Desde que nascem, os japoneses seguem rotinas alimentares saudáveis que se caracterizam por serem baixas em calorias e pobres em gorduras, onde as plantas e ervas da medicina tradicional como a cúrcuma têm precedência e dão protagonismo aos alimentos de origem vegetal.
Talvez a principal contribuição da culinária japonesa para a saúde esteja na base de seus pratos que é composta de vegetais frescos, peixe, alimentos fermentados e produtos de soja, muitos dos quais são considerados superalimentos.
Na alimentação japonesa, predomina a presença de algas (ricas em proteínas de origem vegetal, vitaminas e fibras que beneficiam o trânsito intestinal), derivados de soja (também muito ricos em proteínas) e o chá verde como substituto do café.
Durante a dieta japonesa, deve-se fazer apenas 3 refeições por dia: café da manhã, almoço e jantar. Essas refeições são compostas principalmente por vegetais frescos, ovos, peixes, soja e frutos do mar.
A cultura alimentar japonesa, que está centrada no arroz, desenvolveu-se a partir da introdução do cultivo do arroz úmido vindo da Ásia há mais de dois mil anos.
Por Que os Japoneses São Tão Magros e O Que Você Pode Copiar [SUPER DICAS]
O que os japoneses comem para ser magros?
A base da alimentação no Japão inclui arroz, peixes, vegetais, alimentos fermentados e chás, sempre em pequenas porções e com grande variedade de nutrientes. O equilíbrio entre carboidratos, proteínas e fibras é um dos fatores que contribuem para a manutenção do peso e da saúde da população japonesa.
Pesquisadores da Universidade Metropolitana de Osaka, no Japão, provaram que comer sunomono, um prato japonês feito com pepino ou algas em vinagre, ajuda a diminuir a pressão arterial nos homens.
A preparação do banchá segue o mesmo processo das demais bebidas com ervas. Basta colocar a água para esquentar numa panela e, quando levantar fervura, apagar o fogo. Depois coloca-se algumas folhas de chá na água e tampa-se por cerca de 15 minutos. Feito isso, é só coar e servir sem adoçar.
Além disso, de acordo com o National Health and Nutrition Survey no Japão, recentemente, um em cada quatro homens e uma em cada cinco mulheres têm diabetes ou pré-diabetes. No entanto, a prevalência de obesidade, um forte determinante do diabetes tipo 2, no Japão é muito menor que a dos países ocidentais.
Nesta refeição existem alguns itens que não podem faltar, como arroz branco, missoshiru, legumes e peixe, geralmente grelhado. Outro ingrediente indispensável é o shokupan, ou pão Hokkaido, cuja massa à base de leite e farinha torna-se muito fofinha depois de assada.
Em áreas comerciais, entre 12 e 13 horas, os restaurantes devem estar quase vazios às 12h50. O jantar é mais espalhado, depois das 18 horas ou mais começará a ficar cheio.
Qual é o segredo dos japoneses para emagrecer? Um jeito natural de melhorar a saúde e o bem-estar, o Método Sayu se popularizou ao redor do mundo. A prática, de origem japonesa, envolve a ingestão de quatro a cinco copos de água morna (650 ml), em jejum, todas as manhãs.
O câncer de estômago, por exemplo, tem alta incidência no Japão: para cada 100 mil habitantes homens, surgem 80,3 casos novos por ano. Já na população de imigrantes e descendentes de São Paulo, a incidência é sensivelmente menor: 69,3 casos. Considerada toda a população da cidade, o índice é menor ainda: 45,7.
Como fonte de alimento principal dos japoneses, festivais e rituais religiosos eram feitos para a deidade do arroz, pedindo pela prosperidade das colheitas.
Segundo Kenji Shibuya, professor do departamento de política global de saúde da Universidade de Tóquio, as razões da longevidade japonesa têm tanto a ver com o acesso a medidas de saúde pública quanto a uma dieta equilibrada, educação, cultura e também atitudes de higiene no dia-a-dia.
O Brasil é o 5º país em incidência de diabetes no mundo, com 16,8 milhões de doentes adultos (20 a 79 anos), perdendo apenas para China, Índia, Estados Unidos e Paquistão. A estimativa da incidência da doença em 2030 chega a 21,5 milhões.
Mas no 38º lugar, entre Mali e Zimbábue, um país se difere do resto. Com apenas 3,7% de obesidade entre a população adulta, o Japão é, de longe, a nação desenvolvida com taxas mais baixas.
O país com o menor número de casos, de acordo com o IDF, é Tokelau, um arquipélago na região da Polinésia, no Oceano Pacífico, com o registro de 200 mil casos de diabetes.
6. Japão. No Japão, a média é de seis banhos por semana, com um uso maior da banheira para a atividade. Uma curiosidade é que os japoneses usam muito as fontes de águas termais para se banhar, por acreditarem em seus benefícios para a saúde, principalmente para a pele e a circulação.
Os japoneses dormem menos de sete horas por noite e a relação com o sono é vivenciada de forma diferente: o período em que os bebês dormem com os pais é mais longo e adormecer em público não é penalizado.
Qual é o café da manhã da longevidade consumido pelos japoneses? Segundo a especialista, um dos alimentos mais nutritivos consumidos no Japão é o Yakuzen zakkokumai, ou arroz multigrãos, que é acompanhado de alimentos fermentados, vegetais em conserva e sopa de missô.
O chá mais conhecido no Japão é o sencha, preparado pela infusão das folhas de chá inteiras processadas em água quente. Já o matcha é o mais conhecido no Brasil. — O matcha tem toda uma conotação permeada de simbolismo.
Excesso de café aumenta chance de pressão alta em pessoas predispostas. O consumo habitual de mais de três xícaras de café de 50 ml por dia aumenta em até quatro vezes a chance de pessoas geneticamente predispostas apresentarem pressão arterial alta.
Desde que nascem, os japoneses seguem rotinas alimentares saudáveis que se caracterizam por serem baixas em calorias e pobres em gorduras, onde as plantas e ervas da medicina tradicional como a cúrcuma têm precedência e dão protagonismo aos alimentos de origem vegetal.