Até o fim do século 19, o principal produto era o óleo: a Revolução Industrial na Inglaterra começou com óleo de baleia lubrificando as primeiras máquinas. Depois, o material também foi muito usado como ligante para argamassa de construções e iluminação pública.
O óleo de baleia, também chamado de azeite de baleia, era uma substância extraída da gordura das baleias pescadas principalmente no Oceano Atlântico e Oceano Pacífico. Estes animais mamíferos marinhos possuem uma grossa camada de gordura que os protege das águas frias, onde vivem a maior parte do tempo.
Também conhecido como âmbar-cinzento, este é um composto produzido no trato digestivo de algumas espécies de baleias cachalotes. É formado a partir de secreções biliares e intestinais que reagem com os alimentos e são expelidas pelos animais como uma substância sólida.
Além da utilização da carne para alimentação, a farinha feita dos ossos era utilizada na construção civil, o óleo de baleia utilizado como combustível para iluminação de casas e vias públicas, lubrificante e, também, na confecção de argamassa, as barbatanas utilizadas como base de espartilhos e chapéus, e o espermacete ...
O âmbar-gris é produzido dentro do sistema digestivo de uma única espécie de baleia, a cachalote, que não pode ser caçada e é considerada vulnerável para extinção.
Há séculos o âmbar cinza é considerado um produto de luxo: já foi usado em cerimônias religiosas, ou como afrodisíaco no Oriente Médio, ou como produto culinário fino na China e como ingrediente em poções medicinais tradicionais. Mas atualmente a substância é usada principalmente pela indústria de perfumes.
As baleias produzem um borrifo durante a expiração que pode ser observado a grandes distâncias. O borrifo da baleia-azul pode atingir até 10 metros de altura.
Portanto, não pegavam fogo se atacados com balas esféricas de ferro disparadas de canhões com alcance máximo de 2 km. Já os navios de madeira da época, com velas de lona e carregamento de pólvora, eram altamente inflamáveis.
Todos os anos o litoral do Brasil tem o privilégio de receber milhares de baleias-jubartes que vêm para o país para se reproduzirem, saindo das águas frias da Antártida, como explica a Revista de Educação Ambiental da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
O que torna o ambergris tão valioso é a combinação de sua escassez e suas propriedades. O âmbar cinzento é usado principalmente na indústria de perfumaria devido ao seu aroma único e capacidade fixadora de fragrâncias. Cada grama pode chegar a valer milhares de dólares.
A carne de baleia foi muito popular no Japão depois da II Guerra por causa da escassez de comida. Era servida na forma de sashimis, hambúrgueres e almôndegas.
A mercadoria, comercializada por mais de US$ 1.300 por quilograma (R$ 7,8 mil), faz parte da primeira captura de animais do gênero em 50 anos no país asiático. As informações são da AP. A venda ocorreu após a retomada da caça comercial à baleia no país, que se retirou da Comissão Baleeira Internacional (IWC) em 2019.
A Baleia-azul é a maior baleia e o maior animal que já existiu no planeta, podendo alcançar 35 metros de comprimento e pesar 160 toneladas. Foi amplamente caçada no século passado, principalmente no Hemisfério sul, no qual 360 mil baleias-azul foram mortas.
A espécie que vive por mais tempo é a baleia-azul, o que a dá o título de “avó dos mares”, com até 90 anos de idade. É mais tempo que os elefantes, que vivem, no máximo, 80 anos no habitat.
Em espécies como a baleia-franca-do-norte, os filhotes chegam a ingerir 200 litros de leite por dia! Como se não bastasse, o leite dos cetáceos tem uma concentração de gordura que varia entre 25 e 50% – ou seja, é 40 vezes mais gorduroso que o leite humano.
Mas, afinal, por que o item é tão valioso? O âmbar gris, ou âmbar cinzento, encontrado no intestino desses cetáceos de grande porte, é um material gorduroso considerado uma matéria-prima rara e muito valiosa no mundo da perfumaria.
O âmbar é uma resina fossilizada, comumente encontrada em tons de amarelo, laranja e marrom. Ele tem sido valorizado ao longo da história por sua beleza e também pelas propriedades terapêuticas. Devido à sua raridade e demanda, os colares de âmbar podem variar amplamente em preço.
O âmbar gris é formado a partir de uma secreção intestinal que é liberada pelas baleias cachalote quando elas ingerem grandes quantidades de lulas e outros alimentos.
