Simboliza não somente o alimento para o corpo, sobretudo, representa um alimento espírutal e, por isso, o pão simboliza a VIDA , a RENOVAÇÃO, a PROSPERIDADE, a HUMILDADE e o SACRÍFICIO.
A Bíblia mostra o pão como alimento que alimenta o corpo e a alma, sacia a fome e toda necessidade humana. O pão na Bíblia representa o Corpo de Cristo que se entregou por amor pela humanidade como o verdadeiro alimento, “O Pão vivo descido do céu” (Jo 6,41.51).
O pão que mantém a vida física é também o alimento para a vida espiritual. Da junção dos dois, a salvação humana. A Bíblia traz inúmeras passagens onde o pão é protagonista: o maná, o pão do deserto, as bodas de Canaã, a multiplicação dos pães, a última ceia.
Jesus declarou: “Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto, e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer não morra.
Por que o Senhor Jesus tomou o pão na noite em que foi traído?
Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei: que o Senhor Jesus, na noite em que foi traído, tomou o pão; e, tendo dado graças, o partiu e disse: Isto é o meu corpo, que é dado por vós; fazei isto em memória de mim.
Pois o pão de Deus é aquele que desce do céu e dá vida ao mundo”. Assim, Jesus revela que se sente chamado não a dar algo, mas a dar tudo de si mesmo! Então, eles pedem a Jesus que lhes dê esse pão e que o dê para sempre. E ele responde com a revelação inédita: “Egó eimi, eu sou o pão da vida”.
Parte da resposta está na tradição judaica, a qual Jesus deu novo significado. Segundo o doutor em teologia sistemática, padre Marcial Maçaneiro, "o pão lembra a colheita, a oferta das primeiras coisas, que eram colhidas nos ramos de trigo, para Deus, e Jesus assume esse sentido bonito de pão, de colheita.
O dia de Pão por Deus, era o dia em que antigamente se oferecia pão, bolos, vinho e outros alimentos aos mortos, de forma a pedir pela sua alma – por isso, também é conhecido como o “Dia do Bolinho“. As rimas e cantigas são normalmente descritas quando as crianças batem à porta.
“Perseveravam eles na doutrina dos apóstolos, na reunião em comum, na fração do pão e nas orações. De todos eles se apoderou o temor, pois pelos apóstolos foram feitos também muitos prodígios e milagres em Jerusalém e o temor estava em todos os corações.
Jesus fez da partilha do pão e do vinho o sacramento central da comunidade de seus discípulos — a eucaristia. Ensinou que repartir o pão é partilhar Deus. Repartir o pão era um gesto tão característico de Jesus que isso permitiu aos discípulos de Emaús o reconhecerem (Lucas 24, 30-31).
O chamado pão espiritual, feito de amor incondicional e de sabedoria, enriquece de paz a vida quotidiana. Ajuda também a lidar as dificuldades próprias da passagem terrena com robustez interior.
O versículo de Eclesiastes nos lembra da importância de sermos corajosos e confiantes ao enfrentar o desconhecido. Lançar nosso “pão sobre as águas” significa semear com fé e esperança, mesmo quando não podemos ver os resultados imediatos. Deus nos convida a confiar Nele e em Seu plano perfeito para nossas vidas.
Durante os sete dias que seguiam a Páscoa ninguém poderia comer qualquer coisa levedada (Êxodo 12:15). Ainda de acordo com o conceito da representatividade do pão asmo como símbolo da pureza sem a mistura do fermento do pecado, os pães e bolos asmos eram usados em certas ofertas oferecidas ao Senhor.
DEFINIÇÃO. O pão é definido como o produto perecível que resulta do cozimento de uma massa obtida pela mistura de farinha de trigo, sal comestível e água potável, fermentada por espécies de microrganismos próprios da fermentação do pão.
O pão-por-Deus é o pão, ou oferenda, que se dá aos mortos, o Molete ou Samagaio (Sabatina, Raiva da criança) o pão, ou oferendas que se dá quando uma criança nasce.
Os primeiros cristãos compararam o corpo partido de Jesus ao grão que, após ser moído, é transformado em farinha e, depois de ter sido misturado com a água da vida e passado no fogo do Espírito Santo, se transforma em Pão.
A Missa da Ceia do Senhor é repleta de simbolismo e significado espiritual. O pão e o vinho, transformados no Corpo e no Sangue de Cristo durante a consagração, representam o próprio Cristo, que se oferece como alimento espiritual para seus seguidores.
Por que os discípulos reconheceram Jesus no partir do pão?
É Jesus quem toma a iniciativa, que se aproxima deles e lhes explica tudo. Na fração do pão, fez com que seus olhos se abrissem. Eles agora O reconhecem. Será ainda Jesus que abrirá a mente aos onze apóstolo para entenderem as Escrituras, pois tudo o que estava escrito tinha de se cumprir.
“Eu sou o pão da vida.” Esta afirmação é categórica, direta e conclusiva. Usando de uma metáfora, baseada no Antigo Testamento, quando os Hebreus estavam no Deserto e Deus os alimentava com o maná vindo do céu, Jesus encerra qualquer dúvida quanto à fonte da vida: Ele próprio é o que dá vida.
O que Jesus quis dizer quando falou "Eu sou o pão da vida"?
Ele poderia ter feito um raciocínio, uma demonstração, mas – como sabemos – Jesus fala por parábolas, e nesta expressão: “Eu sou o pão da vida”, resume verdadeiramente todo o seu ser e toda a sua missão. Isto ver-se-á na sua totalidade no final, na Última Ceia.
As palavras de Jesus: "Ninguém pode servir a dois senhores. Porque, ou odiará a um e amará o outro, ou será fiel a um e desprezará o outro", não precisam explicação, só necessitamos que elas ecoem em nosso coração e nos perguntemos com sinceridade a quem servimos, qual é o centro de atenção da minha vida.