Tratamento. O tratamento é feito com cefalosporinas de 3ª geração, cefepima, carbapenens, fluoroquinolonas, piperacilina/tazobactam ou aminoglicosídios.
Uma das combinações mais tradicionalmente usadas é a de Polimixina B com Meropenem. O Meropenem é a droga de escolha para tratamento de infecções por gram-negativos hospitalares com beta-lactamases de espectro expandido (ESBL), que oferecem resistência a outras classes de antibióticos.
Apesar de ser resistente aos antibióticos, a infecção pela KPC tem cura e pode ser obtida aliando não só o uso de medicamentos e o repouso, mas também mantendo a boa higiene e os processo de desinfecção adequados.
Tratamento de infecções por Klebsiella, Enterobacter e Serratia. As infecções causadas por qualquer uma dessas três bactérias são tratadas com antibióticos administrados por via intravenosa.
A KPC pode causar pneumonia, infecções sanguíneas, no trato urinário, em feridas cirúrgicas, enfermidades que podem evoluir para um quadro de infecção generalizada, muitas vezes, mortal.
Em ambientes de saúde, ela pode ser transmitida através do contato pessoa a pessoa, como de um paciente a outro através de mãos contaminadas de profissionais de saúde ou de outros indivíduos. De maneira menos comum, há a contaminação pelo ambiente.
A higienização e desinfecção das mãos são medidas indispensáveis para evitar a propagação das bactérias. E deve ser realizado tanto pelos profissionais de saúde que tratam os doentes, quanto pelos visitantes.
Conclusão. Klebsiella pneumoniae (K. pneumoniae) geralmente é benigna quando presente nos intestinos e fezes, mas pode ser ameaçadora quando presente em outras partes do corpo. Klebsiella pode causar infecções graves nos pulmões, bexiga, cérebro, fígado, olhos, sangue e feridas.
- Escherichia coli e Klebsiella produtores de beta-lactamase de espectro estendido; - Pseudomonas e Acinetobacter resistentes a imipenem ou sensíveis somente a imipenem e polimixina. - Staphylococcus resistente a oxacilina; - Enterococcus resistente a vancomicina ou teicoplamina9.
A Klebsiella pneumoniae é uma bactéria presente no trato gastrointestinal de humanos e animais. Ela pode ser encontrada também no meio ambiente, na água, nos alimentos e no sistema de esgoto.
Entre as bactérias citadas, a Escherichia coli destaca-se por ser a principal causadora da infecção urinária. Essa bactéria é comum em nosso intestino e é responsável por cerca de 70% a 80% dos casos de ITU. O trato urinário pode ser infectado por três vias distintas: ascendente, hematogênica e linfática.
A cefepima é um antibiótico β-lactâmico da classe das cefalosporinas de quarta geração que possui atividade contra bactéria Gram-negativas e Gram-positivas entre elas Pseudomonas aeruginosa, Streptococcus pneumoniae e cepas de Staphylococcus.
Valéria lembra também que, entre os patógenos que mais matam, dois deles, Staphylococcus aureus e Escherichia coli, estão entre os microrganismos que naturalmente habitam o corpo humano. “São bactérias que estão presentes no nosso organismo como colonizantes na pele e no trato gastrointestinal.
Qual o antibiótico mais forte para matar bactérias?
Para tratar infecções bacterianas, os médicos normalmente optam por utilizar meropeném – classe de antibióticos considerada mais forte e de amplo espectro -, mas o uso indiscriminado pode elevar ainda mais os índices de resistência bacteriana.
Quais são as 3 infecções mais frequentes em uma UTI?
Estudos mostram que as infecções mais frequentes adquiridas na UTI, são as do trato urinário, do trato respiratório inferior (pneumonias), da corrente sanguínea e do sítio cirúrgico (OLIVEIRA; KOVNER; SILVA, 2010).
O tratamento é feito com cefalosporinas de 3ª geração, cefepima, carbapenens, fluoroquinolonas, piperacilina/tazobactam ou aminoglicosídios. Porém, como alguns isolamentos são resistentes a antibióticos múltiplos, testes de sensibilidade são essenciais.
A Klebsiella pneumoniae carbapenemase (KPC) é uma infecção hospitalar que acomete, principalmente, pacientes muito debilitados, imunodeprimidos e que passam muito tempo internados em leitos de UTI e com uso prolongado de antibióticos de amplo espectro.
Qual a sensibilidade da Klebsiella a antibióticos?
A Klebsiella pneumoniae apresenta uma percentagem de sensibilidade elevada à Amicacina (95,7%) e Imipenem (99,5%). Apresenta sensibilidade de 76,9% à Gentamici- na e 75,8% à Ceftriaxona.
Para evitar a contaminação da superbactéria Klebsiella pneumoniae carbapenemase, popularmente conhecida como KPC, que é uma bactéria resistente a boa parte dos antibióticos existentes, é fundamental lavar bem as mãos e evitar usar antibióticos que não foram prescritos pelo médico, uma vez que o uso indiscriminado de ...
Uma das principais bactérias resistentes a medicamentos é a Staphylococcus aureus, sendo a forma resistente à meticilina (MRSA) a mais comum. A MRSA é encontrada em praticamente todo o mundo, normalmente em Unidades de Terapia Intensiva (UTI), onde causam sérios problemas.
O tratamento da bacteriúria assintomática deve ser baseado na sensibilidade aos antibióticos conforme o resultado da cultura e antibiograma. Nos casos de pré-operatório de procedimentos urológicos com risco de sangramento mucoso, recomenda-se antibioticoterapia logo antes da cirurgia (início até 72 horas antes).