Comissão aprova ampliação de prazo para renegociação de dívidas do Fies. A Comissão de Educação da Câmara dos Deputados aprovou proposta que permite aos estudantes inadimplentes com o Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) em 30 de dezembro de 2021 realizar a transação das dívidas até 31 de dezembro de 2024.
Entre as vagas oferecidas pelo Fies Social, houve 43.364 inscritos. No total, foram disponibilizadas 67.301 vagas em cursos de graduação de instituições privadas de ensino superior. Para o segundo semestre, a previsão é de 44.867 novas vagas.
Não é mais possível solicitar o perdão de dívida do FIES em 2025. Mas, para quem deseja a renegociação, é possível ficar atento aos programas sazonais oferecidos pelo governo que possibilitam a quitação da conta com diferentes condições.
A Lei 14.024/21 havia suspendido temporariamente as obrigações financeiras com o Fies durante o período de vigência do estado de calamidade pública causado pela pandemia, reconhecido pelo Decreto Legislativo 6/20. Câmara e Senado analisam propostas de anistia ou refinanciamento das dívidas do Fies.
O Fies funciona assim: ele financia uma parte do valor dos encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino que aderiram ao programa, de acordo com a renda familiar mensal bruta do estudante e do comprometimento dessa renda com o pagamento das mensalidades.
O FIES Vai Acabar? O Que Está Acontecendo com o Programa?
Quais são as novas regras do Fies?
Com as novas regras no Fies entrando em vigor, se o beneficiário estiver empregado assim que se formar no ensino superior, já começará a pagar de imediato as prestações. Caso o estudante não esteja inserido no mercado de trabalho, o financiamento estudantil será cobrado em prestações que equivalem ao pagamento mínimo.
Contudo, 100% de financiamento não é concedido. O MEC informou que, só em 2024, mais de 100 mil estudantes poderão ser beneficiados. Foi determinado ainda que pelo menos metade das vagas de cada processo seletivo seja direcionada para o Fies Social, que atende aos mais pobres.
Atualmente, a taxa de juros do Fies é zero, mas essa condição só começou a valer a partir de 2017. Quem assinou contrato antes dessa data, pegou uma taxa de juros de 3,4% a 6,2% ao ano. No entanto, o princípio da igualdade diz que todos os usuários do Fies devem ser tratados da mesma forma.
Estudantes com débitos vencidos e não pagos por mais de 360 dias, em 30 de junho de 2023, que não estão no CadÚnico e nem receberam o Auxílio Emergencial em 2021 terão desconto de até 77% do valor consolidado da dívida, inclusive principal, por meio da liquidação integral do saldo devedor em até 15 prestações mensais e ...
Quando um estudante não paga voluntariamente sua dívida do FIES, a instituição credora (geralmente a Caixa Econômica Federal, que representa o Governo Federal no programa) pode entrar com uma ação judicial para cobrança dos valores e executar a penhora.
Aos estudantes com débitos vencidos e não pagos havia mais de 360 dias em 30 de junho de 2023 será concedido desconto de até 99% do valor consolidado da dívida, no caso de inscritos no Cadastro Único (CadÚnico). Para os demais estudantes, os descontos podem chegar a 77%.
O fiador permanece atrelado ao contrato enquanto ele estiver ativo, e pode ser acionado em caso de inadimplência, onde terá que pagar um boleto do FIES com os valores que ficaram sem pagamento.
Carência: Nos 18 meses após a conclusão do curso, o estudante pagará, a cada três meses, o valor máximo de R$ 150,00. Amortização: Ao final da carência, o saldo devedor do estudante será dividido em até 12 anos [3 x 4 anos (período financiado do curso)].
Para zerar os juros do FIES, é importante entender o novo modelo de financiamento estudantil, que oferece essa possibilidade. O Novo FIES, criado pela lei nº 13.530/2017, divide o programa em modalidades, sendo a principal delas aquela que possibilita juros zero.
Para fazer a antecipação e pagamento das parcelas do Fies, o aluno deverá procurar uma agência do banco financiador, negociar e avaliar a possibilidade de descontos sobre os juros.
Se a renda da sua família, por pessoa, for de até 1,5 salário mínimo, não é necessário apresentar fiador. A taxa de juros será zero para todos os estudantes.
O estudante pode solicitar a renegociação de duas maneiras. No primeiro cenário, é possível solicitar um novo parcelamento e o saldo devedor total será redividido em 48 parcelas mensais. No segundo caso, é possível incluir os valores em atraso nas parcelas a vencer.
Como conseguir 90% de desconto no Fies? Inadimplentes do Fies que estejam inscritos no CadÚnico e tenham débitos vencidos e não pagos há mais de 360 dias (completados em 30 de junho de 2023), o desconto é de até 99% do valor consolidado da dívida e 100% dos juros e multas por atraso.
Como posso solicitar a revisão dos juros do meu FIES?
A fim de consolidar as normas relativas à taxa efetiva de juros para os contratos do FIES , foi editada a Resolução CMN nº 4.974 de 16/12/2021, a qual prevê taxa efetiva de juros para os contratos do FIES no importe de 3,40% para contratos celebrados de 1999 a junho de 2015 e de 6,50% para contratos celebrados de julho ...
Para contratos adimplentes desconto de 12% do saldo consolidado da dívida; O valor mínimo de cada prestação mensal deverá ser a partir de R$ 200,00 (duzentos reais), mesmo que o prazo máximo de parcelamento seja reduzido.
O Desenrola Fies, braço do programa Desenrola lançado pelo governo Lula em 2023, que oferece descontos especiais para quem não quitou o financiamento estudantil, encerrou 2024 com resultados expressivos.
O Fies financia todo o curso de Medicina? Para o Fies financiar todo o curso, seja de Medicina ou qualquer outro, é preciso que o candidato possua um financiamento integral, ou seja, de 100%. Caso o candidato possua um financiamento parcial (de 50%), apenas metade do valor total do curso será financiado.
Como ver o valor da dívida do FIES? Fazer a consulta do extrato e saldo devedor FIES é bastante simples: acesse o portal oficial do FIES e realize seu login. Na página que abrirá você pode consultar o extrato e também o saldo devedor.
Em caso de inadimplência durante o curso, o beneficiado pode perder o benefício e não conseguir se formar. No período de amortização, o estudante que deixar de pagar também perde o benefício e passa a ter uma dívida muito maior, fora dos moldes do programa.