Identificado como um gênero literário de resistência, no Brasil o slam é caracterizado pela declamação de versos em espaços públicos, inspirados pelo rap, sintonizados com a vida nas periferias e experimentados coletivamente.
Essa palavra surgiu em Chicago, em 1984, e hoje a poetry slam, como é chamada, é uma competição de poesia falada que traz questões da atualidade para debate. Slam é uma expressão inglesa cujo significado se assemelha ao som de uma “batida” de porta ou janela, “algo próximo do nosso 'pá!
O Slam é um espaço livre para se falar do que quiser: dor, amor, natureza, família; esses temas relacionados à sociedade são muito recorrentes nas poesias: o próprio surgimento de Slams voltados para um público específico é uma prova da capacidade de organização coletiva em torno da palavra.
Slam é uma batalha de poesias e rimas que existe desde os anos 1980 e tem crescido cada vez mais no mundo e no Brasil, sobretudo no século XXI. Considerado por muitos um esporte, o slam tem batalhas nacionais e uma Copa do Mundo, onde finalistas de diversos países se encontram para escolherem qual a melhor poesia.
O slam é um molde de competição de poesias criada na década de 80 por Marc Smith em Chicago e que desembarcou no Brasil pelas mãos do Núcleo Bartolomeu de Depoimentos e Memória do Hip Hop em 2008 (tendo como principal expoente a poeta, atriz, cantora e apresentadora Roberta Estrela D'Alva).
Os autores entendem que declamar uma poesia em público era normalmente visto como algo ridículo, de modo que o objetivo do slam era elevar novamente o poeta ao patamar de outros artistas performáticos, como músicos e atores.
O slam tem algumas regras: autoria própria, duração máxima de até três minutos, não pode utilizar objetos cênicos e tampouco ter acompanhamento musical. No entanto, as performances corporal e de voz do poeta/poetisa são fundamentais.
Apesar da existência de variações em seus formatos, a sua maior parte compartilha três características formais: os poemas devem ser de autoria própria da pessoa que recita; estes devem ter no máximo três minutos de duração; é proibido o uso de figurinos, adereços e acompanhamento musical.
Empatia e perspectiva: O Slam frequentemente explora questões sociais, políticas e pessoais. Portanto, participar ou ouvir performances de Slam pode ajudar os jovens a desenvolver empatia e compreensão de perspectivas diferentes das suas próprias.
Trata-se do Slam, um tipo de encontro literário que envolve poesia oral, performances e competição. Nesses encontros, cada participante (também chamado de “slammer”) apresenta seus poemas autorais e um júri, escolhido entre o público presente, faz avaliações, dando notas que vão de 0 a 10.
Para o slam, nada disso é regra: a poesia é falada, e os artistas têm muito mais liberdade. Diferentemente da poesia considerada clássica, o verso é livre, e as inspirações vêm do repente, do rap e, sobretudo, do hip-hop.
O Slam da Cultura Geral é um evento de cunho pedagógico, realizado em ambiente escolar, mesmo que virtual. Dessa forma, antes de seguirem para a apresentação ao público, os vídeos serão analisados pelos membros da comissão organizadora.
Os versos podem dar ritmo, melodia e métrica a uma poesia podendo ser classificados de acordo com o número de sílabas métricas ou sílabas poéticas. A frase "Vou-me embora pra Pasárgada" é um verso, assim como "Lá tenho a mulher que eu quero" é outro verso. Essa estrofe apresenta um conjunto de quatro versos.
Além dos grupos da Capital, há também os coletivos do Interior: o Slam da Montanha, de Caxias do Sul, o Slam Liberta e o Slam Maria, de Esteio, o Slam Poesia, de Pelotas, e o Slam Novo Hamburgo. As edições ocorrem mensalmente e com entrada gratuita.
Roberta Estrela D'Alva é atriz, MC, pesquisadora, cantora, apresentadora do programa Manos e Minas, da TV Cultura, e foi quem trouxe o slam para o Brasil.
“Um slammer é um escritor, o slam é literatura. Por mais que seja a palavra falada, tem muitos poetas que falam e depois transcrevem, então a escrita está associada”, defende.
O Slam é uma batalha de poesias, um jogo, uma celebração. Slam do Corpo é o primeiro Slam de surdos e ouvintes do Brasil. Duplas de poetas (um surdo e um ouvinte) se apresentam ao mesmo tempo em português e Língua Brasileira de Sinais, criando um encontro potente entre as línguas.
Tal como a poesia escrita, a poesia do slam geralmente possui uma métrica, sendo que cinco formas de rima foram destacadas pelo palestrante: a rima emparelhada (um tipo a cada duas linhas do verso); a rima intercalada (dois tipos de rima alternando nas linhas do verso); a rima de terminação (várias linhas com a mesma ...
O slam é uma competição de poesia falada criada nos Estados Unidos por Marc Smith, mais especificamente em Chicago nos anos 1980 e trazido ao Brasil em 2008 por Roberta Estrela D'Alva.
Os poemas apresentados nas competições de slam resultam em uma literatura de resistência, que enfatiza a diferença surda em detrimento da repre- sentação proposta pelo modelo ouvinte ao longo da história.
O Slam é um movimento artístico e cultural que se originou nos Estados Unidos na década de 1980, cujo principal objetivo é promover a expressão artística e o diálogo social através da poesia falada.
Poetry slam (traduzido literalmente do inglês, "batida de poesia") é uma competição em que poetas leem ou recitam um trabalho original (ou, mais raramente, de outros). Estas performances são, em seguida, julgadas por membros selecionados da plateia ou então por uma comissão de jurados.
Basicamente, slams, ou poetry slams são encontros de poesia falada (spoken word) e performática, geralmente em forma de competição, onde um júri popular, escolhido espontaneamente entre o público, dá nota aos slammers (os poetas), levando em consideração principalmente dois critérios: a poesia e a desempenho.