“Por que há algo em vez de nada?” é a formulação básica — desde Leibniz — de um problema da metafísica: a questão, se é que tem sentido, consiste em descobrir uma razão de ser para a própria existência de um mundo repleto de coisas que o compõem, em vez de um puro vazio, a ausência de universo, o nada.
"Por que existe algo ao invés de nada?" é um argumento para a existência de Deus que busca uma "explicação" da existência geral do universo. De acordo com o Princípio da Razão Suficiente, cada objeto no universo tem uma causa ou explicação que justifique por que cada detalhe é da maneira que é.
A teoria de mônadas, um termo derivado do grego, significando "aquilo que é um" ou "unidade" é elaborada em 'Monadology'. A teoria tenta descrever um universo harmonioso composto de um número infinito de mônadas, ou unidades, organizadas em uma hierarquia e originadas no Mônada Supremo que é Deus.
Leibniz afirmava que o Universo tinha de ser imperfeito, para poder ser distinto de Deus. Também afirmava que era o melhor Universo possível, sem ser perfeito.
Por um lado, Leibniz sempre defendeu a máxima racionalidade de todos os fatos, o que acaba por indicar que todos estes estão absolutamente predeterminados. Por outro, ele procurou mostrar que todos os seres racionais são moralmente responsáveis pelos seus atos conforme suas vontades.
Por que o universo existe? O argumento da contingência de Leibniz
Porque existe algo ao invés de nada Leibniz?
“Por que há algo em vez de nada?” é a formulação básica — desde Leibniz — de um problema da metafísica: a questão, se é que tem sentido, consiste em descobrir uma razão de ser para a própria existência de um mundo repleto de coisas que o compõem, em vez de um puro vazio, a ausência de universo, o nada.
No entanto, a partir de concepções místicas e religiosas, tais como o orfismo e o pitagorismo, a noção de alma foi ganhando contornos mais conceituais, ainda que de forma dialética, sem pretender formar uma posição absoluta sobre ela ou demonstrar o que ela seja. Platão foi o responsável por essa mudança.
Leibniz concebe Deus como um ser absolutamente positivo. Substância absoluta com infinitos atributos, cada um dos quais inteligível por si e integralmente positivos. Um ser que encerre um máximo de realidade e perfeição, que não envolva nenhuma negação, nada de limitado, um ser do qual nada de positivo pode ser negado.
Leibniz professa um idealismo racional, marcando a reflexão consciente dos fins e das leis de uma vida racional. A felicidade não pode prescindir do instrumento da razão. A lei moral quer que o homem cumpra sua obra de ser inteligente e livre, seguindo a razão.
O mal alimenta a bondade, o que leva a um sistema perfeito. Embora isso faça parecer que Deus criou o mal, o seria contra sua natureza, Leibniz emprestou a mesma ideia que Agostinho usou para corrigir esse problema. “O mal, embora real, não é uma 'coisa', mas uma direção para longe da bondade do Um”.
Leibniz formula esse princípio de várias maneiras, por exemplo, "A é idêntico a A", "A é o mesmo que A", "A não é não A", "cada coisa é o que é" e "cada coisa é igual a si mesma".
O racionalismo tem como principal objetivo teorizar o modo de conhecer dos seres humanos, não aceitando qualquer elemento empírico como fonte do conhecimento verdadeiro.
O "nada" não existe, mas é concebido por operações de mente. Esta é a concepção de Bergson, oposta à de Hegel, modernamente reabilitada por Heidegger e Sartre, de que o nada seria uma entidade de existência real, em oposição ao ser e ao tudo.
Em filosofia, existência é um conceito central que se refere à condição de ser real ou ter realidade. Envolve a ideia de que algo ou alguém está presente no mundo de forma tangível ou perceptível.
Em filosofia, Leibniz é mais conhecido por seu otimismo, por sua conclusão de que nosso universo é, num sentido restrito, o melhor de todos os mundos possíveis que Deus poderia ter criado. Essa ideia muitas vezes foi satirizada por outros filósofos, como Voltaire.
Um pensamento central de um escrito de Leibniz, de 1678, afirma que o ser humano só pode ser feliz, quando seus semelhantes são felizes. Isso não valia, contudo, para a felicidade de Isaac Newton, com o qual Leibniz disputou fanaticamente, nos últimos anos da sua vida, o mérito da invenção da matemática integral.
Leibniz argumenta que qualquer ciência demonstrativa pode ser transformada em um sistema, também de caráter dedutivo, cuja base consiste inteiramente de identidades, tanto de identidades explícitas (do tipo A = A), como de definições (identidades supos- tas ou “implícitas”).
Tomás de Aquino, Descartes, Locke, Leibniz e Kant era teístas cristãos professos. Sócrates, Platão e Aristóteles eram deístas (ou seja, eles criam na existência de Deus, mas que Ele não se revelou de maneira especial para a humanidade e não estaria direta e permanentemente envolvido nas questões humanas).
Sua família era luterana e pertencia à elite educada de ambos os lados: seu pai, Friedrich Leibniz, era jurista e professor de Filosofia Moral na Universidade de Leipzig, e sua mãe, Catharina Schmuck, a filha de um professor de Direito.
Os filósofos e fisiologistas imaginavam que ela estava situada no coração, nos rins, na medula ou nas vértebras, e hoje acredita-se que a alma aloja-se no cérebro. Ou no intestino, nosso segundo cérebro. Sabemos que há um sistema das emoções - o sistema límbico. Locus de toda substância do sentir e agir.
A alma tem como ca- racterística essencial a vida e a idéia da vida. Ela dá vida ao corpo e o mantém vivo. Ora, sendo a morte o contrário da vida, a alma não poderá acolher estrutu- ralmente em si a morte e será, por isso, imortal.
Não. A ciência não reconhece a existência da realidade espiritual, não sendo verdadeiras as notícias de que isso estaria sendo demonstrado pelas descobertas da física quântica ou de outras disciplinas científicas.