Em muitas culturas os bebês tem capacidade para engatinhar, mas não engatinham porque não são estimulados e desenvolvem normalmente. Entretanto, existem bebês que não engatinham porque existe algum tipo de bloqueio/trava/disfunção articular, óssea, fascial e/ou muscular.
Com quantos meses o bebê engatinha? Assim como qualquer movimento, antes mesmo de começar a engatinhar – que deve acontecer por volta dos 10 meses de idade – ele fará movimentos intermediários mais simples, como se arrastar ou rastejar. Isso pode acontecer entre os 6 e 8 meses.
Um bebê que não engatinha, mas consegue sentar-se sozinho, alcançar brinquedos, ou responde bem a estímulos, geralmente está se desenvolvendo bem em outras áreas. Porém, se o seu bebê não mostra interesse em se mover ou parece ter dificuldades com movimentos básicos, pode ser uma boa ideia procurar um pediatra.
De acordo com a pediatra Giovanna de Faria Rodrigues, do Hospital São Francisco, de Mogi Guaçu (SP), a habilidade de engatinhar pode surgir entre o sexto e o décimo mês. Contudo, nem todos passam por ela. “As crianças podem pular essa fase e já passar do sentar e rolar para andar.
Engatinhar não é um marco de desenvolvimento obrigatório. 👉 Alguns bebês podem simplesmente ir do sentar diretamente para o andar, sem passar pela fase de engatinhar. Isso não significa que há algo errado.
MEU FILHO AINDA NÃO ENGATINHA, O QUE FAZER? | PEDIATRIA DESCOMPLICADA
Qual o problema do bebê não engatinhar?
Alguns bebês podem não engatinhar, e isso não significa que eles terão algum problema em seu desenvolvimento, entretanto, a ausência de um marco ainda é algo que deve ser levado a um profissional da saúde, como um fisioterapeuta pediátrico por exemplo.
Alguns bebês podem engatinhar já com 6 meses, mas geralmente isso ocorre a partir dos 8 meses, quando a criança aprende a sentar por conta própria. Há crianças que pulam essa fase e passam direto a se levantar e se movimentar pela casa com a ajuda dos móveis.
Algumas crianças pulam a fase de engatinhar, é verdade. Em geral, não há nada de errado nisso, mas vale acompanhar sempre com o pediatra o desenvolvimento muscular do bebê.
“Muitos bebês, ao invés de engatinhar, podem se arrastar de bruços ou sentados, ou ainda rolarem de um lado para o outro. Todos esses movimentos são perfeitamente normais. O que importa é que o bebê consiga coordenar os movimentos bilaterais, usando pernas e braços de forma equilibrada”, ressalta a especialista.
Com 8 meses é possível que ele já demonstre interesse em explorar o ambiente em que está e busque forçar o corpo para sair do espaço virando, impulsionado e ficando de joelhos. Caso isso não esteja acontecendo cheque com o pediatra.
O que causa atraso no desenvolvimento motor do bebê?
As causas do atraso são diversas, abrangendo condições como paralisia cerebral, hipotonia e falta de estímulo. Em alguns casos, a condição pode melhorar com a idade e tratamento adequado; em outros, pode persistir na vida adulta.
“Ele é capaz de falar 'ma-ma', 'da-da', 'pa-pa'”, destaca Paula Lenfers. “Nesta idade os pequenos também já estarão batendo palminhas e dando tchauzinho, além de conseguirem fazer o movimento de pinça com o polegar e o indicador”, diz a pediatra.
Para além do desenvolvimento físico e motor, também é clara a importância de engatinhar para bebês do ponto de vista cognitivo e psicológico. A partir do momento que eles se locomovem, começam a assimilar, mesmo que inconscientemente, noções de espaço e distância, além de desenvolverem a autoconfiança.
Ao completar 1 ano. Agora, os bebês já podem dizer as primeiras palavrinhas, como “mamãe” e “papai”. Eles também podem tentar repetir as palavras que você diz, bem como mudar o tom delas.
É exatamente nessa fase que os pediatras alertam os pais quanto ao risco de o bebê cair da cama ou do trocador. Mas o tônus muscular varia muito de criança para criança, e é possível observar bebês que só vão virar ativamente depois dos 6 meses, sem que isso indique alguma anormalidade.
Existem muitas crianças, por exemplo, que não aprendem a engatinhar: começam a se arrastar e a rolar para, em seguida, já dar os primeiros passos. É normal? Sim! O importante é garantir que os bebês sejam estimulados a engatinhar da forma correta.
Sim, é normal que bebês de 10 meses ainda não tenham desenvolvido completamente o equilíbrio para se manter sentados sem apoio. Cada bebê se desenvolve em seu próprio ritmo e é importante lembrar que existem variações consideradas normais.
Essa diminuição do tônus muscular, de acordo com o médico, não é um problema de saúde em si, mas um sintoma de doenças do cérebro, da medula, dos nervos ou dos próprios músculos. Essas chateações se dão normalmente por falta de oxigênio antes ou depois do nascimento, falhas na formação cerebral e causas genéticas.
Alguns bebês engatinham, outros se arrastam, e há aqueles que simplesmente pulam essa etapa e preferem aprender direto a andar. O jeito tradicional de engatinhar exige que a criança aprenda a se equilibrar apoiando-se nas mãos e nos joelhos, e perceba que pode balançar para frente e para trás.
Como saber se o bebê está quase engatinhando? O engatinhar se encontra dentro do grupo de habilidades motoras grosseiras. Quando a criança começa a sentar sem apoio, fica na posição de quatro, tenta alcançar bola e objetos em movimentos são alguns dos sinais que indicam que a criança deve estar pronta para engatinhar.
Com 6 meses, estará balbuciando, aos 9 meses formula palavras bilabiais como “dada” e a partir de 1 ano pode estar falando palavras como mamãe, vovô. Algumas crianças começam a falar próximo dos 2 anos e se isso não acontecer precisará ser avaliado pelo pediatra e pela fonoaudióloga.
Com a musculatura mais forte, por volta dos 8 meses, seu filho provavelmente fará os primeiros esforços com o intuito de se arrastar pelo chão. Nessa fase, começa também a se apoiar nos objetos, como o berço, para se levantar. A partir daí, pode engatinhar de um dia para o outro, certo? Nem sempre.
Deixe-a à vontade para se expressar, e, com carinho, busque formas de desconstruir esse sentimento. Evite forçar a criança a andar quando ela estiver com muito medo. Pressioná-las a enfrentar a situação sem que ela compreenda o que está sentindo pode intensificar o sentimento.