Além de alterações de humor, os portadores de TDAH podem perder o interesse rapidamente pelas coisas e precisam de novidades para se sentir estimulados, revelando uma mistura de incapacidade em manter-se com energia e disposição suficientes para sustentar algo, ainda enfrentando a inquietude própria do transtorno.
O diagnóstico tardio pode causar desconforto e sofrimento de pessoas que acreditam que o rápido desapego de hobbies, a alta procrastinação, a falta de atenção e o esquecimento de fatos e compromissos estão relacionados a elas e não ao transtorno.
As emoções de pacientes com TDAH podem ser muito intensas e há grande dificuldade na sua regulação. Em momentos mais intensos, os processos cognitivos parecem não funcionar e pode ser muito difícil se guiar por pensamentos mais racionais.
Elas sentem os mesmos sentimentos que todos, mas essas emoções são vividas com mais intensidade. Dessa forma, uma pessoa com TDAH pode ficar irritada e, ao invés de pedir ajuda, pode chorar, lamentar ou jogar algo para transmitir frustração.
Segundo Nathalie, para muitas pessoas com TDAH, a busca por estímulos é constante. Isso pode se manifestar também nos relacionamentos amorosos, onde a paixão traz uma dose extra de emoção e excitação.
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Como é a vida amorosa de um TDAH?
Pode surgir a sensação de tédio sexual, pois indivíduos com TDAH têm a sensação de perderem o interesse pela rotina, querendo sempre mudar para atividades ou pessoas mais estimulantes. Esse sentimento de enfado sexual é uma das razões para as altas taxas de divórcio observadas entre os casais onde um deles tem o TDAH.
No entanto, o TDAH pode afetar a forma como a saudade é expressa ou lembrada. Com o funcionamento cerebral voltado para o presente, quem tem TDAH pode ter dificuldade em acessar ou manter pensamentos constantes sobre o passado, especialmente quando está envolvido em novas experiências e estímulos no dia a dia.
Com frequência remexem as mãos e os pés nervosamente. Com frequência abandonam seus lugares na sala de aula e outros lugares. Correm por aí ou escalam coisas de maneira excessiva. Têm dificuldades para brincar ou realizar atividades de lazer de maneira quieta.
Uma boa rotina de sono, exercícios físicos e alimentação saudável são fundamentais para pessoas com TDAH, pois ajudam na diminuição do estresse, acalmam a mente, diminuem a hiperatividade e melhoram a capacidade de manter o foco.
Não seguir instruções até o fim e não conseguir terminar tarefas. Ter dificuldade em organizar tarefas e atividades. Evitar tarefas de esforço mental prolongado. Perder coisas necessárias para tarefas ou atividades.
A infidelidade é uma quebra de confiança que nenhum diagnóstico pode justificar. Portanto, não use o TDAH como justificativa, seja você a pessoa que cometeu o ato, seja você a pessoa que quer aceitar o ato e usa o TDAH como um pretexto para manter a esperança. Isso apenas reforça o estigma em torno do transtorno.
TDAH é genético ou não? A resposta curta é sim, é possível que uma pessoa possa herdar o TDAH de sua mãe, pai ou ambos. Pesquisas atuais sugerem que as crianças cujos pais são diagnosticados com TDAH correm um risco maior de desenvolver a doença.
A pessoa adulta com TDAH pode apresentar grande agitação, física e também mental. O adulto com TDAH apresenta uma frequente alteração de humor. Segundo a Associação Brasileira de deficit de Atenção, adultos com TDAH apresentam com frequência problemas com uso de álcool, drogas, ansiedade e depressão.
Pesquisadores relatam que as crianças com TDAH, por sua vez, em função da falta de competência social, seja por retraimento, ou por comportamento agressivo, resultantes de um autocontrole deficiente, sentem a rejeição de seus pares e, também, de seus familiares que muitas vezes não os compreendem, o que pode levar à ...
Esse transtorno é diagnosticado quando uma pessoa passa por frequência pelos fenômenos de despersonalização, conceituado como uma sensação de desconexão consigo mesmo, e/ou desrealização, que pode ser descrito como uma desconexão com o mundo e com as pessoas, na qual tudo parece irreal.
O estresse do cotidiano pode acentuar sintomas do TDAH, como as alterações de humor, a distração e, sobretudo, a desregulação emocional. Você pode ficar mais irritado e deprimido quando estressado e, para tentar aliviar essas emoções, agir de modo inconsequente.
😤🧠 TDAH e a Baixa Tolerância à Frustração Pessoas com TDAH muitas vezes enfrentam desafios quando algo não sai como planejado. A baixa tolerância à frustração pode fazer com que pequenas dificuldades pareçam enormes, gerando sentimentos de raiva, ansiedade ou até desânimo.
Sendo assim, os indivíduos adultos com TDAH apresentam reações emocionais impulsivas em diversas situações justamente porque eles têm dificuldade de autocontrolar a reação inicial, e também usar de ações direcionadas e autodirigidas que os ajudariam a acalmar as emoções.
De acordo com o Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais, quinta edição (DSM-5)1, da Associação Americana de Psiquiatria (APA), o Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é considerado uma condição do neurodesenvolvimento, caracterizada por uma tríade de sintomas envolvendo desatenção, ...
O transtorno de déficit de atenção pode causar dificuldades na vida de crianças, principalmente durante os estudos e na interação social, e em adultos, que podem ter problemas de concentração no trabalho. As adversidades podem levar ao desânimo, tristeza profunda e a um quadro de depressão.
Lidar com o TDAH muitas vezes quer dizer lidar com o peso da culpa. Você já se pegou se culpando por esquecer compromissos, procrastinar tarefas ou agir impulsivamente? Isso é comum em quem vive com TDAH, mas é importante lembrar que esses comportamentos não definem quem você é.
Pessoas com TDAH têm, ao longo da vida, uma prevalência alta de transtorno por uso de drogas, e isso está associado a níveis maiores de sintomas de hiperatividade-impulsividade e desregulação emocional. Entre as drogas utilizadas, as mais bem representadas são canabioides, estimulantes e álcool.
Como é a desregulação emocional de crianças com TDAH? Nas crianças a desregulação pode se manifestar na forma de birra, surtos de raiva, choro ou recusa em fazer contato visual ou em falar. Para lidar com isso, é possível mostrar mecanismos em que elas possam utilizar quando a desregulação acontecer.
Estressa-se muito ao assumir diversos compromissos e não saber por qual começar. Com medo de não conseguir dar conta de tudo acabam deixando trabalhos incompletos ou interrompem o que estão fazendo e começam outra atividade, esquecendo-se de voltar ao que começaram anteriormente.