Por que a histerossalpingografia dói? A dor da histerossalpingografia está mais relacionada à injeção do contraste. Muitas vezes a mulher pode ficar tensa com o exame e contrair a musculatura do canal vaginal e períneo, diminuindo o diâmetro, dificultando a passagem do cateter e da agulha utilizados no procedimento.
Dessa forma, a passagem da cânula pelo colo uterino e toda a manipulação feita pelo profissional pode estimular contrações uterinas, que por sua vez acabam por gerar cólicas. Logo, é possível dizer que a histerossalpingografia é um exame que pode causar desconforto ou dor na paciente.
Este exame usualmente gera apenas um pequeno desconforto semelhante as cólicas do período menstrual, que varia em intensidade de acordo com a sensibilidade de cada mulher. Embora a grande maioria das pacientes não sinta absolutamente nada, em raros casos as cólicas podem ser incomodas, porém são de curta duração.
Quais os riscos de fazer um exame de histerossalpingografia?
Quais riscos a histerossalpingografia pode provocar? Considerada um exame pouco invasivo e situada em uma faixa segura por exposição à radiação, a histerossalpingografia raramente causa complicações. Os efeitos provocados pela radiação não permanecem no organismo.
Atualmente, a histerossalpingografia costuma ser realizada com auxílio de relaxantes musculares, além de medicação analgésica e anti-inflamatória, prescrita pelo médico e administrada algumas horas antes do exame para diminuir a sensação de dor e desconforto.
Como fica o útero depois da histerossalpingografia?
A histerossalpingografia raramente causa complicações. Quando isso acontece, são associadas ao procedimento reação alérgica ao contraste, infecções pélvicas, ferimentos ou perfuração do útero. Cólicas semelhantes ao período menstrual, corrimento ou sangramento menstrual em pequena quantidade podem ocorrer após o exame.
A histerossalpingografia é realizada com a paciente acordada e não envolve anestesia geral, embora alguns laboratórios façam com sedação. A paciente não precisa fazer jejum no dia anterior para a realização do exame.
Trata-se da histerossonossalpingografia, também conhecido como HyCoSy, uma excelente ferramenta para estudo da cavidade uterina e das trompas. É um exame que não envolve radiação, ao contrário da histerossalpingografia tradicional, e não utiliza o contraste iodado, mais associado a reações alérgicas.
Quanto tempo dura o exame de histerossalpingografia?
O médico insere o espéculo vaginal. Em seguida, um cateter é inserido no colo do útero, e através dele é injetado o contraste. Durante o procedimento, que dura de 15 a 20 minutos, o médico pode pedir que a paciente mude de posição. Após o exame, a paciente está liberada para suas atividades diárias.
Problemas nas trompas de Falópio surgem a partir de quadros clínicos que bloqueiam ou danificam as trompas, incluindo os seguintes: Endometriose. Infecções pélvicas (como a doença inflamatória pélvica) Uma gravidez anterior nas trompas de Falópio (gravidez ectópica)
O exame dura em média 15 minutos e pode ser realizado com sedação para evitar desconforto. Ao analisar o laudo do exame, o ginecologista poderá decidir pelo tratamento mais indicado.
Quais os efeitos colaterais do exame histerossalpingografia?
A histerossalpingografia pode gerar um leve desconforto, similar às cólicas menstruais, variando de intensidade de acordo com cada mulher. As pacientes podem apresentar escapes ou sangramentos por alguns dias após o exame, o que é normal.
Relatos indicam dores semelhantes à da cólica menstrual, que duram até 5 minutos, em regra. Medo e ansiedade durante a realização do exame são fatores que podem aumentar a percepção de dor.
É mais fácil engravidar depois da histerossalpingografia?
Sim, é possível e bastante normal haver ovulação após a histerossalpingografia (HSG). Isso porque o exame não interfere diretamente no processo de ovulação e, por isso, o ciclo menstrual continua normalmente.
O resultado da histerossalpingografia sai na hora?
São colhidas algumas imagens para documentar o exame, com melhor resolução. Os resultados do exame serão conhecidos imediatamente, pelo que poderá saber se o seu exame é normal poucos minutos após o seu término.
A prova de Cottè positiva significa que não há obstrução das tubas uterinas. Este resultado acontece quando o contraste injetado durante exame de histerossalpingografia sobe pela cavidade uterina e extravasa pelas trompas, sem nenhuma dificuldade de passagem.
Tem papel relevante na identificação precoce e de alta precisão de anomalias no canal reprodutor feminino. Geralmente, é aliado a outros exames para avaliar uma grande variedade de problemas ginecológicos, como: as malformações congênitas (como útero bicorno), endometriose e a hidrossalpinge.
Como é feita a sedação para histerossalpingografia?
Por isso, o medicamento sedativo é necessário. Neste caso, a substância pode ser administrada por via oral, intravenosa ou inalatória, o que varia de acordo com as necessidades da paciente e com as práticas da instituição de saúde.
Porque a histerossalpingografia ajuda a engravidar?
O mito de que o exame ajuda a engravidar se deve ao fato de que o HSG pode ocasionalmente remover pequenas rolhas de muco ou micro aderências no interior das trompas que estão bloqueadas. Facilitando o fluxo dos espermatozoides e, assim, permitindo que a paciente engravide depois de forma natural.