O que Einstein disse a Oppenheimer no final do filme?
"Se eu soubesse que os alemães falhariam na construção da bomba atômica, não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora” é uma das frases mais impactantes ditas pelo físico alemão Albert Einstein após seu apoio ao Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer.
Eu cometi um grande erro na vida. Se eu soubesse que os alemães não conseguiriam produzir uma bomba atômica, eu não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora. A frase aparece nos primeiros minutos do docudrama, e serve como catalisadora para o porvir da narrativa.
Evidências mostram que Robert Oppenheimer, protagonista do filme, e o popular físico teórico já foram amigos durante a década de 1950. Possivelmente, os dois já tenham compartilhado ideias sobre as bombas atômicas que — querendo ou não — ajudaram a criar.
Oppenheimer também disse que não imaginava, até aquele momento, um caminho diferente durante o conflito mundial. O fim da guerra por este meio, certamente cruel, não foi empreendido levianamente", afirmou ele. "Mas não estou, até hoje, confiante de que um caminho melhor estivesse aberto".
“Agora eu me tornei a morte, a destruidora de mundos.” A citação mais famosa do físico foi ao ar oficialmente 20 anos após os ataques em Hiroshima e Nagasaki, durante o documentário “A Decisão de Soltar a Bomba” da NBC News em 1965.
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O que Einstein disse a Oppenheimer no final do filme "Oppenheimer"?
"Se eu soubesse que os alemães falhariam na construção da bomba atômica, não teria participado da abertura dessa caixa de Pandora” é uma das frases mais impactantes ditas pelo físico alemão Albert Einstein após seu apoio ao Projeto Manhattan, liderado por J. Robert Oppenheimer.
"Agora eu sou a morte, a destruidora de mundos." A frase foi escrita há 2.500 anos e vem do "Mahabharata", poema épico da Índia. Mas ela é associada nos dias de hoje a um evento mais recente da história do mundo, tão destrutivo quanto o seu enunciado: a bomba atômica. Em especial a seu criador, o físico J.
Na noite do bombardeio de Hiroshima, Oppenheimer foi aplaudido por uma multidão de colegas cientistas em Los Alamos e declarou que seu único arrependimento era o fato de a bomba não ter sido concluída a tempo de ser usada contra a Alemanha.
Hoje o Laboratório Nacional de Los Alamos ainda serve como centro de estudos da Administração Nacional de Segurança Nuclear, entretanto, os mais curiosos podem visitar algumas das dependências da cidade que uma vez foi secreta, explica o House Beautiful.
Robert Oppenheimer é muito provavelmente um agente da União Soviética". Segundo os jornalistas e historiadores Kai Bird e Martin J. Sherwin, Strauss e Borden colaboraram secretamente para fazer essa acusação.
Um dos acusados de Oppenheimer é o seu colega Teller, o descobridor da bomba de hidrogênio, que alega não entender com clareza as atitudes do pai da bomba atômica, julgando a sua conduta “confusa e complicada”. E Oppenheimer foi condenado porque um outro cientista não conseguia entende-lo.
O consenso parece ser o de que Oppenheimer tinha capacidade intelectual de sobra para levar um Nobel para casa, mas suas realizações como cientista não ficaram à altura dessa possibilidade –por pouco.
Após a morte de seu pai, Peter estabeleceu-se permanentemente no norte do Novo México, residindo na fazenda Perro Caliente, que seu pai havia adquirido anos antes. Segundo o Today, Peter ainda mora no Novo México e atua como carpinteiro.
Mas o próprio Oppenheimer se referiu em 1965 a alegações de que Einstein havia de alguma forma participado da criação daquela arma de destruição em massa. "As alegações de que ele trabalhou na criação da bomba atômica eram, na minha opinião, falsas", disse ele na conferência de Paris naquele ano.
Antes de começar a trabalhar como professor em Berkeley, Oppenheimer foi diagnosticado com um caso leve de tuberculose e passou algumas semanas com seu irmão Frank em um rancho em Novo México, que ele alugou e posteriormente chegou a adquiri-lo.
A pequena cidade de Los Alamos, no Novo México, é a sede do Los Alamos National Laboratory, onde físicos criaram a primeira bomba nuclear do mundo. Muitos moradores da região trabalham nas instalações de pesquisas nucleares.
Quantas pessoas morreram no teste da bomba atômica?
Eram 11h02 de 9 de agosto de 1945. Tudo em uma área de 3 por 5 km foi destruído, Perto de 35 mil pessoas morreram na hora, e mais de 100 mil, nos anos seguintes, vítimas da radiação.
Morte. Fumante inveterado, o físico apresentou diversos problemas de tuberculose ao longo da vida. Morreu em 18 de fevereiro 1967, vítima de um câncer de garganta. Outros detalhes da vida e da história de Julius Robert Oppenheimer podem ser conferidos no site do Estadão.
Em "Oppenheimer", por exemplo, na cena que marca o discurso do físico após a explosão da bomba de Hiroshima e Nagazaki, há um erro nas bandeiras dos Estados Unidos presentes nas tomadas. Por lá, aparece a bandeira tradicional dos EUA, composta por 50 estrelas — cada uma representando um estado.
De fato, Einstein era pacifista declarado e sempre se distanciou do projeto Manhattan. Ele sempre insistia que sua participação na liberação da energia atômica foi "muito indireta". Se houve um instigador, foi Leo Szilard (1898-1964), ex-aluno de Einstein.
Oppenheimer perdeu sua licença para trabalhar como cientista em programas governamentais e foi acusado publicamente de deslealdade aos Estados Unidos, sendo tachado como um risco à segurança norte-americana por sua proximidade com os ideais comunistas. Ele foi inocentado, mas sofreu as consequências da acusação.
Hiroshima foi escolhida como alvo devido à sua importância militar. Alguns dias depois, Nagasaki foi bombardeada. Os EUA continuam sendo o único país a ter usado armas nucleares.
Fumante inveterado desde a adolescência, Oppenheimer sofreu episódios de tuberculose ao longo da vida. Ele morreu de câncer da garganta em 1967, com 62 anos de idade. Em um raro momento de simplicidade, dois anos antes da morte, o físico traçou uma distinção entre a prática da ciência e a poesia.