Auto (do latim actu = ação, ato) é uma composição teatral do subgênero da literatura dramática, surgida na Idade Média, na Espanha, por volta do século XII. De linguagem simples e extensão curta (normalmente, compõe-se de um único ato), os autos, em sua maioria, têm elementos cômicos ou intenção moralizadora.
Uma das formas mais populares do teatro medieval, o Auto é uma composição teatral que surgiu na Espanha em meados do século XII. Composto por um único ato que transita entre o religioso e o profano, suas personagens alegóricas simbolizam as virtudes, os pecados, anjos e demônios.
Um auto poderia denominar uma farsa, uma moralidade, um mistério, um milagre, uma tragicomédia etc. Com efeito, parece inútil o desejo de individuar, com rigorosa sistematização, suas características formais, temáticas e ideológicas.
Por se tratar de tal gênero, os autos são curtas peças teatrais ou mesmo cenas, de linguagem leve e com reflexões sociais, escritos geralmente em versos. Surgiu no período medieval, em Portugal. A palavra “auto” deriva do termo latino “actum“, que significa qualquer obra representada, isso é, quaisquer peças teatrais.
O auto era escrito em redondilhas e visava a satirizar pessoas. Como os autos de Gil Vicente deixam perceber claramente (vide, por exemplo, o Auto da Alma e Auto da Barca do Inferno), a moral é um elemento decisivo nesse subgênero.
Quais são as principais características de um auto?
Auto: Peça teatral sobre temas religiosos ou profanos com teor moralizante que, através de alegorias, visa satirizar e educar. As personagens são frequentemente representadas de forma abstrata: a bondade, a fome, a inveja,... ...
O título da obra remete à noção de que o homem é um ser passível de erro, mas Page 6 é possível que seja perdoado, por intermédio da "Compadecida", Nossa Senhora, que, na Igreja Católica, é considerada pelos fiéis a advogada capaz de interceder pelos pecadores junto a Jesus Cristo.
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A farsa é um género teatral com o fito de fazer uma caricatura e crítica à sociedade, geralmente num só ato. 3. O auto é um termo genérico aplicável ao teatro do século XVI; «envolve peças cujo assunto vai do religioso ao profano, do sério ao cómico» (Introdução ao Texto Literário, de Mário Carmo e M. Carlos Dias.
Basicamente, os gêneros literários são divididos em: clássicos e modernos. Na categoria de gêneros literários clássicos estão: lírico, épico e dramático. Já no grupo de gêneros literários modernos estão: romance, novela, conto, crônica, poema, canção, drama histórico e teatro de vanguarda.
Carro popular é uma categoria de automóveis que tem como público-alvo consumidores das classes trabalhadoras, e que é distinguida principalmente no contexto brasileiro.
É uma peça teatral em forma de Auto em 3 atos, escrita em 1955 pelo autor paraibano Ariano Suassuna. Sendo um drama do Nordeste brasileiro, mescla elementos como a tradição da literatura de cordel, a comédia, traços do barroco católico brasileiro e, ainda, cultura popular e tradições religiosas.
Como a literatura de cordel se insere na obra "O Auto da Compadecida"?
O filme “O Auto da Compadecida” foi escrito usando o gênero textual cordel. Este gênero chegou ao Brasil nos meados do século XIX, trazido pelos portugueses e com o passar do tempo este gênero se identificou com a população nordestina.
A peça Auto da Compadecida foi escrita em 1955 pelo dramaturgo Ariano Suassuna. Seu enredo está dividido em três atos que giram em torno das peripécias e trambiques de João Grilo, um personagem cheio de artimanhas que arrasta consigo o amigo Chicó, que, além de muito medroso, é um mentiroso inveterado.
Auto: se refere a textos dramáticos que apresentam caráter moral, místico ou satírico. Um auto bastante conhecido é o clássico Auto da barca do inferno, de Gil Vicente.
Os autos de carácter religioso tinham a finalidade de serem representados em festividades religiosas, com o objetivo de transmitir ao público ensinamentos de ordem religiosa e moral.
Quais os elementos abordados na peça auto da Compadecida?
A peça retoma elementos do teatro popular, contidos nos autos medievais, e da literatura de cordel para exaltar os humildes e satirizar os poderosos e os religiosos que se preocupam apenas com questões materiais.
O termo, empregado para qualificar um fenômeno do teatro amador, onde, indica o momento em que os artistas fazem teatro apenas para si mesmos, independentemente de um público externo.
Diferentemente do drama, na tragédia o herói sofre sem culpa. Ele teve o destino traçado e seu sofrimento é irrefutável. Por exemplo, Édipo nasce com o destino de matar o pai, Laio, e se casar com a mãe. É um dos exemplos de histórias da mitologia grega que serviram de base para o teatro.
É uma forma de teatro muito antiga, que remonta aos tempos da Grécia Antiga, quando era conhecida como pantomima. Os autos continuam a ser escritos e encenados no Brasil.