Esse tipo de jejum pode fazer mal para o organismo humano. Privar seu organismo de comida, principalmente se for recorrente, pode causar danos à sua saúde. Alguns sintomas podem aparecer depois de algum tempo, como tontura, enjoo, mal-estar, dor de cabeça etc. Eles variam de pessoa para pessoa.
Ficar sem comer por muito tempo também pode afetar a digestão. O problema se intensifica em pessoas que sofrem com gastrite ou úlceras. Geralmente, pular refeições aumenta a quantidade dos ácidos estomacais, o que piora os sintomas das doenças.
Depois das primeiras 6 horas, quando não há mais glicose disponível no organismo, inicia-se o processo de cetose, que consiste na queima de gordura para gerar corpos cetônicos e, assim, produzir de energia. Quando isso ocorre, o hálito costuma ficar com um leve cheiro de acetona, decorrente desse processo de queima.
O nutricionista alerta que ficar longos períodos sem comer pode influenciar na convivência social e afetar a saúde física e psicológica, além de impactar no desempenho das atividades do dia, até mesmo dificultando a concentração.
A endocrinologista Rosana Radominski explica que, ao ficar sem comida por um período prolongado, o corpo apresenta sintomas de desnutrição, como emagrecimento, hipotensão e perda de eletrólitos, o que pode causar arritmias cardíacas, redução das proteínas e diminuição do tamanho dos órgãos - incluindo o cérebro -, ...
Segundo a nutricionista Nathalia Prado, existem várias reações em nosso organismo que necessitam dos micronutrientes presentes nos mais variados alimentos, por isso, não é muito saudável repetir as mesmas refeições todos os dias.
Ficar sem comer faz com que seu metabolismo fique mais lento tentando economizar energia e para isso seu organismo começa acumular gordura. Isso te faz engordar pois toda vez que ingerir alimento depois de muito tempo sem comer irá acumular cada vez mais gordura, pois não saberá quando terá alimento novamente.
Sem nenhum alimento chegando para ser digerido no estômago, o suco gástrico se acumula e agride as paredes do órgão, que se inflamam. Pessoas que já sofrem com gastrite ou que percebem os sintomas desse problema se manifestando devem evitar esta prática.
Segundo Barca, os efeitos da fome no sistema nervoso causam tonturas, inconsciências, mudanças de humor, dificuldade de concentração e queda no número de neurônios, o que pode levar à apatia e à depressão.
De acordo com a nutricionista Thayana Albuquerque, normalmente quando pulamos as refeições o nosso organismo causa um apetite maior que o normal horas mais tarde, principalmente no final do dia.
Além disso, o indivíduo que sofre de insônia crônica e passa 24 horas acordado costuma sentir sintomas como a perda de memória, dificuldade de concentração e também de coordenação motora. E, quanto mais é resistido o instinto de dormir, mais prejudicado ficam nossas capacidades cognitivas.
O escocês Angus Barbieri (1939 – 7 de setembro de 1990) jejuou por 382 dias, de junho de 1965 a julho de 1966. Ele vivia de chá, café, água com gás e vitaminas enquanto morava em Tayport, Escócia, e frequentemente visitava o Hospital Maryfield para avaliação médica.
“O jejum pode fazer com que o organismo reduza o gasto energético a fim de reduzir risco de desnutrição. Além disso, pode levar à perda de massa muscular”, completa. Ao pular refeições, pode haver um prejuízo aos hormônios responsáveis pelo controle do apetite e do metabolismo.
Em 2 semanas é possível perder entre 1 kg e 2 kg de forma saudável, e essa perda de peso pode variar de acordo com o metabolismo da pessoa, do tipo de dieta e da prática de atividades físicas de forma regular. Além de tudo isso, seguindo as mesmas regras, quanto mais acima do peso ideal, mais rápido é o emagrecimento.
Quando discutimos os perigos do jejum, lembramos que ficar sem comer é um hábito que, além de prejudicar a dieta, pode trazer doenças. A gastrite (inflamação no estômago que causa dores, queimações e indigestão) é uma delas!
Consumir comida em menores quantidades condiciona seu estômago a se “satisfazer” com menos. Por causa disso, o corpo reduz a produção de grelina, um hormônio que é liberado quando o estômago está vazio, estimulando a área do cérebro ligada ao apetite.
Prática pode, de fato, favorecer a perda de peso, mas pode vir acompanhada de mal-estar e efeitos colaterais, quando feito sem orientação profissional adequada. Ficar longos períodos sem comer, pular refeições: o famoso jejum intermitente. A prática virou moda e tem muita gente aderindo sem orientação médica.
Ignorar essa necessidade pode causar fraqueza, tontura e até mesmo desmaios, em decorrência da hipoglicemia, que é a queda da taxa de açúcar no sangue.
Segundo a especialista, jejum não emagrece, pular refeições não emagrece e cortar determinados alimentos também não emagrece. Fazendo isso nosso corpo tende a economizar energia.
O corpo também muda sua fonte e tipo de energia, passando das calorias de glicose provenientes dos alimentos para suas próprias reservas de gordura. Os participantes do estudo, que jejuaram durante sete dias seguidos, perderam em média 5,7kg. O peso permaneceu baixo mesmo três dias após o término do jejum.
A primeira consequência de se alimentar uma única vez por dia, segundo a nutricionista, é o sentimento de fraqueza que, a longo prazo, pode desacelerar o metabolismo. “Alguns pacientes não se adaptam a esse tipo de estratégia e podem apresentar episódios de hipoglicemia, desmaios, enjoo e falta de forças.
Acima de tudo, o café da manhã é essencial para a saúde. Ele auxilia a melhorar o consumo de nutrientes diários equilibrando a ingestão de carboidratos, proteínas, vitaminas e minerais.
Almoço. No almoço, entre 12h e 13 horas, recomenda-se ingerir uma maior quantidade de calorias por ser o horário em que gastamos mais energia. O prato deve ser balanceado, com uma boa quantidade de verduras e legumes, uma fonte de proteína e carboidratos ricos em fibra.