O Brasil está posicionado longe de zonas de subducção, por isso está protegido de eventos desse tipo. O único registro histórico ocorreu em 1755, quando o terremoto que destruiu Lisboa gerou ondas que chegaram, com impacto reduzido, à costa norte brasileira.
As chances de um tsunami atingir o Brasil futuramente são muito pequenas, praticamente nulas. Pensando em potenciais acontecimentos como uma forte erupção do Cumbre Vieja, as cidades do Norte e Nordeste do Brasil seriam as principais atingidas, com danos que se estenderiam do Amapá.
Sand afirma também que nunca foi registrado um tsunami no Brasil. O professor explica ainda que as características das placas tectônicas sul-americana e africana, que se encontram no Atlântico, não geram tsunamis, já que estão se afastando uma da outra. As ondas gigantes surgem quando uma placa passa por cima da outra.
A explicação para isso está nas placas tectônicas. Antes de tudo, é preciso lembrar que os terremotos e tremores de terra são causados justamente pelo deslizamento e atrito entre essas placas. As atividades sísmicas mais fortes acontecem nas bordas das placas e é por isso que o Brasil está tão seguro.
40 MOMENTOS INCRÍVEIS GRAVADOS PELAS CÂMERAS DE VIGILÂNCIA
Qual foi o maior tsunami já registrado no mundo?
Em 26 de dezembro de 2004, um terremoto no Oceano Índico, próximo à Indonésia, provocou um tsunami que matou cerca de 250 mil pessoas. Foi o desastre natural mais mortal deste século e provavelmente o tsunami mais mortal da história da humanidade.
A aproximação de um tsunami pode ser identificada na faixa costeira com base em um recuo muito grande da água do mar, o que indica a chegada do vale de uma onda de grandes dimensões.
A costa brasileira não reúne condições ideais para a formação desse tipo de evento climático. A começar pela temperatura do Oceano Atlântico que chega no máximo a 26°C. As águas precisam ser mais quentes, acima dos 27 °C, e coincidir com ventos, vapor de água e mudanças de pressão.
Falando desses pequenos tremores, a resposta é provavelmente sim. Agora, se vamos ter grandes abalos sísmicos, a resposta é mais difícil. Ainda não é possível prever com antecedência quando acontecerá um terremoto, então a resposta é: não sabemos.
Enquanto em uma onda marítima “normal” podem ocorrer períodos de até algumas dezenas de segundos, em um tsunami este tempo atinge alguns minutos ou até meia-hora. Assim, os tsunamis são ondas longas, que em alto-mar possuem entre 100 km e 500 km de comprimento.
"No início da tarde de 1º de novembro de 1755, um tsunami atingiu o litoral do Nordeste. Ele penetrou terra adentro, destruiu habitações modestas e desapareceu com duas pessoas. Isso é desconhecido da maioria dos brasileiros", relata Veloso na obra.
Hoje o Brasil se encontra no meio da placa tectônica Sul-Americana, em uma região estável, e a maior incidência de vulcões ocorre nas regiões geológicas instáveis, ou seja, nas bordas das placas. No Brasil não há vulcões ativos, pois o relevo brasileiro formou-se em períodos geológicos antigos, há milhões de anos.
Por que o tsunami de 2004 na Indonésia é considerado o mais mortal de todos os tempos. As estimativas indicam que cerca de 1,7 milhão de pessoas ficaram desabrigadas e mais de 225 mil foram mortas ou desapareceram no tsunami, tornando-o este o mais mortal da história.
Um vulcão localizado nas Ilhas Canárias, adormecido desde 1971, tem potencial para gerar um tsunami no litoral brasileiro. O 'Cumbre Vieja' é monitorado por geólogos brasileiros e, no fim de 2021, registrou um aumento rápido no número de atividades sísmicas.
É verdade que pode ter um tsunami no Rio de Janeiro?
Para debelar as fake news e dirimir qualquer dúvida sobre o risco real de haver tsunami no Brasil, a equipe de Comunicação do Museu de Astronomia e Ciências Afins (MAST) falou com o professor Ph. D em engenharia Costeira da UFRJ, Paulo Rosman. E ele garante: a possibilidade de haver tsunami no Brasil é próxima de zero.
Graças a um relevo menos plano, os tornados no Brasil também não avançam muito, durando apenas minutos e não horas. Mas existem exceções. Em 30 de setembro de 1991, por exemplo, a cidade de Itu (SP) foi atingida por um tornado apontado como um dos mais violentos já registrados no país.
“Os terremotos mais fortes ocorrem nas bordas das placas tectônicas. O Chile está ao longo do limite entre a placa oceânica de Nazca (parte do fundo oceânico do Pacífico) e a placa da América do Sul. Já o Brasil está no meio da placa Sul-Americana, longe das suas bordas”, explica Assumpção.
Não é comum a ocorrência de neve no Brasil por tratar-se de um país com clima predominantemente tropical e altas temperaturas o ano todo. No entanto, em casos isolados, pode-se observar a ocorrência desse fenômeno no país. Trata-se de entendermos a dinâmica climática e a movimentação das massas de ar.
Embora tremores sejam incomuns no Brasil, eles não são impossíveis. Os terremotos ocorrem a partir das movimentações das placas tectônicas, gigantes porções de terra que estão dispostas no globo. Quanto mais próximo o encontro de duas placas, maior é a chance de terremotos, como ocorre no Japão e no Chile.
Tem mais depois da publicidade ;) Placa do Pacífico – É a maior placa oceânica, presente na maior parte do oceano Pacífico e apresentando uma extensão de 70 milhões de quilômetros quadrados.
Samambaia é a maior falha geológica do Brasil. Tem 38 km de comprimento por cerca de 4 km de largura e atravessa os municípios de Parazinho, João Câmara, Poço Branco e Bento Fernandes. Sua profundidade varia entre 1 e 9 km.
Por mais aterrorizantes que sejam as imagens de tsunamis, o brasileiro está acostumado a vê-las de longe. No entanto, segundo o geofísico Alberto Brum Novaes, da Universidade Federal da Bahia, existe a possibilidade de vermos uma onda gigante de perto aqui no Brasil.
FORMAÇÃO: O movimento das placas provoca grande agitação na água do fundo do mar, formando ondas enormes. Antes de o tsunami chegar à praia, o mar recua muito, e então a onda devastadora chega arrastando tudo o que tem pela frente.
Qual a distância que um tsunami pode avançar na Terra?
Essas ondas se deslocam em alta velocidade e têm comprimento entre 100 km e 500 km. À medida que se aproximam da costa, perdem velocidade e ganham altura, que fica de 30 m a 40 m. Os tsunamis possuem elevado potencial de destruição, como observado na Indonésia, em 2004, e no Japão, em 2011.