Ter os mesmo sintomas de gravidez da mulher Alguns homens podem desenvolver a síndrome de Couvade durante a gestação, que é caracterizada por o pai apresentar os mesmos sintomas da gestante, como enjoos matinais, tontura, aumento do peso, podendo inclusive sentir dores durante o trabalho de parto da mulher.
Há ainda uma alteração no sistema límbico, uma parte do cérebro relacionada às emoções: a tendência é que o homem fique sensível. Em casos extremos, essa ternura se exacerba a tal ponto que há o crescimento do tecido mamário e a produção de uma substância líquida na glândula da região, como se o homem fosse amamentar.
Ele deve acompanhar a mãe nas consultas do pré-natal, tirar suas dúvidas, conhecer o obstetra que fará o parto e, depois, o pediatra que vai cuidar do bebê.
A parentalidade pode gerar inúmeros sentimentos e maneiras particulares de vivenciar a chegada da criança, o que pode resultar em uma ambivalência nos sentimentos (alegria e tristeza) e nos comportamentos (proximidade e afastamento) vividos pelo homem (Bornholdt & Wagner, 2005).
No pós-parto, o pai pode ajudar nas tarefas do dia a dia, oferecer apoio emocional e ser um parceiro ativo na amamentação e cuidados com o bebê. A presença do pai também pode ajudar a fortalecer o vínculo familiar e aumentar a confiança da mãe na sua capacidade de cuidar do bebê.
Muitas vezes essas dificuldades não dizem respeito unicamente aos cuidados com o bebê, mas também com sua alimentação, conforto, insegurança sobre seu corpo e o período que está vivenciando.
Durante as primeiras horas de trabalho, seu trabalho principal é ser uma distração. Pergunte se ela quer que suas costas ou pés se esfreguem. Coloque alguma música e ande pelo quarto com ela. Incentive-a a fazer qualquer coisa além de ficar quieta e temendo a próxima contração.
Os sintomas típicos da síndrome de couvade incluem náuseas, vômitos, perda de apetite, dores de cabeça, dores de dentes, dores nas costas e aumento do peso (Trethowan & Conlon, citado por Bogren, 1986).
“O bebê sente a presença do pai através destes momentos do dia a dia: do toque de sua mão na barriga da mãe; do amor que é passado neste momento; da voz pronunciada bem próximo do ventre e acima de tudo da presença emocional do pai, através dos sentimentos positivos que a mãe transmite ao bebê provindos do contato com ...
Durante a gravidez, o homem pode apresentar alguns sintomas semelhantes ao da mulher, como enjoos matinais, urgência para urinar, tontura ou aumento do peso, por exemplo, principalmente no primeiro e terceiro trimestres da gestação.
O cérebro masculino muda depois que o filho nasce?
Segundo o neurorradiologista do Einstein, Edson Amaro Jr., a pesquisa indica que o cérebro masculino muda sim depois da paternidade. “As mudanças são principalmente notadas durante a educação da criança.
De acordo com Constituição Federal/88 em seu artigo 7º, você tem direito a cinco dias de licença-paternidade. Um ganho para a ampliação desse direito foi a publicação da Lei nº 13.257, de 8 de março de 2016, que dispõe sobre as políticas públicas para primeira infância.
Num momento tão importante quanto a hora do parto, o acompanhamento e o apoio à mãe e ao bebê podem transformar por completo a relação familiar. A presença do pai transmite segurança e leva confiança para a parceira.
O apoio do pai durante o parto reduz o uso de sedativos e ajuda a mulher a ter uma experiência mais positiva do nascimento. O pai pode ajudar a mulher a desenvolver sua função maternal. Ao sentir-se envolvido com a gravidez e o parto, o homem prepara-se para participar mais ativamente nos cuidados com o filho.
Porque o homem perde o interesse pela esposa grávida?
- Se a gravidez mexe com a mãe, o mesmo acontece com o pai, que pode se sentir diminuído em importância. A mulher só fala e só pensa no bebê, o casal pouco sai e ele se sente de lado, o que pode distanciá-lo de sua parceira.
Quando um homem se torna pai, ocorrem várias mudanças no cérebro que facilitam o vínculo com o bebê e a paternidade. Há um aumento na liberação de ocitocina, também conhecida como o "hormônio do amor", que promove comportamentos de cuidado e apego.
Geralmente entre a 18ª e a 20ª semana de gravidez, a mulher passa a sentir o bebê realizando seus movimentos dentro da barriga, e quer compartilhar a notícia com o papai. Por sua vez, se estiver devidamente comprometido com a gestação e o futuro da criança, ele mal poderá esperar para sentir a mesma movimentação!
Outra hipótese levantada pelos cientistas é que a forma e traços faciais do bebê teriam uma maior contribuição genética do pai. Segundo eles, outros estudos já mostraram que os genes maternos e paternos trabalham de formas diferentes. Parecendo mais com o pai, o bebê pode ser prontamente reconhecido por ele.
Apesar de não haver uma data exata, acredita-se que essa identificação aconteça entre os cinco e oito meses de vida. É quando o bebê reconhece a mãe e o pai, pois nessa fase ele já consegue enxergar com mais nitidez.
O que o homem pode sentir quando a mulher está grávida?
Os sintomas que o homem sente na gravidez são os mesmos que a mulher pode sentir. Segundo a psicóloga perinatal, o homem pode ter enjoo, desejo, azia, ganho de peso e também apresentar pressão alta.
Essas pesquisas descobriram que os homens têm aumento do nível hormonal de prolactina e estrógeno durante o primeiro e o terceiro trimestre de gravidez de suas esposas. Ainda segundo esses estudos, as mudanças hormonais estariam associadas à demonstração de um comportamento paternal.
Ao longo da gestação, a mulher grávida tende a ser mais sensível do que antes. Isso floresce a necessidade de apoio e atenção ainda maior do companheiro. Para se fazer mais presente, o homem deve se envolver mais no dia a dia da casa, nas transformações da mulher e no desenvolvimento da gravidez.
Fazer o possível para oferecer formas de conforto para a parturiente (massagens, carinho, reforços positivos, etc); Conhecer e defender os direitos da mulher durante e depois do trabalho de parto (ex: amamentação na primeira hora).
O direito do pai de acompanhar a gestação não é apenas um ato de apoio emocional, mas também é garantido por lei. Ele envolve a participação do pai em consultas médicas, exames importantes e até no parto, assegurando que ele esteja presente em momentos fundamentais dessa jornada.
A Constituição Federal estabelece que a licença-paternidade é um direito de todo trabalhador, que deveria ser regulamentado em lei posterior. Enquanto não fosse feita a regulamentação, a duração da licença seria de cinco dias. Como a licença não foi regulamentada, esse é o prazo que permanece até hoje.