O PEI vai além da aprendizagem tradicional, abrangendo aspectos sociais, emocionais e motores do aluno. Assim, o principal objetivo é criar uma estratégia de ensino adaptada às necessidades individuais, garantindo desenvolvimento pleno e participação ativa na vida escolar.
“O PEI, como planejamento pedagógico, pressupõe a definição dos conteúdos, recursos, estratégias metodológicas e prazos, traçados a partir dos objetivos educacionais gerais, tendo em vista as necessidades educacionais especiais apresentadas pelo aluno.” (BRITO e BASSI, 2019).
A proposta das escolas do PEI é oferecer oportunidades aos alunos menos favorecidos de terem mais tempo na escola para realizar atividades da qual não tem acesso fora dela, como os clubes e disciplinas voltadas para as habilidades e competências socioemocionais.
§7° A elaboração do PEI deverá ser feita por equipe multidisciplinar de atendimento especializado, devidamente habilitada e qualificada, com base em protocolos cientificamente validados, com a participação do educando, sempre que possível, e de seus pais ou responsáveis.
O que é o PEI, para que serve e como favorece a inclusão escolar
De quem é a obrigação de fazer o PEI?
As escolas têm a responsabilidade de elaborar e implementar o PEI, assegurando que cada aluno receba a atenção e os recursos necessários para seu pleno desenvolvimento acadêmico e social.
Cada aluno é único e aprende, portanto, de maneira diferente, e o PEI visa registrar esse caráter individual de cada aluno para que, usando estratégias adequadas, ele possa aprender, assim como os outros estudantes, no ensino regular.
O PEI é um documento OBRIGATÓRIO POR LEI para garantir que um caminho seja traçado no intuito de facilitar a adaptação de QUALQUER CRIANÇA COM NECESSIDADE ESPECIAL dentro da escola.
As pessoas com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) têm direito ao Plano Educacional Individualizado (PEI). O PEI é um documento que define metas, adaptações e serviços para apoiar o aluno no seu processo de aprendizagem.
Essa ampliação possibilita a efetivação de novas atitudes, tanto no que se refere à cognição como a convivência social, privilegiando os quatro pilares da Educação adotados pela UNESCO: o aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser.
O PEI é amparado pela Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Lei nº 13.146/2015), que determina que toda pessoa com deficiência tem direito à educação inclusiva, devendo o poder público adotar medidas para garantir o acesso ao ensino regular com recursos de acessibilidade e, quando necessário, oferecer ...
Dentro do calendário escolar, o PEI de cada aluno deve começar a ser escrito ainda no início do ano letivo e não há uma data de conclusão. Ele deve fazer parte da rotina escolar e ser revisto constantemente, para fazer alterações quando necessário, conforme o andamento do ano e desenvolvimento do estudante.
O atendimento educacional especializado (AEE) é a mediação pedagógica que visa possibilitar o acesso ao currículo pelo atendimento às necessidades educacionais específicas dos alunos com deficiência, transtorno do espectro autista (TEA) e altas habilidades ou superdotação, público da educação especial, devendo a sua ...
O Plano Educacional Individualizado é importante na inclusão de estudantes com Transtorno do Espectro Autista por conduzir a prática pedagógica dos professores em direção às necessidades educacionais desses alunos, com base em um trabalho colaborativo com os pais e equipe multiprofissional.
O PEI centrado no indivíduo é um documento que deve conter quais tipos de serviços, recursos humanos, acessibilidade, objetivos, suportes e avaliações o estudante PAEE necessita para obter sucesso em seu processo de escolarização.
A elaboração do PEI envolve a colaboração de professores, pais, especialistas em educação especial e, sempre que possível, o próprio aluno. Além disso, cada PEI é único e reflete as diferenças individuais, o que permite uma abordagem educacional centrada no aluno.
Quem tem TDAH recebe algum benefício do governo? Não há benefício previdenciário especificamente para o portador desse tipo de transtorno. Todavia, o portador pode solicitar o BPC/LOAS, um tipo de benefício assistencial pago pelo Governo, por meio do INSS.
Atentem-se que, além de lei de número máximo de alunos, também tem que ser considerado o espaço físico da sala: a lei pode dizer que o máximo é de 30 alunos, mas se as medidas da sala só comportarem 25 (1m² por aluno), o número máximo das turmas que usarem esse espaço físico terão no máximo 25.
O Plano Educacional Individualizado (PEI) é um instrumento de planejamento e acompanhamento do processo de aprendizagem e desenvolvimento de estudantes com deficiência, Transtorno do Espectro Autista (TEA) e altas habilidades/superdotação, cuja referência é a trajetória individual de cada um.
A elaboração do PEI deverá ser feita por equipe multidisciplinar de atendimento especializado, devidamente habilitada e qualificada, com base em protocolos cientificamente validados, com a participação do educando, sempre que possível, e de seus pais ou responsáveis.
4.1 – Ser docente titular de cargo ou ocupante de função atividade; 4.2 – Ter diploma de licenciatura plena, preferencialmente em pedagogia; 4.3 – Ter, no mínimo, 3 (três) anos de experiência em docência, na rede estadual de ensino.
Das atribuições dos professores dessas escolas, destacam-se: i) elaboração programa de ação, com indicadores e metas relacionadas à sua atuação; ii) produção de materiais didáticos; iii) substituição de aulas dos demais professores; iv) elaboração de plano bimestral e guias de aprendizagem de suas respectivas ...
O PEI proporciona um ambiente de aprendizagem adaptado às necessidades individuais, aumentando as chances de sucesso acadêmico e desenvolvimento integral. Ao considerar as particularidades de cada estudante, o PEI facilita a superação de barreiras educacionais, promovendo a autoestima e a motivação para aprender.
De acordo com Oliveira (2017), o PEI cumpre o papel de planejar, desenvolver e avaliar ações específicas para o estudante PAEE. Para além do público alvo da educação especial, deve também ser proposto para aqueles que apresentam transtornos funcionais específicos, como a dislexia, a discalculia, o TDAH etc.