Sendo comercializado acima de R$ 100 a saca, a elevação estaria acontecendo por uma soma do superaquecimento da demanda mundial provocada pela pandemia de covid-19, aliada à forte valorização do dólar frente ao real e à falta de incentivo à atividade orizícola no Brasil nos últimos 10 anos.
O que está acontecendo com o arroz é uma questão de logística. Não há risco de desabastecimento no país tendo em vista até aumento da área de produção dentro do Rio Grande do Sul e fora do estado”, afirmou Velho.
Professor de economia do Observatório PUC Campinas, Pedro Costa explica que a alta aconteceu principalmente por questões climáticas e no caso do arroz acabou faltando oferta nos produtores. Ele diz, porém, que a tendência é que os preços comecem a cair ou se estabilizem nos preços meses.
"Esse repasse aos consumidores é reflexo de uma safra um pouco menor de arroz no Brasil, além de impacto de uma conjuntura internacional em meio restrição de exportação por parte da Índia e também de uma exportação maior no último ano pelo Brasil.
O Ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, garantiu que não faltará arroz nas prateleiras dos supermercados brasileiros. Em entrevista à CNN, ele detalhou as ações do governo federal para lidar com os impactos das enchentes no Rio Grande do Sul sobre a produção do grão.
Quanto chegou a custar o arroz no governo Bolsonaro?
O preço final do grão será tabelado. Os compradores deverão repassar o produto ao consumidor a R$ 4 por kg. Como a Conab definiu no edital que o arroz será embalado em pacotes de 5 kg, o preço nas prateleiras será de R$ 20.
A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional. A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.
O Brasil consome aproximadamente 10 milhões de toneladas anualmente. Em entrevista coletiva, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que, se necessário, o Brasil considerará importar arroz e feijão para compensar os danos nas safras.
Não é de hoje que os produtores de arroz enfrentam preços baixos e optam por outras culturas em detrimento do cereal. Na safra 2023/2024, porém, o movimento foi contrário. A área de plantio aumentou 7% no Brasil – especialmente no Rio Grande do Sul, onde 70% do arroz brasileiro é produzido.
Luz, saúde, mercado, educação: suas contas vão ficar mais caras ano que vem. O ano está acabando e muitos já estão de olho nos reajustes de preços de produtos e serviços que vão ficar mais salgados em 2024.
“Ao longo dos últimos 12 meses, esses quase 25% de reajuste no preço do arroz é consequência da redução da área plantada no Brasil, principalmente no estado do Mato Grosso, onde ocorreu uma boa rentabilidade no plantio de soja e milho, principalmente em 2021/2022, e parte da área teve uma substituição reduzindo a área ...
No entanto, o cenário de oferta restrita global e a desvalorização da moeda brasileira contribuíram para esse avanço nos preços internos, de acordo com informações do Cepea.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) reiterou neste sábado (25) a intenção do governo federal de importar 1 milhão de toneladas de arroz para manter a oferta interna, afetada pela tragédia climática no Rio Grande do Sul, e segurar os preços.
Já em 2023, quase 98% do volume de 1,03 milhão/t vieram do Paraguai, 674 mil/t, Uruguai, 306 mil/t e Argentina, 46 mil/t. O produto do Paraguai, pela relativa facilidade e custos logísticos, via modal rodoviário, responde em média por mais de 60% de todo o arroz importado pelo Brasil.
As 75 mil toneladas de arroz que a indústria comprou da Tailândia estão a caminho do Brasil e devem chegar na primeira quinzena de julho, disse a diretora-executiva da Associação Brasileira da Indústria do Arroz (Abiarroz), Andressa Silva, nesta quarta-feira (22), ao g1.
O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse no UOL News da manhã desta sexta-feira (10) que não há risco de falta de alimento nos supermercados e que a população não precisa comprar mais do que já consome.
Ministro do Desenvolvimento Agrário afirmou que há um movimento de conversão da produção de milho e de soja para o arroz; meta é que os 5kg cheguem aos R$ 20. O ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, disse nesta 5ª feira (11. jul. 2024) que o governo espera uma diminuição no preço do arroz.
Sendo comercializado acima de R$ 100 a saca, a elevação estaria acontecendo por uma soma do superaquecimento da demanda mundial provocada pela pandemia de covid-19, aliada à forte valorização do dólar frente ao real e à falta de incentivo à atividade orizícola no Brasil nos últimos 10 anos.
Rio Grande do Sul: O maior produtor de arroz do Brasil, responsável por cerca de 70% da produção nacional. As condições climáticas e a infraestrutura agrícola favorecem o cultivo do arroz inundado, que é predominante na região.