À época, o termo dizia respeito à cobrança de qualquer quantia de juros sobre fundos emprestados. Com o tempo, evoluiu para significar a cobrança de juros em excesso, mas continua sendo considerada como heresia em algumas religiões e partes do mundo, que acreditam que a cobrança de juros, baixos ou não, é pecado.
A usura seria a cobrança excessiva de juros, que nada mais é do que a remuneração do próprio dinheiro. A usura está intimamente ligada à cobrança excessiva de juros e, por isso, constitui crime no Direito Penal brasileiro; aquele que pratica a usura é popularmente conhecido como agiota.
Na Sagrada Escritura, o termo usura tem outros significados. A palavra pode ser usada para se referir a agiotas, avareza ou indivíduos mesquinhos. Ela também pode ser sinônimo de ganância, ambição, cobiça ou lucro em excesso.
Em muitos casos, o credor recebia uma bonificação extra que consistia no pagamento de juros proporcionais ao valor e ao tempo de empréstimo. Tal costume, conhecido pelo nome de usura, foi veementemente condenado pelos clérigos católicos.
A usura era considerada um pecado contra a justiça pelo fato de o lucro obtido sobre o tempo de empréstimo de um dinheiro sem finalidade produtiva não ser justo para com aquele que dele necessitava. O usurário pecava ao levar vantagem sobre o tempo desse empréstimo.
Era considerada um excedente ilícito. De acordo com a Igreja tal prática era condenável, pois emprestando algo à juros, o Usurário (quem praticava a usura), estaria recebendo o excedente pelo tempo que seu 'cliente' ficou com o empréstimo, e esse tempo, a Igreja dizia pertencer à Deus.
A usura está contemplada no quinto mandamento, o qual proíbe que se faça algo com a intenção de provocar indiretamente a morte de uma pessoa, ou expor alguém a um risco mortal sem razão grave, bem como recusar ajuda a uma pessoa em perigo. É assim que a usura é, sim, considerada um pecado.
Em seu artigo 4ª, a norma prevê o crime de usura pecuniária ou real, e descreve a conduta delituosa como sendo o ato de cobrar juros, e outros tipos de taxas ou descontos, superiores aos limites legais, ou realizar contrato abusando da situação de necessidade da outra parte para obter lucro excessivo.
É importante destacar que o art. 586 do Código Civil autoriza a realização de contrato de mútuo ou de empréstimo de coisa fungível entre particulares. Portanto, emprestar dinheiro a juros não é crime. A criminalização da conduta está condicionda à cobrança de juros extorsivos que, de acordo com o art.
[Provérbios 22.7] Emprestar algum bem para um amigo ou pegar emprestado não são pecado. Na verdade, é uma prática muito comum entre brasileiros e que, em alguma medida, demonstra cuidado mútuo. Entretanto, alguns empréstimos podem causar muitos conflitos, principalmente quando envolvem dinheiro ou bens de grande valor.
Úlcera é uma ferida que pode surgir em várias partes do corpo, até na pele, mas a palavra está quase sempre associada às úlceras no duodeno, no estômago e na junção deste órgão com o intestino delgado. Sensação de empanzinamento, dor abdominal e vômitos e fezes com sinal de sangue são alguns dos principais sintomas.
(1 Coríntios 13:5) 2️⃣ Não espere nada em troca: Jesus nos ensina: “Emprestem sem esperar receber de volta, e será grande a sua recompensa no céu” (Lucas 6:35). Isso significa que emprestar dinheiro pode ser uma oportunidade de demonstrar graça, mesmo sabendo que pode não haver retorno.
Gula, avareza, luxúria, ira, inveja, preguiça e soberba. O que será que os conhecidos 7 pecados capitais têm a ver com o sucesso ou o insucesso profissional? Primeiro vamos à definição: os 7 pecados capitais são conhecidos como os nossos principais desvios de conduta desde o século 13.
Já na esfera religiosa, a Bíblia no Antigo Testamento no livro de Deuteronômio 23,20-22, diz assim: “Não emprestes a teu irmão com juros, quer se trate de empréstimo de dinheiro, de viveres ou qualquer outra coisa sobre a qual é costume exigir um juro.
O que acontece se pegar dinheiro emprestado com o banco e não pagar?
E como é de se esperar, ao deixar de pagar as parcelas do seu empréstimo pessoal, seu nome pode ser incluído em listas de inadimplentes de Órgãos de Proteção ao Crédito, como SPC e Serasa, o que pode impedir novas compras a prazo, financiamentos e principalmente, o acesso a novas linhas de crédito.
O que acontece se eu fizer um empréstimo e morrer?
Simone ainda explica que, em geral, os empréstimos são concedidos quando um seguro é assinado para garantir o ressarcimento. Em caso de falecimento, a dívida é paga pela seguradora à instituição. No entanto, nem todo empréstimo exige a contratação do seguro prestamista.
O usurário, homem que emprestava dinheiro a juros, prática altamente condenada na sociedade cristianizada em que vivia, tinha seu final certo: o inferno, ou seja, a exclusão da possibilidade da vida eterna.
Afinal de contas, para tudo existe um início, e o começo do crédito ocorreu na sociedade suméria em 3.500 a.C., tendo sido posteriormente utilizado pelos babilônios, fenícios e romanos. A civilização suméria localizava-se na região da Mesopotâmia, que equivale hoje à área onde se encontra o Iraque.
Papa Francisco assim diz: “A usura é um pecado grave porque mata a vida, pisoteia a dignidade das pessoas, é veículo de corrupção e impede o bem comum”.
A Igreja nos ensina que não podemos comungar em pecado mortal sem antes nos confessarmos. Pecado mortal é aquele que é grave, normalmente contra um dos Dez Mandamentos de Deus: matar, roubar, adulterar, prostituir, blasfemar, prejudicar os outros, ódio etc.