A prevenção por meio do uso de preservativo e da vacinação, assim como ter conhecimentos sobre como o HPV é transmitido, é fundamental para reduzir o risco de contaminação.
A infecção pelo HPV é de difícil prevenção, pois depende do contato de pele doente com pela sadia e não depende da ejaculação. Assim, a camisinha deve ser usada durante toda a relação sexual. Ter um número reduzido de parceiros sexuais também pode contribuir para a redução do risco dessa infecção.
Como posso evitar passar HPV para o meu parceiro? Se você sabe que tem HPV porque tem verrugas genitais ou porque é positivo para HPV, é importante sempre usar preservativos em todas as relações sexuais e durante toda relação. Embora isso não ofereça proteção total, diminui o risco.
A melhor forma de prevenir é usar camisinha nas relações sexuais e se vacinar – o imunizante é distribuído gratuitamente pelo SUS. Vale ressaltar, porém, que o preservativo não impede totalmente a infecção pelo HPV, já que as lesões podem estar presentes em áreas não protegidas pela camisinha.
O vírus HPV é altamente contagioso e a contaminação pode se dar a partir de uma única exposição ao vírus por meio do contato direto com uma pele ou mucosa infectada. A principal via de contágio é a sexual, que inclui contato oral-genital, genital-genital ou mesmo manual-genital.
É possível pegar HPV através de objetos, piscinas, roupas íntimas e toalhas?
Assim sendo, o contágio com o HPV pode ocorrer mesmo na ausência de penetração vaginal ou anal. Também pode haver transmissão durante o parto. Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos, do uso de vaso sanitário e piscina ou pelo compartilhamento de toalhas e roupas íntimas.
Fato: a transmissão do HPV acontece geralmente por meio de relações sexuais sem proteção, mas também pode ocorrer pelo contato com a pele ou mucosas infectadas.
Mito. Não existe tratamento específico para eliminar a infecção viral e a pessoa infectada será sempre um vetor da doença. Em geral, a maioria das infecções por HPV são controladas pelo sistema imunológico do indivíduo e eliminadas naturalmente pelo organismo, mas algumas persistem podendo se tornar tumores malignos.
Já para aquelas que não apresentam lesões ativas, a convivência com o parceiro pode seguir como de costume, sem a necessidade de alterar hábitos, como o uso de preservativos, se já não era comum na relação.
HPV não está ligado a traição, promiscuidade, tipos de relacionamentos, estilo de vida e orientação sexual. Separe fatos de estigmas: segundo a OMS, 80% da população sexualmente ativa será infectada em algum momento da vida pelo HPV, que pode afetar qualquer pessoa.
Não está comprovada a possibilidade de contaminação por meio de objetos. O beijo ainda é algo bastante discutido, uma vez que não é muito frequente a presen- ça de HPV na mucosa oral, porque na saliva existem substâncias protetoras. O vírus se instala principalmente na base da língua ou nas amígdalas.
No entanto, pode-se fazer a prevenção usando a camisinha em todas as relações (mesmo com um companheiro fixo, pois o HPV não aparece no exame de sangue e, na maioria das vezes, não dá sintomas), evitando a troca frequente de parceiros e fazendo a vacina contra o HPV antes da primeira relação sexual.
Se o HPV foi detectado mesmo sem provocar sintomas ou alterações, não há nenhum tratamento a adotar. Não existe um antiviral contra essa IST. No entanto, a pessoa fará exames e consultas com certa frequência para não deixar uma eventual lesão passar despercebida.
A cura espontânea do HPV acontece em quase 90% dos casos e, normalmente, não leva ao aparecimento dos sintomas, sendo conhecida como remissão espontânea. Desta forma, a única forma de se alcançar a cura do HPV é por meio da eliminação natural do vírus do organismo.
Quem tem HPV deve continuar usando preservativo, visto que outras infecções sexualmente transmissíveis facilitam que o HPV cause lesão. É claro que você deve continuar usando preservativo.
O imiquimode estimula os monócitos, macrófagos e Células de Langerhans, que por sua vez irão: ‒ Produzir citocinas (interleucina, fator de necrose tumoral alfa 1 e interferon alfa), que irão inibir a replicação viral (diminuição da carga viral).
Quem tem HPV vai ter para sempre? Na grande maioria das vezes não, em um estudo que acompanhou casais com HPV por 7 anos, 86% dos casais eliminaram o vírus nesse período, ou seja, a maior parte das infecções por HPV tem cura, visto que o sistema imunológico de pessoas saudáveis costuma eliminar o vírus em até 2 anos.
O HPV não se pega pelo alicate de unha, pois o vírus é transmitido pelo contato pele a pele com uma pessoa infectada, como mucosas da vagina, pênis, ânus ou da boca, através do contato íntimo desprotegido.
Tanto o cobertor, quanto lençol e toalhas podem transmitir HPV. Um bom conselho é colocar um lençol limpo (levado por você) por cima do usado pelo motel se não confiar na limpeza do local. A probabilidade de contrair HPV nesses locais (lençol, cobertor e toalha) é menos comum de acontecer, mas é possível.
Garanta-se: como lavar corretamente as roupas? Richtmann concorda que é difícil a transmissão pelo vírus não sobreviver muito tempo fora do corpo humano, mas diz que as roupas devem ser separadas pelo grau de sujeira.