O processo de cozimento ajuda a reduzir os níveis dessas substâncias que podem causar edema na boca, coceira e vômito, evoluindo para mais complicações às vezes. Por isso, o melhor é consumi-lo cozido e evitar comê-lo cru.
“Não é recomendado o consumo de inhame cru, pois ele apresenta um composto chamado de ácido oxálico, que pode causar, em algumas pessoas, coceira e formigamento nos lábios, gargantas e mãos, além de uma sensação de queimação no esôfago e irritação da mucosa intestinal”.
Atua na prevenção de doenças cardiovasculares, pois auxilia no controle da pressão e diminui o colesterol; Ajuda na boa digestão, na redução de cólicas e ainda elimina as toxinas do organismo; Aliado no emagrecimento, pois aumenta a sensação de saciedade e manda a fome pra longe.
Cozimento. Para eliminar as toxinas, basta cozinhar o tubérculo. Lave bem o inhame, coloque-o em uma panela com água morna e sal, e cozinhe até ficar macio. Depois, retire a casca.
Como toda raiz, o inhame é um alimento versátil e pode entrar no preparo de refogados, sopas, caldos, pães, tortas e bolos. É possível achar variedade de receitas: bolinho de queijo, creme de inhame com abóbora, iogurte, purê, maionese, e até sorvete de inhame com morango.
Com alto teor de fibras, o inhame promove ainda mais saúde digestiva. As fibras ajudam a regular o trânsito intestinal, prevenindo a famosa prisão de ventre. Além disso, elas podem ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue e reduzir o risco de doenças cardíacas.
Descasque o inhame e o corte em pedaços. Para o suco feito com o alimento cru, prefira pedaços finos como lâminas. Deixe ele na geladeira coberto em água descansando durante a noite para preparar a bebida durante a manhã.
Devido à presença de oxalato e toxinas em sua composição, o inhame deve obrigatoriamente ser cozido antes do início de qualquer preparação. O processo de cozimento ajuda a reduzir os níveis de oxalato e toxinas que podem causar irritação ou desconforto digestivo em algumas pessoas.
Pessoas com doenças renais também precisam evitar o tubérculo, pois ele contém oxalatos, substâncias que podem contribuir para a formação de cálculos renais.
Falo do inhame aquela raiz pequena e com pelinhos bastante consumida em alguns estados do país mas desconhecida de muitos brasileiros. O inhame é um excelente depurativo do sangue, desintoxica o organismo e dá sensação de saciedade.
Carboidratos: Priorize aqueles que são integrais. Raízes, caso da mandioca e do inhame, são uma boa pedida. Os carboidratos simples, como o pão branco e a batata, pedem moderação. Gorduras: As poli-insaturadas, presentes no abacate, nas castanhas e nos peixes, são bem-vindas.
Entre os nutrientes do inhame, destacam-se a vitamina C, vitamina B6, potássio, magnésio e folato (B9), que desempenham funções cruciais no fortalecimento do sistema imunológico, formação de glóbulos vermelhos, função muscular e saúde cardiovascular.
❌O inhame peludinho, Colocasia esculenta ou taro, faz um mal danado se consumido cru, pelo menos para algumas pessoas. 👎O inhame taro é bastante rico em ácido oxálico em forma de cristais e, tudo que tem esse ácido pode queimar as mucosas da boca e garganta.
O oxalato (ou ácido oxálico) é o produto final do metabolismo de aminoácidos e do ácido ascórbico, que não pode ser metabolizado no organismo humano, sendo excretado pela urina. O aumento na concentração urinária de oxalato pode levar à sua saturação, com consequente formação de cristais e cálculos renais.
Estudos do grupo indicam que o inhame tem, ainda, efeito preventivo para muitas doenças, como diabetes, hipertensão, controle da hipercolesterolemia e outras propriedades medicinais.
O inhame pode ser usado em preparos como purês, sucos, sopas, bolos, saladas, ensopados e no preparo de bebidas vegetais para substituir o leite de vaca.
Qual a diferença entre inhame cozido e inhame cru?
Mas antes de incluí-lo em pratos dos mais diversos tipos é importante fazer um preparo, pois deve ser evitado o consumo do inhame cru. Assim como outros alimentos ricos em amido, o inhame é melhor digerido quando cozido, pois as propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias são melhor absorvidas pelo organismo.
No entanto, é preciso ter alguns cuidados ao consumir o suco de inhame cru. Existem pelo menos 2 espécies de inhame consumidas no Brasil: o cará e o taro. O cará é o mais conhecido e o mais utilizado no preparo de bolos e pães. Esse tipo de inhame pode, sim, ser ingerido cru nos sucos.
O único cuidado que deve-se tomar ao consumir e preparar receitas com inhame cru, é que ele é um dos alimentos ricos em ácido oxálico, que pinica a pele.