas esse prazo terminou no dia 31 de dezembro do ano passado.
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
O álcool 70° é o tipo mais indicado para a prevenção do vírus. Lembre-se que o álcool para as mãos é diferente do álcool para a limpeza. A versão em gel 70° para as mãos possui hidratante em sua composição, o que evita o ressecamento e queimaduras, que o líquido pode causar.
Qual a diferença entre o álcool 70% e o álcool 46%?
A diferença está na concentração de álcool puro contida na mistura. Quando vamos ao supermercado e vimos, por exemplo, uma embalagem de álcool 46%, significa que aquela mistura contém 46% de álcool puro e 54% de água. No caso do álcool 70%, ele contém 70% de álcool puro e 30% de água.
Tem como saber se o "álcool 70" é 70 mesmo? Só é possível certificar-se da veracidade do teor alcoólico do álcool 70% com um aparelho chamado alcoômetro, que só tem nos laboratórios ou indústrias. Então, o ideal seria comprar o produto que tenha a garantia da ANVISA.
O álcool com concentração de etanol maior ou menor que 70% (ou 77°GL) não possui a mesma proteção antisséptica que os álcoois 46°GL ou 96°GL, pois o álcool 70% atua na parede celular dos microrganismos, desestruturando as proteínas e lipídios que a revestem.
Quais produtos não podem ser vendidos em drogarias?
✓ chás; ✓ mel, própolis e geléia real. Exemplos de produtos que não poderão ser comercializados em farmácias e drogarias: sorvetes, balas, pilhas, cartões telefônicos, chinelos e todos aqueles não relacionados na lista acima.
Coloque um pouco de álcool gel na palma da mão e esfregue por toda a superfície, até secar, realizando a aplicação da mesma forma que a lavagem das mãos. ՈՒ Não utilizar papel toalha para secar e não aplicar em machucados abertos. Não passar nos olhos, nariz, boca ou partes íntimas.
O álcool é vendido em supermercados como produto de limpeza?
O principal álcool da economia brasileira é o etanol, também conhecido como álcool comum. É vendido em supermercados como produto de limpeza, nos postos de gasolina brasileiros como combustível, e está presente em diversas bebidas alcoólicas.
Qual o melhor álcool para desinfetar as mãos, 70 ou 96?
Sobre o percentual de concentração do álcool, Weissmann afirma que os estudos mostram que o álcool 70% é o ideal para alcançar ação antimicrobiana, contra bactérias, fungos e vírus. "O álcool 96% apenas resseca a parte externa do vírus, além de ressecar as mãos", explica.
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou que o álcool líquido 70% está proibido de ser comercializado em supermercados e farmácias no território brasileiro a partir desta quarta-feira (1). O motivo para a mudança é a o grande número de acidentes registrados causados pela alta inflamabilidade.
Dessa forma, a substância tem uma ação eficaz não apenas contra bactérias, mas também contra fungos, vírus e outros germes. Devido a sua eficácia, não foi à toa que a Organização Mundial de Saúde (OMS) e demais órgãos ao redor do mundo recomendaram tanto o álcool 70% durante a pandemia.
Diferente de outros patógenos, o norovírus é protegido por um capsídeo proteico, uma camada rígida e altamente resistente que não é afetada pela ação do álcool em concentrações típicas (60-70%).
Uma das principais razões da proibição da venda livre do álcool a 70%, na forma líquida, está relacionada ao fato de o produto ser altamente inflamável e oferecer riscos à saúde pública em razão de acidentes por queimaduras ou pela ingestão.
A comercialização deste produto está vedada no país desde 2002, por norma daquele ano, posteriormente consolidada na atual RDC 691/2022 devido aos riscos maiores de acidentes com queimaduras provocadas pelo álcool líquido 70%, também identificado como 54º GL (graus Gay Lussac).
O prazo final previsto pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária para a comercialização de álcool líquido é o dia 29 de abril. “A partir daí, a disponibilidade será apenas em outras formas físicas, como gel, lenço impregnado, aerossol”, explica a Anvisa.
A partir do dia 30 de abril, mercados e farmácias não poderão mais vender álcool líquido 70%. A comercialização do produto já havia sido proibida em 2002, mas a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) permitiu a venda do álcool líquido para o público geral em 2020, por causa da pandemia de covid-19.
Ele deve ser higienizado no banho, lavado com água e sabão neutro e, em seguida, deve-se manter o local bem seco. Também, sempre durante as trocas de fralda, deve ser higienizado com um cotonete com álcool 70%.