As estrelas emitem luz, calor e outros tipos de radiação em razão dos processos de fusão nuclear que ocorrem em seu interior, liberando grandes quantidades de energia.
O primeiro é a quantidade de energia que elas emitem, ou seja, a quantidade de luz que cada estrela tem – e isso faz com que nem todas sejam iguais, algumas podem ser mais brilhantes do que outras. E o segundo fator é a distância que elas estão da Terra.
Pesquisa que envolveu cientistas de diversos países, incluindo o Brasil, aponta que a maior parte do brilho desses corpos celestes não vem de sua explosão, como se pensava, mas de choques.
Na área central delas, acontecem as reações termonucleares, em que os átomos de hidrogênio sofrem fusão e dão origem aos átomos de hélio. Essa reação libera uma grande quantidade de energia na forma de calor, sendo responsável também pela emissão da luz característica das estrelas.
O motivo pelo qual as estrelas piscam e os planetas não
Por que as estrelas brilham?
O brilho das estrelas surge durante o processo de fusão do hidrogênio em hélio, que libera grandes quantidades de energia na forma de radiação eletromagnética.
O brilho intrínseco de uma estrela depende do tipo de estrela, da sua massa, e em que fase da sua "vida" ela está. Tudo isso afecta a temperatura da estrela, a sua luminosidade, e espectro de emissão.
Esse fenômeno tem a ver com o gás presente no núcleo das estrelas. Em uma agitação de gases quentes e frios, essa mistura acaba produzindo ondas. Algumas ficam dentro das estrelas, mas outras chegam à superfície, variando assim sua temperatura, e consequentemente, seu brilho.
Fazendo uma vez mais apelo a cálculos teóricos podemos saber que uma estrela com uma massa igual a metade do valor da massa do Sol terá um tempo de vida de 51 mil milhões de anos; uma estrela como o Sol poderá viver 10 mil milhões de anos ao passo que uma estrela com uma massa dez vezes superior à do Sol viverá apenas ...
A forma como o olho humano capta a luz da estrela faz com que tenhamos a impressão que a estrela está piscando, isto é, a intensidade da luz que chega aos nossos olhos varia muito rapidamente. A imagem de um planeta não é apenas um pontinho, mas um pequeno disco.
As estrelas piscam no céu noturno por causa de turbulências ocorridas na atmosfera, de uma forma simplista a imagem de uma estrela é basicamente um ponto de luz no céu. Quando há um desequilíbrio na atmosfera (agitação), a luz da estrela recebe um desvio para vários rumos diferentes.
Quando a temperatura é alta o suficiente, essa enorme bola de gás começa a emitir luz e o hidrogênio começa a queimar. Esse processo é chamado de fusão nuclear e libera muita energia. Essa sequência de fenômenos caracteriza o início da vida de uma estrela.
O que resta então é um núcleo ainda incandescente formado basicamente de carbono e oxigênio, que sem a pressão “para fora” das reações nucleares encolhe e se aquece ainda mais, resultando então nas pequenas e densas estrelas conhecidas anãs brancas que ainda brilham por bilhões de anos enquanto esfriam.
Estima-se que a nossa galáxia, a Via Láctea, possui de 200 a 400 bilhões de estrelas. As galáxias possuem em média centenas de bilhões de estrelas. E as estimativas também apontam para centenas de bilhões de galáxias no Universo. Isto resultaria na existência de mais de 10 sextilhões de estrelas.
Se o núcleo dessa estrela possuir entre 1,4 e 3 massas solares, o colapso continua até os elétrons e prótons se combinarem, formando nêutrons. Dessa forma, surgem as estrelas de nêutrons. Se a massa for maior que 3 massas solares, o núcleo da estrela colapsa completamente, até formar um buraco negro.
A maior parte das estrelas, cujas massas são de 0,5M☉ (metade da massa do Sol) até 2,5M☉, são compostas de hélio e hidrogênio, os elementos mais abundantes do Universo. Isso acontece, porque essas estrelas não têm gravidade nem temperaturas suficientemente altas para fundir elementos mais pesados.
São estrelas azuis de poderoso brilho, muito maiores que o Sol, e estão a cerca de 1500 anos-luz da Terra. Um conjunto de estrelas que traçam um desenho, como as Três Marias, é chamado pelos cientistas de asterismo.
Sol. Nosso astro-rei é a estrela que está mais perto da Terra. Ele fica a 150 milhões de quilômetros do planeta. Recentemente, a ciência aproximou-se do Sol de forma antes inimaginável, quase chegando a tocá-lo com a sonda polar Parker, da Nasa.
Qual é a diferença entre uma estrela e um planeta?
Uma diferença entre planeta e estrela é que as estrelas, que têm luz própria, são astros luminosos. Os planetas não têm luz própria, apenas refletem a luz recebida, portanto são astros iluminados.
Em astronomia, evolução estelar é a sequência de mudanças radicais que uma estrela sofre durante seu tempo de vida. Dependendo da massa da estrela, sua vida varia entre alguns milhões de anos (para as mais massivas) até trilhões de anos (para as menos massivas), o que é muito mais do que a idade do universo.
A luz das estrelas distantes demora milhares de anos para chegar até a Terra mas, ainda assim, qualquer astro que você enxerga a olho nu está perto demais para ter morrido. Os astros mais brilhantes ficam a míseros 500 anos-luz da Terra.
O brilho das estrelas é produzido por parte de sua energia, que se irradia pelo espaço sob a forma de luz. As estrelas não duram para sempre. Elas "nascem", evoluem e "morrem". Esse mesmo processo ocorre com o Sol, pois ele também é uma estrela.