Por que o Irã atacou Israel? A Guarda Revolucionária do Irã disse que os ataques foram em resposta ao ataque de Israel que matou alguns dos principais comandantes e aliados na região.
O ataque foi uma retaliação a mortes de aliados do governo iraniano, como Hassan Nasrallah, que era chefe do grupo extremista Hezbollah. Veja, abaixo, os principais pontos sobre o ataque: Segundo o Irã, a investida foi uma retaliação, em razão das recentes mortes de chefes do Hezbollah no Líbano.
Israel, junto a seus aliados ocidentais, acusam o Irã de estar por trás dos ataques com drones e foguetes sofridos em seu território no passado, assim como de ter realizado vários ataques cibernéticos. Outro motivo de confronto foi a guerra civil desencadeada na Síria a partir de 2011.
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, revelou nesta segunda-feira (18) que a retaliação israelense contra o Irã no final de outubro não apenas destruiu capacidades de defesa e produção de mísseis do regime iraniano, mas também atingiu um "componente específico" do programa nuclear do país.
Entenda o histórico de tensão entre israel e Irã | AGORA CNN
Porque o Irã é inimigo de Israel?
O conflito está vinculado na luta política entre a liderança iraniana e Israel, com Israel a procurar evitar supostas armas nucleares do governo iraniano e a destruição dos seus aliados como o Hezbollah no Líbano. As forças iranianas estão operando na Síria em apoio do governo de Bashar al-Assad.
De acordo com dados do Fundo Monetário Internacional (FMI), o PIB per capita no Irã foi de 4.663 dólares no ano passado, enquanto em Israel foi de mais de 52 mil dólares.
O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, disse nesta segunda-feira (18) que o ataque de Israel ao Irã, no mês passado, degradou a capacidade defensiva e de produção de mísseis do país. Além de atingir um componente de seu programa nuclear.
Israel tem mais a perder do que o Irã num ataque cibernético. O sistema de defesa do Irã é menos avançado tecnologicamente do que o de Israel, pelo que um ataque eletrônico às forças armadas de Israel poderia conseguir muito mais.
O Irã não reconhece Israel desde 1979, quando uma revolução derrubou a monarquia do xá apoiado pelos Estados Unidos. Desde então, a questão palestina tornou-se um pilar da sua política externa.
Sob a lei israelense, Líbano, Síria, Arábia Saudita, Iraque e Iêmen são considerados países inimigos e os cidadãos israelenses não podem visitá-los sem a permissão do Ministério do Interior.
O Judaísmo é uma religião monoteísta que surgiu com os Israelitas no Mediterrâneo Oriental (Levante do Sul) dentro do contexto das civilizações ribeirinhas da Mesopotâmia. Os Israelitas eram uma das tribos nômades da região, assim chamados por se considerarem descendentes de Jacó, que mudou seu nome para Israel.
Em abril, o Irã realizou um ataque retaliatório sem precedentes contra Israel, lançando mais de 300 drones e mísseis em direção ao território do Estado judeu.
O grupo Hamas iniciou um ataque sem precedentes contra Israel em 7 de outubro, um dia após o 50º aniversário da Guerra do Yom kippur - 6 de outubro a 25 de outubro de 1973. Foram usados milhares de mísseis e outros combatentes invadiram as comunidades israelenses ao cruzarem a fronteira.
O ataque de Israel ao Irã agrava a guerra no Oriente Médio. O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, e seus principais conselheiros têm diante de si uma série de escolhas difíceis que podem tanto evitar a escalada de ataques israelenses ou aprofundá-la.
1º lugar - ESTADOS UNIDOS - Tem 1,3 milhão de soldados, 13.300 aeronaves, 303.553 veículos blindados de combate e 484 embarcações. Orçamento anual de US$ 760 bilhões.
Israel está em 17º lugar, com um Exército terrestre de 170 mil soldados ativos e 465 mil reservistas. Também dispõe de 43.407 veículos de combate, 67 navios e 612 aeronaves.
O governo do Irã afirmou que o ataque foi uma retaliação ao assassinato dos chefes do Hezbollah, Hassan Nasrallah, e do Hamas, Ismail Haniyeh, e à invasão do Exército israelense ao Líbano, na segunda-feira (31).
Aiatolá ou aiatola (em farsi: آیتالله, Ayatollah; em árabe: آية الله, ayatul-Lah) é considerado sob as leis do Islão xiita o mais alto dignitário na hierarquia religiosa. Existe porém a diferença entre xeque, aquele que estudou a xaria em uma universidade islâmica, e o Aiatolá.
1 “O conflito entre o Estado de Israel e o grupo militante palestino Hamas deflagrado em 7 de outubro de 2023”. Fatos que corroboram a rivalidade sino-estadunidense no Oriente Médio, ponto central de ambas as rotas comerciais em tela, são as presenças de forças militares dessas potências na região.
No Irã prevalece a vertente xiita do Islã para reafirmar o nacionalismo iraniano, pois a vertente sunita é a adotada majoritariamente pelos muçulmanos árabes, e os persas queriam afirmar suas diferenças com os árabes.
🇺🇸Ao avaliar o poder geral das forças militares do mundo, os EUA saem à frente em 60 anos, mantendo-se no 1° lugar do ranking, seguido pela. 🇷🇺2a Rússia (antecedida de ex União Soviética), 🇨🇳China aparece logo em terceira posição.
Com uma R&D intensa, mesmo em setores tradicionais, Israel hoje não é apenas a terra do leite e do mel, mas também a terra da alta tecnologia, incluindo software, comunicações, biotecnologia, produtos farmacêuticos, e nanotecnologia.