A palavra história e muitas outras terminadas como ela em sílaba átona acabada em -ia (circunferência, glória, pátria, etc.) foram consideradas como esdrúxulas e portanto acentuadas graficamente, com acento agudo ou circunflexo, consoante a vogal tónica exigisse um ou outro.
A palavra história é acentuada por ser uma paroxítona terminada em ditongo oral aberto (ói), de acordo com a regra geral de acentuação. Já a palavra histórico é acentuada por ser uma paroxítona terminada em i, de acordo com a regra especial de acentuação de paroxítonas terminadas em i.
Nas palavras paroxítonas terminadas em ditongo oral, acentua-se a vogal da sílaba tônica: ágeis, imundície, lírio, túneis, tênue, jóquei, nódoa, cerimônia, história.
Por exemplo, a palavra história, paroxítona terminada em ditongo crescente: his-tó-riA, poderia, alternativamente, ser considerada também uma proparoxítona, caso se considerasse sua divisão como: his-tó-ri-a.
HISTÓRIA da CRIAÇÃO DE PORTUGAL🇵🇹 - Da Reconquista ao Reino de Portugal
O que significa história sem acento?
Etimologicamente, ou seja, na origem, provém da forma inglesa “story”: narrativa, em prosa ou verso, fictícia ou não, com o objetivo de divertir/instruir o leitor, da forma latina “historia,ae”. A questão é simples: a grafia “estória” é forma arcaica da própria Língua Portuguesa.
História, num dos seus sentidos, significa o mesmo que estória, porém tem muitos outros sentidos para além desse (como por exemplo evolução da humanidade, narração crítica e pormenorizada de factos sociais, políticos, económicos, militares, culturais ou religiosos, etc.).
No Brasil, em 1943, a Academia Brasileira de Letras eliminou a obrigatoriedade de distinguir os dois termos. “Estória” não se tornou errado, mas passou a ser opcional na hora de nomear narrativas imaginárias. A recomendação desde então é utilizar “história” para os dois casos, seja realidade ou ficção.
As palavras “gênio”, “ história” e “próprios” recebem acentos porque são. paroxítonas terminadas em ditongos crescentes. paroxítonas terminadas em ditongos decrescentes.
Atualmente, apenas “história” e “estória” são termos ainda em uso e possuem significados distintos, mas bem fáceis de diferenciar. “História” é a palavra usada para se referir a acontecimentos reais e científicos. Já “estória”, é empregada para tratar de situações de ficção.
Devido ao novo acordo ortográfico o uso do acento agudo sofreu algumas alterações; para palavras paroxítonas( a silaba tônica é a penúltima silaba), os ditongos abertos ei e oi que eram acentuados, não levam mais acento(ex:ideia). ... História: acentuada (terminada em ditongo seguida ou não de s).
A palavra HISTÓRIA é dividida em três sílabas: HIS-TÓ-RIA. A separação correta das sílabas é importante para a escrita e pronúncia adequadas da palavra, seguindo as regras da língua portuguesa.
`Um´: Quando não há acento que marque a tónica noutras sílabas, a língua tem tendência para que sejam oxítonas as palavras terminadas em `um´; para que não o sejam, é necessário um acento na sílaba anterior (ex.: comum, jejum e álbum, fórum).
Como as vogais tônicas “e” e “o” estão estão no final da sílaba e são seguidas de consoantes nasais “m” ou “n”, o Acordo Ortográfico aceita tanto o acento circunflexo como o acento agudo em palavras como sêmen/sémen, fêmur/fémur, vômer/vómer, Fênix/Fênix, ônix/ónix.