De acordo com o Padre Reginaldo Manzotti, o número 7 representa a perfeição que é Deus. Isso porque, em 7 dias, Ele concluiu toda a criação e depois descansou.
“Todo o povo a chorou durante sete dias.” Sendo assim, ganha respaldo bíblico a crença de que é necessário ficar de luto durante sete dias para eliminar as interferências da morte na vida dos familiares e, com isso, diluir a dor.
No judaísmo, o luto de sete dias é conhecido como “shivah” e é um período em que a família do falecido se reúne para se consolar e receber condolências de amigos e familiares.
O que significa a celebração de 7 dias de falecimento?
O que é a missa de sétimo dia? A missa de sétimo dia é aquela celebração em que rezamos pela alma de um falecido, após 7 dias do seu descanso eterno. Para os católicos, esse é um momento muito importante, já que a aclamação das pessoas queridas pode evitar que a alma do falecido fique muito tempo no purgatório.
A missa do sétimo dia foi inspirada em versículos bíblicos que citam homenagens póstumas. Confira esse trecho que fala sobre a morte de Jacó: “Fizeram um funeral grandioso e solene e José guardou por seu pai um luto de sete dias” (Gn, 50: 10). Ademais, existem outras passagens bíblicas que fazem alusão ao número sete.
Como viver o luto | (Mt 14, 13-21) #832 - Meditação da Palavra
O que a Bíblia diz sobre o sétimo dia?
Lemos no livro de Gênesis que Deus criou os céus e a terra em seis períodos de tempo que Ele chamou de dias: “E havendo Deus acabado no dia sétimo a obra que fizera, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito. E abençoou Deus o dia sétimo, e o santificou” (Gênesis 2:2–3).
É o sexto dia, que ainda está em curso. O então chamado “descanso de Deus no sétimo dia” na verdade é o nosso descanso que gozaremos na casa dele, o nosso Pai, que não descansa porque Ele é incansável.
Na tradição católica, a missa representa a “passagem” do ente que se foi para um começo de vida com Deus (cristão). Durante esse período as pessoas utilizam-se de orações, ações em família, dor e luto na hora do adeus, mas sem perder a fé.
O costume ocidental de vestir preto por ocasião do luto já era usual entre os egípcios. Essa tradição depois passou para os romanos, que vestiam uma toga preta durante o luto. O uso do preto como a cor do luto foi expandido em todo o Império Romano e adotado pela Igreja Católica.
Como a alma é imortal, não há preocupação com o corpo. Ele se desfaz, mas o espírito persiste. Outro fato importante é que a alma pode retornar em outro corpo, mas apenas quando sua missão em vida ainda não estiver concluída.
O que o espiritismo fala sobre a missa de sétimo dia?
2. Missa de sétimo dia e orações são positivas ao desencarnado? JB: Toda prece é boa. Caso o espírito não esteja bem a prece será um alívio para ele, se ele estiver bem a prece será uma lembrança que ele receberá com alegria, portanto, a missa será sempre benéfica.
É certo rezar pelos mortos. O livro dos Macabeus ordena a oração pelos mortos, dizendo: “É um santo e salutar pensamento este de orar pelos mortos” (Cf 2Mc 12,42- 45).
“Todas as vezes em que a família, no luto, encontra a força de preservar a fé e o amor que nos unem àqueles que nos amam, ela impede já agora a morte de pegar tudo”.
Branco: em contraste com o Ocidente, muitas culturas asiáticas, como a Índia, China e Japão, usam o branco para expressar o luto. O branco representa a necessidade de silêncio, reflexão e tranquilidade em momentos difíceis. No Brasil, o branco também é usado por algumas pessoas como um símbolo de paz.
A missa de sétimo dia pode ser celebrada depois da morte do falecido?
A missa de sétimo dia – que deve ser celebrada sete dias depois contados à partir da morte – é considerada uma das melhores formas que os familiares e amigos do falecido dispõem para se unirem em oração pelo descanso eterno de seu ente querido, pois nela se celebra o sacrifício de Cristo por toda a humanidade.
A tradição de associar roupa preta ao luto remonta a práticas antigas e ganhou força no século 19 com a Rainha Vitória. O preto simboliza tristeza e ausência de luz, sendo adotado em funerais e rituais fúnebres, influenciando até mesmo normas cristãs de vestimenta em períodos de luto.
Após a perda de um ente querido, amigos e familiares passam por um período de luto de sete dias a partir do dia do enterro. Desse modo, essas pessoas poderão se concentrar em sua dor da perda e agirem conforme as tradições judaicas.
As Missas de Sétimo Dia têm uma simbologia repleta de significado, ligada à ressurreição e ao descanso. O primeiro faz menção à vitória de Nosso Senhor Jesus Cristo sobre a morte, que ocorreu no terceiro dia. E o segundo, à criação do mundo — quando, no sétimo dia, Deus descansou e sua obra foi consumada.
O que acontece no sétimo dia de morte de uma pessoa?
Os familiares, amigos e conhecidos de quem faleceu se reúnem após sete dias da morte da pessoa, e fazem orações pela alma dela. Envolve desde rezas até momentos de silêncio e desejos à alma do falecido. Essa cerimônia é uma espécie de homenagem e é realizada na igreja.
O que diz a bíblia sobre a missa de sétimo dia? A tradição bíblica sempre incentivou a homenagens aos entes que faleceram, afinal esses escritos sagrados veem isso como um ato de fé. De acordo com a tradição católica, após a morte, as almas vão para outro plano e lá elas podem ir para o inferno, purgatório ou céu.
"Dá, Senhor, a alegria da vida que não termina aos meus falecidos, a todos os falecidos. Abre para eles de par em par a felicidade da tua casa, onde não há 'nem choro, nem pena, nem dor, nem sofrimento, nem morte'. Permite-lhes, Senhor, recordar-se de nós, para que nos ajudem a não nos esquecermos jamais de ti."
Porque os evangélicos não fazem missa de sétimo dia?
Apesar dessa tradição, nem todos que creem na Bíblia realizam a missa de sétimo dia, que é ligada apenas aos católicos. Os evangélicos, por exemplo, acreditam que essa celebração não tem fundamentação bíblica e por isso apenas guardam o luto quando um ente querido falece.