Em geral, os homens acham que nunca vão adoecer, fazem diagnóstico tardio de doenças graves, não seguem o tratamento recomendado, estão mais expostos aos acidentes de trabalho e trânsito, usam álcool e drogas em maior quantidade e não praticam atividade física com regularidade.
Enquanto os índices de mortes por overdose de drogas e homicídios aumentou para homens e mulheres, é incrível que os homens ainda formem uma fatia cada vez mais desproporcional dessas mortes. Trabalhos de risco e doenças cardíacas também são motivos para mortes prematuras entre os homens.
Isso porque os óbitos por causas externas ou não naturais atingem com maior intensidade a população masculina, como ressalta o médico andrologista e Professor do Departamento de Urologia da Faculdade de Medicina da UFMG, Augusto Reis.
Doenças cardíacas e descuido com prevenção são razões para homens morrerem mais no Brasil do que as mulheres. Nesse mês da saúde do homem, fique por dentro!
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Por que os homens morrem mais rápido?
Em geral, os homens acham que nunca vão adoecer, fazem diagnóstico tardio de doenças graves, não seguem o tratamento recomendado, estão mais expostos aos acidentes de trabalho e trânsito, usam álcool e drogas em maior quantidade e não praticam atividade física com regularidade.
Homens brasileiros têm maior taxa de mortalidade em todas as idades, exceto entre 80 e 84 anos. Causas externas como acidentes e violência são principais fatores. Registros do IBGE mostram disparidade significativa, especialmente entre 20 e 24 anos.
Acidentes de trânsito, confrontos interpessoais ou suicídio, atividades profissionais sem cuidado, como quedas, além de doenças respiratórias e alguns tipos de cânceres matam mais homens que mulheres.
Mulheres vivem em média sete anos a mais que homens. As mulheres vivem em média sete anos a mais que os homens. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes a 2020.
As mulheres têm cromossomos XX e os homens têm cromossomos XY. Os cromossomos X contêm muitos genes que ajudam a prolongar a vida. “Os bebês do sexo masculino têm entre 20% e 30% mais probabilidade de morrer na última etapa da gravidez. Também têm 14% mais chances de nascer prematuramente.
A maior mortalidade dos homens é verificada em todos os grandes grupos de causa básica (figura 7). Os homens têm um risco de morte por causas externas 4,4 vezes superior ao das mulheres, seguido pelos gupos de doenças do aparelho digestivo (2,2 vezes maior), doenças respiratórias (1,8) e cardiovasculares (1,7).
Pessoas que dormem tarde e têm dificuldades para acordar de manhã têm risco maior de morrer de forma prematura, segundo um estudo recente realizado por uma universidade em Chicago, nos Estados Unidos.
A depressão, presente de modo provavelmente universal nas variadas populações do mundo e registrada desde tempos remotos (Del Porto, 2004), tem sido avaliada, em muitos estudos epidemiológicos, como sendo aproximadamente duas vezes mais prevalente em mulheres que em homens (Angst et al., 2002; Weissman et al., 1996).
Em mortalidade, o câncer de pulmão é o mais letal entre os homens e o segundo entre as mulheres segundo estimativas mundiais de 2020, que apontou incidência de 2,2 milhões de casos novos, sendo 1,4 milhão em homens e 770 mil em mulheres, de acordo com o Inca.
As principais causas de morte no sexo masculino são as doenças do aparelho circulatório, seguidas das neoplasias e das causas externas. Entretanto, o panorama é diverso quando se desagrega os dados por causas específicas e por faixa etária, conforme apresenta o gráfico 3, que detalha as cinco primeiras causas em 2004.
Quem morre mais por violência doméstica, homem ou mulher?
Destaca-se que os homens são as maiores vítimas da violência. A taxa média de mortalidade masculina por essas causas na década foi de 119,6/100.000 habitantes, sendo 5 vezes maior que a taxa média observada para as mulheres (24/100.000 habitantes).
Estudos têm demonstrado que a fadiga da musculatura periférica em função do exercício é maior nas mulheres do que nos homens, o que resulta em menor rendimento delas em tarefas físicas.
Um estudo realizado pelo Centro de Envelhecimento Saudável da Universidade de Copenhague (Dinamarca) sugere que as mulheres apresentam os primeiros sinais de envelhecimento a partir dos 19 anos, mas que o processo é mais gradual. Nos homens, eles aparecem mais tarde, por volta dos 40 anos, mas aceleram após essa idade.
Por medo, preconceito ou mera falta de informação, boa parte dos homens não procura atendimento médico e fica vulnerável a diversas doenças. Por esse motivo, a campanha incentiva também cuidados gerais com a saúde da população masculina.
Veriamos uma drástica diminuição na população mundial, afinal, metade da população global é formada por homens. O mundo. também enfrentaria desafios com relação a reprodução, já que ela seria mais difícil. sem a contribuição masculina na economia, as coisas poderiam se complicar, afinal, existem setores na economia.
A representação do cuidar como tarefa feminina, as questões relacionadas ao trabalho, a dificuldade de acesso aos serviços e a falta de unidades especificamente voltadas para a saúde do homem são os principais motivos expressos pelos sujeitos para a pouca procura pelos serviços de saúde.
A sabedoria popular diz que eles morrem mais cedo do que as mulheres - e os números comprovam. Em 2022 na Alemanha, por exemplo, os homens tinham expectativa de vida de 78 anos, enquanto as mulheres, de 82,8 anos.
A maioria dos óbitos registrados (59,3%) foi de pessoas de 65 anos ou mais de idade. Em 2007, os óbitos desse grupo etário representaram 53,5% do total.
Nos homens, a perda de saúde reflete-se sobretudo em patologias que levam mais à morte prematura, como câncer do pulmão, problemas cardíacos e doença renal crônica, segundo o estudo.