Servidão: uma escravidão mais branda A servidão era transmitida dos pais para os filhos, assim como os títulos de nobreza também eram hereditários. Por sua vez, os nobres poderosos eram os chamados senhores feudais. Tinham esse nome em função do tipo de propriedade que possuíam, os feudos.
A servidão predominante na sociedade feudal era baseada nas relações entre camponeses (servos) e os proprietários de terras (senhor feudal). As principais características da servidão eram: os servos não podiam deixar o manso servil sem autorização do senhor (sem liberdade) e eram cobrados impostos dos servos.
A servidão era o status de muitos camponeses sob o feudalismo, especificamente relacionado ao manorialismo e sistemas similares. Era uma condição de servidão por dívida e servidão contratada com semelhanças e diferenças em relação à escravidão.
Os servos eram os responsáveis pela produção de riquezas no mundo feudal. Os camponeses eram os constituintes da base da sociedade feudal. Mesmo compondo a expressa maioria da população medieval, esses eram subordinados à autoridade dos grandes proprietários de terra pelo sistema de servidão.
São eles: a submissão a trabalhos forçados ou a jornadas exaustivas, a sujeição a condições degradantes de trabalho e a restrição de locomoção do trabalhador.
SERVIDÃO X ESCRAVIDÃO: QUAL A DIFERENÇA? - Ensino Fundamental (Conceitos Históricos)
Quem era o servo?
Os servos medievais (também conhecidos como vilões) eram trabalhadores não-livres que trabalhavam na terra de um proprietário (ou seu inquilino) em troca de proteção física e legal e o direito de trabalhar em um pedaço de terra separado para suas necessidades básicas.
Segundo a tradição feudal, o servo era obrigado a trabalhar determinados dias da semana nas terras de seu senhor ou realizando outros reparos e construções.
Os servos, por sua vez, correspondiam a maior classe do feudalismo. Era composta por escravos, vilõ e camponeses que eram obrigados a prestar serviços pesados. Assim, plantavam, colhiam, produziam azeite, vinho, pão, farinha, queijo, manteiga, caçavam, pescavam e ainda trabalhavam numa rudimentar indústria artesanal.
Qual era a diferença entre trabalho escravo e servil?
A principal diferença entre o servo e o escravo é justamente a questão da propriedade. Enquanto os escravos eram de seus senhores — e podiam, portanto, ser trocados ou vendidos em transações comerciais —, os servos não pertenciam a ninguém. A relação estabelecida, nesse caso, era a de dependência, não de propriedade.
A servidão é um instituto originário do Direito Romano, com características adotadas até hoje. Em análise etimológica, a palavra servidão vem de servus, pessoa sujeita à dominação de outra. Seja no caso das pessoas, seja no caso das coisas, a servidão ainda possui essa conotação: algo que se submete e algo que domina.
Os servos deviam pagar várias taxas e tributos aos senhores feudais, tais como: corveia (trabalho de 3 a 4 dias nas terras do senhor feudal), talha (metade da produção), banalidade (taxas pagas pela utilização do moinho e forno do senhor feudal). A economia feudal baseava-se principalmente na agricultura.
A servidão era uma espécie de escravidão mais branda, pois, ainda que os servos não fossem vendidos, estavam obrigados por toda a vida a entregarem produtos e prestarem serviços a seus senhores. Além disso, não eram proprietários das terras em que trabalhavam, pois estas lhes eram "emprestadas" pelos senhores.
A relação servil era composta de obrigações que deveriam ser pagas em forma de trabalho e bens. A corveia, sendo o servo livre deveria trabalhar alguns dias da semana gratuitamente para o seu senhor. A talha era a obrigação em entregar parte da produção agrícola ao seu senhor.
Que sistema foi caracterizado pelo trabalho servil?
Feudalismo. Feudalismo foi a forma de organização social e econômica, predominante no período medieval, baseada na agricultura, na mão de obra servil e no domínio dos senhores feudais.
Durante o feudalismo, a talha era um tributo que era pago pelos vassalos para o custeio da defesa do feudo. Consistia de parte da produção realizada na unidade agrícola (feudo). Era a porcentagem da produção obtida do trabalho no manso servil que era para o Senhor Feudal.
Tostão era uma moeda de 80 réis no período Colonial e Imperial. Nessas moedas não se via a "cara grande", mas apenas o brasão real ou imperial. Foram cunhados tostões (80 réis) em prata de 1695 a 1833, em cobre somente a partir de 1811, sendo mais comuns apenas a partir de 1818.
GABARITO A: A corveia era uma obrigação feudal em que o servo era obrigado a trabalhar de três a quatro dias nas terras do nobre proprietário de terras.
1. Tostão de pedro. Havia a mão-morta, que era uma espécie de taxa que o servo devia pagar ao senhor feudal para permanecer no feudo quando o pai morria. Havia também o Tostão de Pedro (10% da produção), que o servo devia pagar à Igreja de sua região.
Manso servil: onde se localizavam as terras utilizadas pelos servos (parte dessa produção também ia para os senhores); Manso comunal: constituído pelas terras comuns que abrigavam as ferramentas utilizadas para a produção.
(Lucas 17:7) Nos dias de Jesus, os servos eram propriedade de mestres e mais semelhantes a escravos do que a empregados. Eram legalmente obrigados a fazer qualquer coisa de que o mestre precisasse, como plantar, cuidar das ovelhas, ou preparar e servir refeições.
Em Mateus 20:26-28, Jesus ensina: “Não será assim entre vós; mas todo aquele que quiser entre vós fazer-se grande seja vosso serviçal; E qualquer que entre vós quiser ser o primeiro, seja vosso servo; Bem como o Filho do homem não veio para ser servido, mas para servir, e para dar a sua vida em resgate de muitos.” A ...
Dízimo significa a décima parte de algo, paga voluntariamente ou através de taxa ou imposto, normalmente para ajudar organizações religiosas judaicas e algumas denominações cristãs.